Citação :

Há pelo menos uma década, eventos de mangá e animê saíram do gueto dos fãs e atraem multidões animadas. Não sou frequentador de eventos e só vou quando convidado a fazer algo, como uma palestra, workshop ou participar de uma mesa-redonda. Mas é inevitável notar um dado interessante, que revela uma distorção na mentalidade do público e de organizadores.

A realidade é que, num evento de mangá e animê, os astros não são pessoas que trabalham com mangá e animê. São cantores de anime songs e cosplayers (pessoas que se fantasiam e interpretam personagens). Poucos profissionais japoneses da área de animação e quadrinhos já vieram ao Brasil (e sempre por instituições como a Fundação Japão, sem fins lucrativos), mas isso é parte falta de interesse de organizadores, que vêem o que realmente atrai multidões e precisam planejar bem o seu investimento. Entre uma palestra com o criador de Naruto e um concurso de cosplayers de Naruto, temo que a primeira opção seria humilhada pelo público em termos de audiência. Acho importante que os eventos se preocupem em oferecer conteúdo ao público, mas lamento que esse conteúdo atraia somente dezenas ou uma centena de pessoas num evento para milhares de fãs.

Animada multidão que lotou o evento SANA 9,
em Fortaleza (CE), em julho de 2009
Eventos devem ser divertidos e festivos e, por isso, acho legal encerrar cada dia de um evento com um show de anime songs. Se for com cantores originais, perfeito. Também gosto de ver dubladores fazendo suas vozes ao vivo, pois é uma profissão que tem grandes artistas que ficam escondidos, sem aparecer. Mas um evento temático não pode se prender somente ao lado festivo. Apresentar novidades, debater o gênero e conhecer e debater com os profissionais que criam os personagens que movem essa indústria pop deveria ter um destaque ainda maior. O mais perto que já vi chegar foi receber no Brasil atores de seriados tokusatsu, um assunto que certamente está dentro do escopo de um evento de cultura pop japonesa. Entrevistei em 2003, no primeiro Anime Friends, o ator Hiroshi Watari (Boomerman, Sharivan e Spielvan), que brindou o público com saborosas histórias de bastidores. Mas isso foi exceção, não regra. E ainda não vi nenhum autor japonês de mangá ou animê vindo ao Brasil para um grande evento, somente palestras para públicos bem restritos, como as visitas de Megumu Ishiguro (produtor de Pokémon) a convite da Fundação Japão.

Com todo o respeito aos cosplayers - e tenho vários amigos que o são - acho uma inversão de valores que se ache mais importante ver pessoas fantasiadas de personagens do que ver criadores de personagens. É como dar mais importância ao fã do que ao ídolo. Sei que os autores de mangá no Japão são pessoas muito ocupadas, mas já vi matérias sobre convenções na Europa que levam sim desenhistas de mangá de renome. O evento gira em torno da presença deles e da discussão em torno de suas obras. Cosplayers e as bandas de anime songs são a cereja do bolo, não o recheio principal e motivo do evento acontecer.

Já vi grandes nomes brasileiros da área do mangá e HQ circulando anonimamente em eventos, tomando cuidado para não serem empurrados pelo povo que corre pra tirar foto ao lado de cosplayers. E normalmente, palestras e mesas-redondas com autores e pesquisadores brasileiros atraem muito menos gente do que um desfile de cosplay. Não deveria ser assim. Ou não deveria ser só assim, se houvesse uma valorização maior da cultura.
É ótimo que eventos de cultura pop japonesa tenham vencido a barreira dos fãs e atraiam cada vez mais gente. Mas eu gostaria que isso fosse acompanhado de mais conteúdo, e não apenas festa.


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O blog Maximum Cosmo fez em junho uma matéria sobre um evento francês recheado de nomes importantes do mangá. Um dia, espero que os eventos daqui tenham esse nível de valorização cultural.

http://nagado.blogspot.com/2010/09/o-que-deveria-importar-num-evento-de.html

Até que ele ta certo nessa.

Pode estar certo, mas tudo é lindo e maravilhoso no campo das ideias.
No dia que uma dessas organizadoras de eventos priorizar autores (sejam nacionais ou japas), será o mesmo que anunciar falência.

O público-alvo não tá nem ai pra anime e mangá, mesmo.
O que interessa é o de sempre: desfilar com roupa esquisita pra chamar a atenção; os shows pra poder fingir que sabe cantar em japonês; gastar dinheiro com acessórios inúteis, pra dizer que é fanboy de alguma coisa, entre outras bizarrices.

Alguém tem algum palpite do pq isso ocorrer?? Hmm.. Apenas egos inflamados, ou algo mais??
Eu conheço uma moça (quase na casa dos 30, mas parece uma adolescente), que desenha pra caraleo. Mas abriu mão da produção própria em nome do cospréi.

Gatinha até!
Ela gasta uma fábula comprando tecidos e acessórios (como perucas japonesas importadas, beeem caras). Só pra se sentir a rainha dos otacus... poutz.

Demorou pra arrumar uma forma de ganhar dinheiro encima desse povo.

Mohamed escreveu:

Demorou pra arrumar uma forma de ganhar dinheiro encima desse povo.

É, ela também produz fantasias por encomenda.. Deve dar uns trocados pra ela.. Que são revertidos pra mais tranqueiras e perucas!!

Samsoshe escreveu:

Mohamed escreveu:

Demorou pra arrumar uma forma de ganhar dinheiro encima desse povo.

É, ela também produz fantasias por encomenda.. Deve dar uns trocados pra ela.. Que são revertidos pra mais tranqueiras e perucas!!

Eu me referia a mim mesmo, ou a gente!

Eu fico vendo isso e acho que é um mercado muito bom e praticamente inexplorado.
São consumidores com grana e apaixonados. É o consumior que todo mundo quer ter.

Samsoshe escreveu:

Eu conheço uma moça (quase na casa dos 30, mas parece uma adolescente), que desenha pra caraleo. Mas abriu mão da produção própria em nome do cospréi.

Gatinha até!

Então manda o MSN e o orkut dela por MP pra mim, por favor? Bom que eu tenho um motivo pra voltar pra favela virtual

Wagner escreveu:

O público-alvo não tá nem ai pra anime e mangá, mesmo.
O que interessa é o de sempre: desfilar com roupa esquisita pra chamar a atenção; os shows pra poder fingir que sabe cantar em japonês; gastar dinheiro com acessórios inúteis, pra dizer que é fanboy de alguma coisa, entre outras bizarrices.

Eu até falei disso no velho Papo-Reto... cosplayer quer é chamar a atenção, brincar e lavar o ego, principalmente as meninas, que vão com as fantasias provocantes, com collant enfiado no cu, NO CU, só pra de noite os contatos masculinos dela se multiplicarem.
Apesar deles não estarem tão ligados em anime e mangá na hora, eles consomem isso. PRA CARALHO. Então, acabam que seriam públicos-alvos perfeitos para fanzineiros que quisessem se profissionalizar... se tivéssemos um mercado melhor pra isso, lógico.

Tô quase fazendo umas bandanas de Naruto artesanais pra vender nesses eventos.

Mohamed escreveu:

Tô quase fazendo umas bandanas de Naruto artesanais pra vender nesses eventos.

Se tiver uma qualidade razoável, vende. E bastante.
E nem precisa entrar nessas pohha: vende nos arredores, no melhor estilo cambista, e seja feliz!

Infelizmente, ou não, essas coisas vendem sim. Aproveite que Naruto ainda não acabou (apesar de que houve épocas que a fissura era maior).
Aliás, até boton de qualquer merda vende. Na última vez que fui num evento, foi com uma guria, devia ter sido a primeira vez... Ela gastou horrores, comprou uns 5 desses, a no mínimo R$ 1,00 cada. Mais uma camiseta de 15 ou 20 paus. Enfim, se emocionou com os estandes.

Uma ideia que tive foi de importar Action Figures daqui, montá-las e vender prontas, mesmo. É só eu ter como começar a comprar, que a coisa vai.

Fábio Leite escreveu:

Então manda o MSN e o orkut dela por MP pra mim, por favor? Bom que eu tenho um motivo pra voltar pra favela virtual

Hehehe, rapaiz eu nem tenho mais o msn dela e orkut nem eu tenho faz tempo.. mas tenta o contato pelo fotolog dela: http://www.fotolog.com.br/annrose

O chato do cosplay é que: eles consomem?
Sim, e muito!
Mas consumiriam alguma coisa que seja de produção nacional? Não creio.
Tá certo que são pouquissimas (e bota pouco nisso) revistas e fanzines nacionais que merecem ser consumidos mesmo... mas me parece que esse povo quer coisas niponicas mesmo, tipo bleach, naruto, one piece, e qalquer série que esteja na moda... ou que renda uma fantasia que chame a atenção.. ou sei lá

Bom, mas realmente, dá pra ganhar uma grana vendendo bandanas de naruto pra eles!!

Pior que conheço o raro tipo de cosplayer que tá no evento apenas por pura farra e aposto que curtiriam assistir uma mesa redonda com autores de mangá e anime.

Pena que os eventos não são feito para eles, mas sim pros bitolados.

Samsoshe escreveu:

Fábio Leite escreveu:

Então manda o MSN e o orkut dela por MP pra mim, por favor? Bom que eu tenho um motivo pra voltar pra favela virtual

Hehehe, rapaiz eu nem tenho mais o msn dela e orkut nem eu tenho faz tempo.. mas tenta o contato pelo fotolog dela: http://www.fotolog.com.br/annrose

Obrigado, seu Sam! :D

Samsoshe escreveu:

O chato do cosplay é que: eles consomem?
Sim, e muito!
Mas consumiriam alguma coisa que seja de produção nacional? Não creio.

Pq não? Na época que o Holy Avenger do Cassarão tava em alta, eles se entusiasmavam pra fazer cosplay e pra comprar/comentar o quadrinho. Conheci DÚZIAS de otakus (eu, inclusive, na época) que comprariam produtos licenciados (camisas, buttons, garage kits, camisinha, caralho a 4) se tivessem.
O Cassarola que bobeou na hora de explorar os personagens comercialmente e não fez porra nenhuma além do quadrinho e uma meia-dúzia de garage kits da Niele pra colecionador retarded. Se ele tivesse feito bonequinhos, camisetas e tudo, ia vender, e não ia ser pouco.

Mas agora a moda passou e foda-se. Ou seja, o problema, como sempre, não é ser nacional: é ser BOM e atingir o público alvo.

Fábio Leite escreveu:

Pq não? Na época que o Holy Avenger do Cassarão tava em alta, eles se entusiasmavam pra fazer cosplay e pra comprar/comentar o quadrinho. Conheci DÚZIAS de otakus (eu, inclusive, na época) que comprariam produtos licenciados (camisas, buttons, garage kits, camisinha, caralho a 4) se tivessem.
O Cassarola que bobeou na hora de explorar os personagens comercialmente e não fez porra nenhuma além do quadrinho e uma meia-dúzia de garage kits da Niele pra colecionador retarded. Se ele tivesse feito bonequinhos, camisetas e tudo, ia vender, e não ia ser pouco.

Mas agora a moda passou e foda-se. Ou seja, o problema, como sempre, não é ser nacional: é ser BOM e atingir o público alvo.

Verdade!! Eu casco o bico de ver como um cara tão "autosuficiente" e pedante como o Cassaro não ter levado o próprio trabalho para um nivel acima do fanboysismo. Eu diria que ele teve sorte, MUITA sorte!! Mas deu com os burros n'água.. Pena.

Bom, eu me pergunto se ele realmente acertou o público alvo, ou foi uma simples questão de falta de opção.
É como o BK já falou algumas vezes: na época não haviam tantos mangás licenciados como é hj, e o povo não tinha lá muita opção..
Há 10, 12 anos não havia tanto acesso a internet, tampouco a de alta velocidade. Fanssuber era na base do vhs, etc..
A galera não sabia muito do que havia no mundo. O grande público conhecia cavaleiros, e quiçá dragon ball, e o cassaro não previu que a sua criação ia afundar conforme o mundo caminha pra frente..

Uma coisa que ninguém fala do Cassaro é que o público dele não eram os otakus.
O público do cassaro sempre foi o pessoal do RPG.
Ele respondia cartas e escrevia matérias na revista Dragão Brasil.
Revista essa que divulgava suas charges em parceria com outra pessoa e fez muita divulgação da HQ.

Muita gente que consumiu Holly Avenger nem sabia o que era mangá.
O note da série era fantasia medieval.

Eventos de animê.

Para o não fã, evento de animê, evento de RPG, feira de quadrinhos; é tudo a mesma merda. É evento de nerd.
E as pessoas mais convencionais acham legal. Levam a família. É como um domingo no parque. Conhecem uma cultura ou hobby alternativo, vêem pessoas estranhas e conseguem assunto pra uma semana com seus amigos igualmente convencionais.

Quem nunca viu uma tiazinha meio perdida ou uma vovó sorridente num evento desses?

Conforme esses eventos vão ganhando uma divulgação mais popular e não somente nos nichos fechados dos fãs, mais pessoas "normais", "civis" (odeio quem chama os outros assim) vão frequentar cada vez mais.

Esse consumidor é mais exigente, justamente por não ser fã.
Fã aceita qualquer merda. Confunde precariedade com independência.

A Comic Com seria mais um evento de nerd se não tivesse cobertura da mídia.
Por causa da exposição da mídia, as editoras investem cada vez mais.
Mas tá na mídia porque é uma coisa que interessa a todo mundo. Não só o fã gordinho. É bonito, é colorido, é cheio de "estrelas".

Resumindo, os eventos souberem atrair a presença do público não aficcionado, e sobreviverem a isso, esses sim, serão lucrativos.
Se o intento do evento não é ser lucrativo, então o idealizador deveria ir brincar com figuras de ação e não se meter em coisa de adultos.
Se o evento não for lucrativo, não vai conseguir parcerias nem apoio, nem porra nenhuma.
Porque ninguém tá aqui pra perder tempo. Só os trouxas.
O negócio é ganhar dinheiro.

Mohamed escreveu:

Uma coisa que ninguém fala do Cassaro é que o público dele não eram os otakus.
O público do cassaro sempre foi o pessoal do RPG.
Ele respondia cartas e escrevia matérias na revista Dragão Brasil.
Revista essa que divulgava suas charges em parceria com outra pessoa e fez muita divulgação da HQ.

Muita gente que consumiu Holly Avenger nem sabia o que era mangá.
O note da série era fantasia medieval.

Já aí eu não tenho muita certeza.. Uma vez que ele botou justamente a Erica Awano pra desenhar, que já era um tanto conhecida pelos otakus devido à animax e era notória pelo seu traço nipônico... Sei não..

Na época o Cassarola tinha na manga ótimos artistas que desenhavam de maneira mais academica, como o Andre Vazzios e o Evandro Gregório ( que hoje desenha pra marvel, dark horse, etc..)
Se ele não quisesse atingir a fatia de fãs de mangá, poderia ter jogado qquer um desses dois pra desenhar, que diga-se de passagem, eram bem mais experientes e competentes que a Erica, além de serem mais queridos pela parcela de jogadores de RPG.

Samsoshe escreveu:

Se ele não quisesse atingir a fatia de fãs de mangá, poderia ter jogado qquer um desses dois pra desenhar, que diga-se de passagem, eram bem mais experientes e competentes que a Erica, além de serem mais queridos pela parcela de jogadores de RPG.

Acertou no ponto. A escolha da Érica é a prova CABAL de que o Cassaro quis o público que curtia ANIMES, MANGÁS e também RPG.

O triste é ver que ele realmente fez um zine de luxo e deixou as oportunidades de ampliar a franquia escorrerem pelos dedos.

E não acho que ele sofreria tanto assim com os mangás concorrentes não, galera. Não se tivesse feito tudo direitinho e explorado mais o público.

As charges da Dragão Brasil já tinham esse estilo mangá muito antes da série em quadrinhos.
Os personagens de Holly Avenger estrearam em matérias da revista Dragão Brasil, mas muito provavelmente foram criados em mesa de RPG.

Claro que o Cassaro queria pegar uma fatia do mercado de mangá mesmo, mas de mangá, tinha somente a estética dos personagens.
Nunca passou na minha cabeça que alguém podia achar que Holly Avenger era mangá...

Será que a Érica foi escolha mesmo? Eu já acho que ela era a única disponível e que topou fazer uma paródia de D&D.

Fábio Leite escreveu:

O triste é ver que ele realmente fez um zine de luxo e deixou as oportunidades de ampliar a franquia escorrerem pelos dedos.

E não acho que ele sofreria tanto assim com os mangás concorrentes não, galera. Não se tivesse feito tudo direitinho e explorado mais o público.

É, se ele tivesse feito um trabalho mais interessante, um trabalho BOM MESMO, a concorrência com os mangás recém-chegados só iria fortalecê-lo, maaaas... deu no que deu.
Poutz, se o Cassarola é intragável hj, imagino como ele seria se fosse bem sucedido!

Mohamed escreveu:

Será que a Érica foi escolha mesmo? Eu já acho que ela era a única disponível e que topou fazer uma paródia de D&D.

Ahhh, foi sim!! Eu lia a Dragão Barril com certa frequência na época, e o Cassarola era um dos editores (junto com o Trevisan, outro mala blasé, e o Saladino q era mais sossegado) Eles montaram juntos o universo de tormenta que é onde o HA se passa.

Muitos desenhistas regulares (e eram muitos mesmo!) da Dragão Brasil deram sua "contribuição" para o desenvolvimento daquilo que seria a HA.
Entre eles o Evandro Gregorio (Dragonesa), Vazzios (Lua dos dragões), Alex Sunders (Godless), Edu Francisco (Victory).. Eles tinham uma mão de obra abundante, no estilo que quisessem..

Caraco, e os malditos não fizeram nada que prosperasse por no mínimo 5 anos...

Essa Érica Awano é só um traço bonito para PERSONAGENS, o resto a tia derrapa feio, visto que vcs falam que ela nem desenha cenário.

Com relação a eventos de anime, é aquilo.
Primeiro o local já é errado, deveria ser num Centro de Convenções tipo a Fiergs aqui no Sul ou a FIESP aí em Sampa.
Colégio e Universidade é foda.
Segundo, a parte trabalhista dos Staffs, os caras não recebem nem um salário minimo pelo dia prestado, é sanduba - refrigereco - e quando muito bate papo ali com os cantores, celebridades e dubladores, parte mais VIP mesmo., e todo mundo otaku reclamando em cima deles mimimi
Terceiro é na maioria das vezes falta de alvará, é tudo na base da politicagem mesmo
Vejam que o japa pintudão aí que organiza o maior evento de animes da America Latina, tem politico como padrinho de casamento! E o cara é deputado FEDERAL
E ultimo é a velha pirataria, enquanto lá nos EUA os caras fazem com os nerds bocós comprem o original, gibi mangá game, etc aqui é na base das lojinhas com tudo fansubado.

Na boa, vai quem quer, mas sou mais pegar a grana, fazer um saldão de mangá na lojinha aqui perto de casa e levar a madame pro cinema, como fizemos pra ver Avatar.
Doque aguentar um bando de maluco bichona, cosplayers de araque e financiar pirateiro safado?

Vai ver se o Salão de Barcelona,a Comic Con ou o San Diego, E3 tem disso???
Lá são PROFISSIONAIS, aqui são AMADORES ESCRAVIZADOS.
Simples

@ Milagros: *aplaude*

É isso. Menos amadorismo.
10 anos nas costas com esses eventos e é tudo amador!
Putamerda...
PUTAMERDA, MEU!

Engraçado que, lááá quando eu era OTACÚ e comecei a frequentar esses eventos, por volta de 2001, eu tinha a esperança de que eles se profissionalizariam e virariam uma espécie de "Comiketo" (aquele mercadão japonês de zineiros que querem ser profissas, visitado por editores e tudo o mais) brasileiro. Holy Avenger tava bombando, os mangás entrando no mercado, muitos desenhistas foda surgindo nesse meio. Tinha certa efervescência criativa, e os cosplayers eram mais a "cereja do bolo", curtição e desculpa pra você ver garotas de collant e biquini.

O que aconteceu, depois de quase 10 anos? O que se "profissionalizou" foi justamente o cosplay, com concursos e o escambau, fora a guerra de egos e gente de brigas e mimimi pra sustentar um HOBBY........ enquanto zineiros TALENTOSOS (não tô falando dos punheteiros!!!!), que num mercado mais maduro estariam garantidos como ilustradores/quadrinistas/roteiristas, hoje debandaram pra outras áras... ou saíram do país.

Isso é muito triste.

Uma dúvida me ocorreu:
Na época q o HA estava no auge, rolou um boato que o Cassaro tentou passar a cassaRÔLA dele na Erica e ela, sempre na esquiva de relacionamentos, deu um balão no rapazola... Procede??