@ Dr. John: Então, o domínio é dele. Só precisaria montar um site novo, subir pro site os flash antigos, se a Panini e JBC não ligarem, scan das revistas antigas e tava bom. O Yabu poderia até voltar a fazer histórias em formato de webcomic, dar um fim digno pra webcomic e pra impressa.
E sem precisar tirar grana de ninguém. Só que isso é Brasil né? =(


@ Quiof: Yabu comentou algo na casa de 40 Reais por cada álbum.
Cara, muito caro. Mas sendo que o Catarro mete 60 pilas no novo encadernado de Holy Avenger porque o Yabu não faria algo parecido?

@ Quiof: Ah sim! O Yabu tem uma lista de contatos interessante no meio, creio que cada volume vá ter artes diferentes, estilo os álbuns do MAUricio de $ou$a.

The Fool escreveu:

@ Dr. John: Então, o domínio é dele. Só precisaria montar um site novo, subir pro site os flash antigos, se a Panini e JBC não ligarem, scan das revistas antigas e tava bom. O Yabu poderia até voltar a fazer histórias em formato de webcomic, dar um fim digno pra webcomic e pra impressa.
E sem precisar tirar grana de ninguém. Só que isso é Brasil né? =(

Seria mais honesto, mas o cara quer usar os fãs como massa de manobra. Tá explicado.

@ Dr. John: Veja bem, ele sabe que tem gente que o acompanha. Ele sabe que ele não é mal visto na internet e fora dela. Ele sabe que o pessoal tem grana e podem gastar.
Porquê não usa-los?
Dá nisso.
Aguardemos para breve Emir Ribeiro aparecendo no Catarse para financiar mais volumes comemorativos de Velta.
Velho, tudo velho.
Tudo ultrapassado.
Bah!

The Fool escreveu:

@ Dr. John: Veja bem, ele sabe que tem gente que o acompanha. Ele sabe que ele não é mal visto na internet e fora dela. Ele sabe que o pessoal tem grana e podem gastar.
Porquê não usa-los?

Essa é a grande questão. Acho que o Yabu e quem o aconselhou estão certos.
Ele tem perfil exato para levantar o investimento.
Pode ser que planeje usar o álbum como portfólio, pra criar interesse em outras mídias.
Combo que nasceu na web e migrou pras bancas não funfou mais.
Princesas nasceu direto nas livrarias e alcançou a animação.

Pode ser como o torcedor supersticioso que quer sentar na mesma poltrona,usar a mesma camiseta pra ver se o time ganha novamente,ou talvez, e mais provável,o Yabu tenha sacado um caminho das pedras aí.
O que até faz sentido, pois tem tanto projeto na internet voltado pra galerinha que tudo fica meio perdido, enquanto desfilar com um álbum embaixo do sovaco sempre rende mais presença.

E o Yabu não tá encostando um rifle no crânio de ninguém pra fazer isso, então acho algo exagerado catalogar o povo como massa de manobra.
Também achei alguns valores meio mal colocados , como as cotas de 10 pilas sem nem direito a edição virtual(que cairá na web na primeira garrafa de rum )
Mas acho que foi um valor chutado ,só um chamariz, já que ele tava mirando mesmo nos investimentos mais altos
(Se 50% das 40 pilas viessem dos investidores de dé- reau, metade do livro seriam listas de agradecimentos )

Mas não são valores extorsivos,(mas um tanto caros) desde que se tenha em mente o do que se trata estes sites de financiamento.
Não estão lá o cara que quer pura e simplesmente comprar gibi na banca, pois a banca tá logo ali na esquina, não requer cadastro, cartão de crédito, espera de meses ...etc.
Muitos que ali investem também possuem seus projetos ali, no melhor esquema :" uma mão lava a outra".( o próprio Yabu investiu em projetos ali)
Outros fazem parte do "networking", rede social ou patota do criador. (E a tchurma do Yabu deve ser grande)
Outra parte é a galera de fãs . E quanto custa para um fã ter um desenho do Yabu por 40 pilas a mais numa das cotas ?

Yabu pode não ser Alex Ross, mas pro fã do Combo-R pode ser uma boa por duas razões :
1ª - Amanhã vai que o Yabu se torne o novo Maurício, ou seja atingido por um asteroide, o que valorizará a arte original

2ª - Nem fudendo você conseguirá comprar um original autografado do Alex Ross por menos de 10 dólares

O carinha que você disse que foi inspirado pela empreitada do Yabu com Combo pode ficar interessado em ver seu nome impresso no livro.
É velharia ? É oportunismo ? E dai?
Fiz um teste que pode ser feito por qualquer um na poltrona de casa.
Substitua Combo por algum gibi/personagem que você já tenha curtido muito , mas que acabou cancelado por alguma razão.

No meu caso substitui o Combo pela revista dos trapalhões da época do Ely Barbosa.

Não precisava nem ser um álbum de luxo, mas mesmo sendo o gibizinho vagabundo de sempre,
mas se tivesse um projeto no Catarse pra trazê-lo de volta , com as mesmas cotas e prêmios, eu só teria uma coisa a dizer :

Spoiler:

Pena que esse projeto dos Trapas envolveria não só muitas negociações e egos mas também algumas ressurreições, inclusive a do Ely, então fica difíciiisss

The Fool escreveu:

Dá nisso.
Aguardemos para breve Emir Ribeiro aparecendo no Catarse para financiar mais volumes comemorativos de Velta.
Velho, tudo velho.
Tudo ultrapassado.
Bah!

Se o Combo já passou da época, se o Yabu não conseguirá tirar algo novo ou que sacie a mania nostálgica da galera, só o mercado irá dizer.

@ Dr-Peste: Clock-up: Um fórum de pessoas sinceras! Eu acho que se tivesse alguma coisa que me interessasse no Catarse, por mais errado que fosse, eu a apoiaria. ._. Pontuou bem as questões Doutor.

eu conheci CR só no impresso e depois fui ver a webcomics, não curti nenhum dos dois, achei tão fraco quanto Holy Avenger, não estou questionando o cara voltar com esses álbuns, ele tem uma base de fãs, erro dele foi não ter investido em licenciamento deles, quando eu vi os cadernos Mangalix, na hora lembrei do Yabu:
o que não me convence é a JBC estar na parada e ele ficar empurrando encalhes, já que é considerado um escritor de sucesso.

Quiof escreveu:

eu conheci CR só no impresso e depois fui ver a webcomics, não curti nenhum dos dois, achei tão fraco quanto Holy Avenger, não estou questionando o cara voltar com esses álbuns, ele tem uma base de fãs, erro dele foi não ter investido em licenciamento deles

Pois é , um dos problemas do pioneirismo é este aí . Você até chega primeiro nos lances, mas não necessariamente chega bem.
As vezes se catapulta com tudo batendo o nariz na parede, sendo que a porta pode estar logo alí do lado.

Pelo bonequinho tosco o Yabu até tentou se aventurar na coisa, mas sacumé...
Na época do webcomic dos Combo bombando ninguém ainda estava muito certo do que exatamente queria dizer os pageviews em termo de marketing e nem o adsense da google existia.
Na verdade até hoje é um troço complicado.

Com o Yabu ainda newbie nestas paradas de licenças/contratos e gerências e sendo Combo o projeto que naufragou duas vezes fora do mundo virtual, a coisa devia ser difícil.
Com Princesas o Yabu deve ter se escolado, feito contatos e aprendido certas mumunhas que antes nem sonhava existirem.
E verdade seja dita, se ele consegue emplacar um esquema parecido agora com o Combo, vai ficar bonito na foto.

Pois irá ampliar muito o leque da faixa etária no que tange à venda de tranqueirinhas.

Quiof escreveu:

o que não me convence é a JBC estar na parada e ele ficar empurrando encalhes, já que é considerado um escritor de sucesso.

A JBC só está sendo coerente com a própria razão social da empresa :
Somos uma distribuidora de salsichas em lata.
Você aparece com a salsicha pronta ...opa
Nós enlatamos e botamos nas prateleiras.

Então o Yabu tá lá no Catarse engordando o leitão .
40k só pra produzir o álbum deve ser um tutu grande pro capital de uma JBC, cujas tiragens segundo o site giram entre 10mil a 30 mil exemplares.

E mesmo pro Yabu deve ser um tutu razoável. Esta de escritor de sucesso no Brasil se traduz em conseguir vender pelo menos 2000 exemplares ao logo de 1 ano e meio.(dependendo da editora, 500 exemplares vendidos e você já é o Best seller da casa)
Isso já te coloca no panteão dos semi deuses dos que poderão pensar numa segunda edição, mas ainda é longe do Olimpo onde residem Paulo Coelho e Zíbia.
O complicado é que no Brasil nunca se revelam números exatos, nem nas listas de mais vendidos.
Nunca dá pra ter certeza de o quanto os bem sucedidos o são de fato.

Apesar de supor que a vida financeira do Fabio Yabu tenha melhorado bastante ele ainda deve estar longe de constar da lista da Forbes, e até mesmo da lista de quadrinhistas brasileiros milionários, que continua tendo um só nome...vocês sabem qual :

Parece que o licenciamento das Princesas do mar começou a se estabelecer de um ano pra cá.
Novamente faltam números para tecer suposições.

Mas não acho errado o cara evitar de mexer no capital de giro, patrimônio da empresa, para apostar num novo projeto.
Vender a mãe,o cachorro e quebrar o porquinho é sempre uma opção, mas também é comum, principalmente lá fora, o cara sem mexer em seus outros investimentos ou vender a mãe, apresentar uma ideia pra que outros invistam nela, sejam acionistas, o governo, especuladores, fãs ou os illuminatis.

Se a coisa dá certo o cara mantém o capital conseguido girando ali mesmo e repete o processo com outra ideia.
E isso sem mexer em seus próprios investimentos em projetos alheios ou vender o totó.
Capitalismo é isso aí...não precisa ser selvagem, mas também não pode se fazer de rogado.

E não estou aqui tietando Yabu ou Combo rangers, que não acho essa coca-cola toda também, mas concluindo que é uma estratégia que faz bastante sentido.
Se a recepção do material será uma merda,considerado ultrapassado e naufragar de novo é um risco que se corre.

Do mais genial ao mais babão, do mais criativo ao chupinhado, todos correm o risco de serem levados pela correnteza e se afogarem.
Mas quem não pular na água vai passar a vida na mesma margem, chupando o dedão, sem nunca chegar do outro lado...

Yabu em 2000:http://veja.abril.com.br/190100/p_098.html

Dr-Peste escreveu:

Quiof escreveu:

eu conheci CR só no impresso e depois fui ver a webcomics, não curti nenhum dos dois, achei tão fraco quanto Holy Avenger, não estou questionando o cara voltar com esses álbuns, ele tem uma base de fãs, erro dele foi não ter investido em licenciamento deles

Pois é , um dos problemas do pioneirismo é este aí . Você até chega primeiro nos lances, mas não necessariamente chega bem.
As vezes se catapulta com tudo batendo o nariz na parede, sendo que a porta pode estar logo alí do lado.

Pelo bonequinho tosco o Yabu até tentou se aventurar na coisa, mas sacumé...
Na época do webcomic dos Combo bombando ninguém ainda estava muito certo do que exatamente queria dizer os pageviews em termo de marketing e nem o adsense da google existia.
Na verdade até hoje é um troço complicado.

Com o Yabu ainda newbie nestas paradas de licenças/contratos e gerências e sendo Combo o projeto que naufragou duas vezes fora do mundo virtual, a coisa devia ser difícil.
Com Princesas o Yabu deve ter se escolado, feito contatos e aprendido certas mumunhas que antes nem sonhava existirem.
E verdade seja dita, se ele consegue emplacar um esquema parecido agora com o Combo, vai ficar bonito na foto.

Pois irá ampliar muito o leque da faixa etária no que tange à venda de tranqueirinhas.

Quiof escreveu:

o que não me convence é a JBC estar na parada e ele ficar empurrando encalhes, já que é considerado um escritor de sucesso.

A JBC só está sendo coerente com a própria razão social da empresa :
Somos uma distribuidora de salsichas em lata.
Você aparece com a salsicha pronta ...opa
Nós enlatamos e botamos nas prateleiras.

Então o Yabu tá lá no Catarse engordando o leitão .
40k só pra produzir o álbum deve ser um tutu grande pro capital de uma JBC, cujas tiragens segundo o site giram entre 10mil a 30 mil exemplares.

E mesmo pro Yabu deve ser um tutu razoável. Esta de escritor de sucesso no Brasil se traduz em conseguir vender pelo menos 2000 exemplares ao logo de 1 ano e meio.(dependendo da editora, 500 exemplares vendidos e você já é o Best seller da casa)
Isso já te coloca no panteão dos semi deuses dos que poderão pensar numa segunda edição, mas ainda é longe do Olimpo onde residem Paulo Coelho e Zíbia.
O complicado é que no Brasil nunca se revelam números exatos, nem nas listas de mais vendidos.
Nunca dá pra ter certeza de o quanto os bem sucedidos o são de fato.

Apesar de supor que a vida financeira do Fabio Yabu tenha melhorado bastante ele ainda deve estar longe de constar da lista da Forbes, e até mesmo da lista de quadrinhistas brasileiros milionários, que continua tendo um só nome...vocês sabem qual :

Parece que o licenciamento das Princesas do mar começou a se estabelecer de um ano pra cá.
Novamente faltam números para tecer suposições.

Mas não acho errado o cara evitar de mexer no capital de giro, patrimônio da empresa, para apostar num novo projeto.
Vender a mãe,o cachorro e quebrar o porquinho é sempre uma opção, mas também é comum, principalmente lá fora, o cara sem mexer em seus outros investimentos ou vender a mãe, apresentar uma ideia pra que outros invistam nela, sejam acionistas, o governo, especuladores, fãs ou os illuminatis.

Se a coisa dá certo o cara mantém o capital conseguido girando ali mesmo e repete o processo com outra ideia.
E isso sem mexer em seus próprios investimentos em projetos alheios ou vender o totó.
Capitalismo é isso aí...não precisa ser selvagem, mas também não pode se fazer de rogado.

E não estou aqui tietando Yabu ou Combo rangers, que não acho essa coca-cola toda também, mas concluindo que é uma estratégia que faz bastante sentido.
Se a recepção do material será uma merda,considerado ultrapassado e naufragar de novo é um risco que se corre.

Do mais genial ao mais babão, do mais criativo ao chupinhado, todos correm o risco de serem levados pela correnteza e se afogarem.
Mas quem não pular na água vai passar a vida na mesma margem, chupando o dedão, sem nunca chegar do outro lado...

Doutor, obrigado por estar conosco! Que Xuxa resposta boa do caralho! *-*~

Quiof escreveu:

Yabu em 2000:http://veja.abril.com.br/190100/p_098.html

20.000 por mês, isso na época do Zip.Net e da Webcomic dos Combo Rangers.
Nada mal!

The Fool escreveu:

Quiof escreveu:

Yabu em 2000:http://veja.abril.com.br/190100/p_098.html

20.000 por mês, isso na época do Zip.Net e da Webcomic dos Combo Rangers.
Nada mal!

Porra, está foto do Yabu das 20 pilas/mês no comecinho do ano 2000 me lembrou da foto turist guy das torres gêmeas.
Dois meses depois o estouro da bolha financeira da internet iria fazer executivos e investidores rasgarem o próprio cu com uma placa de fax-modem .
A compra da Time Warner pela AOL ,do qual fala o link da veja,esteve no olho do furacão com um prejú de 100 bi.

Aliás, a zipnet também foi comprada pela AOL.
O salário do Yabu pode ter voltado a patemares mais realistas bem no momento em que ele precisou funfar com o Combo nas bancas.
Ou pelo menos as coisas ficaram beeeem mais complicadas...

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/9604_AOL+TIME+NO+BURACO

Caraca, o Yabu realmente faz parte da história da internet...

engraçado que ele aparece na Veja já como criador das Princesas do Mar e nem citam essa fase:http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/animacoes-brasileiras-vivem-bom-momento-no-mercado-de-entretenimento-infantil/

Quiof escreveu:

engraçado que ele aparece na Veja já como criador das Princesas do Mar e nem citam essa fase:http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/animacoes-brasileiras-vivem-bom-momento-no-mercado-de-entretenimento-infantil/

Estas colunas de celebridades geralmente são mesmo superficiais e corriqqueiras .
Só vão lembrar das boas ou má fases mais atuais.
Mas uma coisa é verdadeira. A maré está pra peixe ...e até pra Peixonauta.
Se o cara tiver os canais e souber surfar é um momento interessante.

Tem muita produtora grande e pequena procurando oportunidades no mercado emergente.
Como a China é um mercado avesso a estrangeiros e os chinas geralmente acabam passando a perna e encampando os investimento do setorl , fazendo distribuidores e produtores chineses levarem a parte do leão e até o leão inteiro, os gringos veem o mercado latino com melhores olhos ,dado ao menor risco, apesar da economia chinesa chutar a bunda da América Latina inteira.

Um livro bacana sobre isto é este aqui :

Pode ser um livro chatinho para alguns , pois o francês autor da bagaça viaja pra estúdios/produtoras do mundo todo, do EUA, India,China, Oriente médio e até Brasil, o que as vezes o faz passar muito rápida e resumidamente por certos cenários( o nosso é um)

Mas pra quem quiser ter uma ideia o que é globalização em termos de produção cultural, tai um livro recomendável.

O Yabu aos trancos e barrancos conseguiu em menos de dez anos o que o Mau , com todo seu taco, levou mais de 40 pra fazer.
Entronchar seus personagens num canal de tv. Mas em compensação Mau continua na vantagem de ter mais controle e porcentagem em tudo.

As leis de cotas pra material nacional e o interesse de produtoras estrangeiras querendo enfiar o dinheiro em mercados fora da zona de estagnação EUA/Europa, torna o cenário atual bem promissor.
Veremos neste ano que se inicia...

por curiosidade fui verificar o site do Dinamite & Raio Laser e descobri que está fora do ar, Magia & Barbaridades entrou em hiato por tempo indeterminado, além do Yabu, parece que só o Carlos Ruas conseguiu viabilizar alguma coisa.

Dr-Peste escreveu:

Quiof escreveu:

engraçado que ele aparece na Veja já como criador das Princesas do Mar e nem citam essa fase:http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/animacoes-brasileiras-vivem-bom-momento-no-mercado-de-entretenimento-infantil/

Estas colunas de celebridades geralmente são mesmo superficiais e corriqqueiras .
Só vão lembrar das boas ou má fases mais atuais.
Mas uma coisa é verdadeira. A maré está pra peixe ...e até pra Peixonauta.
Se o cara tiver os canais e souber surfar é um momento interessante.

Tem muita produtora grande e pequena procurando oportunidades no mercado emergente.
Como a China é um mercado avesso a estrangeiros e os chinas geralmente acabam passando a perna e encampando os investimento do setorl , fazendo distribuidores e produtores chineses levarem a parte do leão e até o leão inteiro, os gringos veem o mercado latino com melhores olhos ,dado ao menor risco, apesar da economia chinesa chutar a bunda da América Latina inteira.

Um livro bacana sobre isto é este aqui :

Pode ser um livro chatinho para alguns , pois o francês autor da bagaça viaja pra estúdios/produtoras do mundo todo, do EUA, India,China, Oriente médio e até Brasil, o que as vezes o faz passar muito rápida e resumidamente por certos cenários( o nosso é um)

Mas pra quem quiser ter uma ideia o que é globalização em termos de produção cultural, tai um livro recomendável.

O Yabu aos trancos e barrancos conseguiu em menos de dez anos o que o Mau , com todo seu taco, levou mais de 40 pra fazer.
Entronchar seus personagens num canal de tv. Mas em compensação Mau continua na vantagem de ter mais controle e porcentagem em tudo.

As leis de cotas pra material nacional e o interesse de produtoras estrangeiras querendo enfiar o dinheiro em mercados fora da zona de estagnação EUA/Europa, torna o cenário atual bem promissor.
Veremos neste ano que se inicia...

Eu só acho um desperdício isso tudo Doutor. Os caras investem em desenho animado pra criança, tá.
Só que, a criança cresce, dai ela vai procurar outra coisa, normalmente ou cai nos desenhos animados da TV aberta ou paga, anime em geral e dai se perde a continuidade.
Não temos desenhos para adolescentes ou mesmo para um público adulto.
E os desenhos infantis apresentados não se comunicam bem com outras faixas etárias.
Falta maturidade e competência artística dos nossos produtores para criarem algo mais atraente para muitas pessoas, além do público-alvo.
Nunca entendi esse fascínio em usar animais humanizados. Parece influência Disney ou algo que o valha.

Na minha sincera opnião acho que ele deria se ater no "Princesas do mar" e tentar criar algo novo

Do jeito que ele tá fazendo não resultará em nada e ainda soltará um editorial dele falando que brasileiro não ajuda em nada

Quiof escreveu:

por curiosidade fui verificar o site do Dinamite & Raio Laser e descobri que está fora do ar, Magia & Barbaridades entrou em hiato por tempo indeterminado, além do Yabu, parece que só o Carlos Ruas conseguiu viabilizar alguma coisa.

Isso não me surpreende mais. Descontinuidade é algo que estou vendo o tempo todo por ai.
Mas poxa, o Dinamite e Raio Laser ter saído do ar é mancada! O Zé botou fé nos caras!
Pelo menos o Ruas ainda existe.


@ Agronopolos: Mas aí é que está, ele tem as coisas dele. Não precisava. Porém ele pode ter achado um caminho das pedras aí, como o Dr. Peste disse.

The Fool escreveu:

Mas aí é que está, ele tem as coisas dele. Não precisava. Porém ele pode ter achado um caminho das pedras aí, como o Dr. Peste disse.

O doido babão por bunda desenhista da Velta sempre acha que dá certo mas nunca deu certo
Será que não vemos nisso algo parecido?

Agronopolos escreveu:

The Fool escreveu:

Mas aí é que está, ele tem as coisas dele. Não precisava. Porém ele pode ter achado um caminho das pedras aí, como o Dr. Peste disse.

O doido babão por bunda desenhista da Velta sempre acha que dá certo mas nunca deu certo
Será que não vemos nisso algo parecido?

Yuuup!

The Fool escreveu:

Agronopolos escreveu:

The Fool escreveu:

Mas aí é que está, ele tem as coisas dele. Não precisava. Porém ele pode ter achado um caminho das pedras aí, como o Dr. Peste disse.

O doido babão por bunda desenhista da Velta sempre acha que dá certo mas nunca deu certo
Será que não vemos nisso algo parecido?

Yuuup!

Por isso que eu disse: deverai criar outras coisas e desistir de deles e continuar ganhando dinheiro
Afinal há coisas que ficam e outras que precisamos largar no caminho

[quote="The Fool"]

Dr-Peste escreveu:

Eu só acho um desperdício isso tudo Doutor. Os caras investem em desenho animado pra criança, tá.
Só que, a criança cresce, dai ela vai procurar outra coisa, normalmente ou cai nos desenhos animados da TV aberta ou paga, anime em geral e dai se perde a continuidade.
Não temos desenhos para adolescentes ou mesmo para um público adulto.
E os desenhos infantis apresentados não se comunicam bem com outras faixas etárias.
Falta maturidade e competência artística dos nossos produtores para criarem algo mais atraente para muitas pessoas, além do público-alvo.
Nunca entendi esse fascínio em usar animais humanizados. Parece influência Disney ou algo que o valha.

A verdade é que tanto Peixonauta quanto Princesas atendem à um determinado nicho. Um nicho aliás que vem aumentando sua demanda nos últimos tempos.
Basta ver o perfil do canal onde passam estes desenhos, que vai do didático ao bem intencionado.

É o tipo de programação que atualmente tem boa procura por uma faixa de pais, que sabem que os filhos passam boa parte do tempo grudados na tela, coisa que estes pais consideram comum já que também passaram e ainda passam com a fuça enfiada numa tela boa parte do dia.
É o equivalente à busca por comida saudável, que é uma preocupação legitima, mas que as vezes em alguns país beira a raia da paranoia.

Então ainda estamos longe do entretenimento puro e simples e mais perto do mundo dos alimentos funcionais, macrobióticos e congêneres.
Pois se parar para pensar, Princesas do Mar não deve ter chamado a atenção dos investidores/produtores de fora pela sua tremenda "originalidade" estética ou artística, já que basta bater os olhos para lembrar de uma mistura de Snorkels com meninas superpoderosas e afins...


Mas ficou óbvio que é o produto ideal pra se encaixar nesta grade de programação voltada em atender uma expectativa de pais preocupados com o tipo de alimentação "cultural" que os filhos recebem...
Quem ainda tem filhos muito pequenos, em idade pré escolar, pode achar as bizarrices de um Bob Esponja inadequadas para a faixa etária...e pensando bem, são mesmo.

É claro que fica aí uma lacuna. Ainda não temos uma indústria do entretenimento forte, englobando não só animação, mas cinema também é ainda muito a reboque da indústria da tv/novelas. Isso já acontecia nos quadrinhos, pois depois de Turma da Mônica e Disney sobrava só Marvel e DC como ponte entre públicos.
Depois chegou o Mangá pra garotada, com os pseudos mangás (Luluteen e TMJ )na rabeira.

Não é propriamente um desperdício, pois o Yabu ,se souber jogar o jogo, pode tirar muitos dividendos da coisa, como o Cao Hamburger até hoje tira água do coco que foi Castelo Ratimbum, que aliás , assim como Beakman's World, mostra que é possível ser didático, criativo, original e ainda manter um padrão de qualidade da coisa toda.

Agronopolos escreveu:

Na minha sincera opnião acho que ele deria se ater no "Princesas do mar" e tentar criar algo novo

Do jeito que ele tá fazendo não resultará em nada e ainda soltará um editorial dele falando que brasileiro não ajuda em nada

Com certeza Yabu não largará o osso de Princesas tão cedo.
E pessoalmente também acho que Combo Rangers terá um sério problema ao sair da câmara criogênica uma década depois, onde não só o cenário já não é o mesmo, como a concorrência com produtos bem mais sincronizados com a atualidade será enorme.

E o fato de você pensar "que aprendeu o caminho das pedras " nem sempre é garantia de que as pedras estarão todas no mesmo lugar quando você voltar, nem que a corda de escalada que aguentou um Princesas do Mar vai içar um Combo-R....
...o mercado é assim.
Mas pode ser bom o Yabu ir nessa onda e exorcizar os Combo Rangers de uma vez.

Talvez seja,ao menos na cabeça do Yabu, aquele projeto mal resolvido que não teve as mesmas chances/oportunidades ou conhecimento pra completar seu ciclo, seja de sucesso ou fracasso.
Então que ele vá lá e vença, ou quebre a cara e parta pra outra.
Neste sentido acho que o Yabu é bem diferente do Emir.

Quando Combo começou a não funfar o Yabu não ficou martelando a coisa ad infinitum, vendo glória e sucesso onde não havia , nem tecendo teorias da conspiração internacional.
Ele botou Combo na sacola e foi tocar Princesas do Mar.
O próprio The Fool pode constatar que ele praticamente abandonou(talvez arquivou fosse a palavra certa) o projeto ComboR.
Acho uma atitude melhor do que a do Emir e diversos outras galerinhas pela web.

É começo de ano e constate vocês mesmos , não será difícil achar o blog daquele cara que tem o" projeto tal/personagem xis", que se desculpou pelo no ano passado não ter produzido muito e coisa e tal, mas este ano , como diria Roberto Carlos :"daqui pra frente tudo vai ser diferente"
O cara diz que vai engrenar, vai ter hqs prontas,lançamentos, novidades e piriri-pororó...
Como diria Zé Geraldo, Promessas de um idiota às 6 da manhã



Mas basicamente é a mesma promessa do ano passado,ano retrasado e dos últimos 4 ou 5 anos... puro mental, que renderá alguns esboços, uma ou outra pin-up , mais algumas reclamações de falta de tempo, a chuva, o vento....E repete o processo a cada novo ano.

Eu também não apostaria um gato morto no renascimento de Combo-R, mas eu também não apostava uma casquinha de pistache na duração de Luluzinha teen além de meia dúzia de edições e o troço tá passando das 40 edições...
Então, após engolir este sapo, deixo as previsões pra mãe Dinah , e fico só observando a empreitada, pois acho esse lance de financiamento coletivo uma ideia bacana.

Muitas vezes o cara aplica ali não porque quer uma edição autografada da revista do capitão Gorgonzola ou do homem jaguatirica.
Mas porque quer ajudar a quebrar a inércia do mercado/produção, estilo cooperativa, o que indiretamente vai ajudá-lo também.

Ou porque quer dar um força pra um mano empurrar seu barco até a praia, deixando que depois ele que trate de remar.
Uma atitude mais honesta do que ficar votando nele on line 500 vezes pra ganhar os Angelo Agostini ou HQ mixas da vida.

Dr-Peste escreveu:

Mas não são valores extorsivos,(mas um tanto caros) desde que se tenha em mente o do que se trata estes sites de financiamento.
Não estão lá o cara que quer pura e simplesmente comprar gibi na banca, pois a banca tá logo ali na esquina, não requer cadastro, cartão de crédito, espera de meses ...etc.
Muitos que ali investem também possuem seus projetos ali, no melhor esquema :" uma mão lava a outra".( o próprio Yabu investiu em projetos ali)
Outros fazem parte do "networking", rede social ou patota do criador. (E a tchurma do Yabu deve ser grande)
Outra parte é a galera de fãs . E quanto custa para um fã ter um desenho do Yabu por 40 pilas a mais numa das cotas ?

É um ponto que explica muito o valor que ele arrecadou. Ele deve ter lambido muito saco de várias pessoas, ou não.

Dr-Peste escreveu:

Se o Combo já passou da época, se o Yabu não conseguirá tirar algo novo ou que sacie a mania nostálgica da galera, só o mercado irá dizer.

No final o que conta é isso mesmo.

The Fool escreveu:

@ Dr. John: Veja bem, ele sabe que tem gente que o acompanha. Ele sabe que ele não é mal visto na internet e fora dela. Ele sabe que o pessoal tem grana e podem gastar.
Porquê não usa-los?
Dá nisso.
Aguardemos para breve Emir Ribeiro aparecendo no Catarse para financiar mais volumes comemorativos de Velta.
Velho, tudo velho.
Tudo ultrapassado.
Bah!

Mas enquanto tiver público será lembrado. Agora se era a menina dos olhos do Yabu o CR e foi tratado como foi por ele e agora ele pedir aos mesmos ajuda financeira para o retorno dos mesmos é tipo muita cara de pau.

Agronopolos escreveu:

The Fool escreveu:

Agronopolos escreveu:

The Fool escreveu:

Mas aí é que está, ele tem as coisas dele. Não precisava. Porém ele pode ter achado um caminho das pedras aí, como o Dr. Peste disse.

O doido babão por bunda desenhista da Velta sempre acha que dá certo mas nunca deu certo
Será que não vemos nisso algo parecido?

Yuuup!

Por isso que eu disse: deverai criar outras coisas e desistir de deles e continuar ganhando dinheiro
Afinal há coisas que ficam e outras que precisamos largar no caminho

A idéia é essa: tudo que menos precisamos no quadrinho nacional é outro Emir Ribeiro.

Quiof escreveu:

eu conheci CR só no impresso e depois fui ver a webcomics, não curti nenhum dos dois, achei tão fraco quanto Holy Avenger, não estou questionando o cara voltar com esses álbuns, ele tem uma base de fãs, erro dele foi não ter investido em licenciamento deles, quando eu vi os cadernos Mangalix, na hora lembrei do Yabu:
o que não me convence é a JBC estar na parada e ele ficar empurrando encalhes, já que é considerado um escritor de sucesso.

Verdade: ele no auge dos CR não foi além e ainda quer retornar com os mesmos? Por que todo mundo que faz quadinhos tem essa mania? O cara deu sorte do mercado ter aceitado na época, acho que esse retorno é um remorso de o mesmo não ter tido aproveitado na época que sua criação tinha expressão.

Dr.John escreveu:

Verdade: ele no auge dos CR não foi além e ainda quer retornar com os mesmos? Por que todo mundo que faz quadinhos tem essa mania? O cara deu sorte do mercado ter aceitado na época, acho que esse retorno é um remorso de o mesmo não ter tido aproveitado na época que sua criação tinha expressão.

@ Dr. John: Isso é o que Zé chamava de processo narcisístico.
Com a palavra, diretamente, do Formspring, José Roberto Pereira!

Citação :

Zé, uma coisa que eu meio que percebi em muitas pessoas, eu incluso: porque a gente que cria, escreve, faz gibi, etc tem tanto apego por personagens criados em inicio de carreira? A gente se apega ao personagem e nutre um desejo secreto dele ser eterno?


É o que eu chamo de "processo narcisístico".
Cada personagem possui reflexos de nosso Ego que, quando a gente bate os olhos, se identifica imediatamente.
Já o desejo nasce desse processo narcisístico pois almejamos ser aquilo que o personagem é.
Mas sabemos que JAMAIS seremos o personagem mas nosso Ego se apega mais e mais àquela ilusão pois, do contrário, teríamos que enfrentar a realidade por demais dolorosa.
Nosso Ego percebe que estamos carentes e que amamos a imagem de uma sombra ilusória. Ele é que alimenta essa farsa porque, na verdade, estamos amando ao nosso próprio Ego.
Lúcifer está dentro de nós e chama-se Ego.

Link aqui: http://4ms.me/UH7mWG

E segue aqui...

Citação :

"Processo Narcisistico"...Nossa Zé, isso é sério. Fale disso na Elektro ou no Podcast, sim? E tem como resolver isso ou o cara vira tipo um Emir da vida, 30 anos com o mesmo personagem?

Fabiano, a Vida da gente é uma sucessão de superações de obstáculos.
Ou, como dizem no popular, temos que "matar um leão por dia".
Porque a gente nasce pelado, banguela, sem roupa, sem noção, todo cagado, mijado e sem defesa.
Com o tempo, aprendemos a nos defender, a nos vestir, ficamos espertos, nos limpamos, etc.
É o mundialmente conhecido AMADURECIMENTO!
E a medida que a Vida avança, as coisas se tornam complicadas.

Em dado momento, perdemos o contato com nossos pais. Por um lado eles se tornam obsoletos, por outro somos simplesmente rejeitados.

A rejeição faz parte de 99% dos casos de traumas dos relacionamentos afetivos familiares e sociais.
Todo mundo, em algum momento, já foi rejeita pelos pais, pelos irmãos, pela família, pelo grupo ou mesmo por toda a sociedade.

E, por conseguinte, quando se repete uma mentira muitas vezes ela acaba virando verdade, SE CONVENCE da rejeição.
Daí o sujeito acaba rejeitando a si mesmo,

Buscamos em toda parte alguma forma de compensação para esse vazio da rejeição. Pois não somos maduros o suficiente para irmos no mundo e tomarmos e conquistarmos o que queremos. (mas aí é uma situação perigosa pois podemos ate conquistar coisas e mesmo pessoas, mas a fome é MENTAL, é uma fome IMAGINÁRIA e, portanto, NADA que seja físico a satisfará.)

Dessa forma, ocorre um fenômeno interessante chamado de SUBLIMAÇÃO.
Transferimos para os personagens, filmes, seriados e o que for a nossa fome não satisfeita. Nossos desejos mais secretos e não satisfeitos aparecem, de maneira pálida e confusa mas REAL, nessas criações.
Por consequência, amamos os personagens pois eles nos dão aquilo que não obtemos (e que eventualmente nunca conseguiremos).

Cada personagem é, portanto, uma projeção dos sonhos irrealizados, desejos insatisfeitos e FRUSTRAÇÕES do leitor (ou do autor, no caso dos desenhistas nacionais).

No caso do Emir, ele começou com uma personagem que era seu ápice da "beleza feminina": uma branca, loira, alta, enfim, o que ele sempre desejou em termos de mulher.
Mas a merida que o cara ficava mais velho, ele se tornava mais e mais insatisfeito com sua vida sexual. Infelizmente ele não poderia sair por aí experimentando tudo o que queria e sublimou para os quadrinhos suas taras pessoais não realizadas.

Nesse ponto, o personagem deixa de ser um mero trabalho pra se ganhar dinheiro e se transforma numa VÁLVULA DE ESCAPE ou mesmo um EXPERIMENTALISMO no auto-conhecimento do cara.

A principal delas é a mulher que é vista como uma aberração, uma monstruosidade de tetas murchas e que, depois, vira travecos. Pois é isso o que ele quer "experimentar" em sua vida mas que, por motivos óbvios, ele não pode.

É a mesma coisa com o Catarro: em sua "obra" encontram-se a constante citação de três elementos: amigos, dragões e tetas.
Os amigos são aquilo que ele quer conquistar e imortalizar, congelando-os numa HQ., pois ele é muito possessivo. (o Catarro é rei na transposição de elementos pessoais às suas histórias pois é absurdamente incompetente como autor, não sabendo criar nada, apenas sublima.)
Depois vem os dragões que são a representação de sua família e ele é um "dragão anão", um ser disforme e rejeitado. Na contra-partida nele se coloca como o Capitão Ninja mas esse é o Ego do cara.

Isso por um lado.

Agora veja que interessante: os leitores desses caras não tem estofo intelectual pra sacarem essas nuances.
Mas eles gostam dos personagens porque DEPREENDEM o significado simbólico deles pelo INCONSCIENTE!

Sacou qual é que é?
O cara solta um peido aqui, neguinho sente o fedor ali mas adora o peido porque ele queria peidar desse jeito, ou queria uma bosta que nem aquele cu estaria cagando!

Então, qual seria o bom autor?
O bom autor, o autor de verdade, de fato e de direito, é o cara que pega todos esses elementos de sublimação, Ego e Inconsciente...

E faz o leitor DUVIDAR DE SI MESMO!

Porque quando o leitor duvida, ele começa a pensar.
Se ele começa a pensar, com sorte, as coisas podem começar a mudar.

Link aqui: http://4ms.me/WlITnd

Acho normal você se apegar a um primeiro personagens, por questões sentimentais etc... Mas achar que a fórmula incial vai sempre dar certo e não tentar outras possibilidades nem se profissionalizar para melhorar (como no caso do Emir) e viver num mundo ilusório não dá. Por isso que temos que estourar a bolha desse pessoal.