Citação :

Desenhista: Danilo Beyruth
Roteirista: Pietra Leão
Cartunista: Jean Galvão
Lançamento: O Astronauta (Panini)
Lançamento independente: Last RPG Fantasy
Prêmio Jayme Cortez: Gibicon Curitiba
Fanzine: Quadrante Sul (RS)
Mestres: Marcos Maldonado, Júlio Emílio Braz, Jô Fevereiro.

http://aqcsp.blogspot.com.br/2013/01/e-os-premiados-de-2012-sao.html

Provavelmente nem os maiores interessados, leia-se os negos que GASTAM GRANA para dar um prêmio nesse dia do velho Agostini, se importam com os vencedores.

Queria que mencionassem POR QUAIS TRABALHOS os profissionais premiados fizeram por merecer o prêmio. Na cerimônia do Globo de Ouro e do Oscar, costuma-se dizer por qual trabalho estão concorrendo nas diversas categorias, não vejo porque não fazer o mesmo nesta premiação quadrinhística.

Com certeza dona Pedrada não está levando pelo Assombrado... e vou soltar uma polêmica bomba aqui: ela fez por merecer o prêmio com aquela história na TMJ 47 em que chupinhou descaradamente a premissa do Peter David e sua aventura Hulkiana “Dias de Um Futuro Imperfeito”, mas que fez funcionar perfeitamente bem para o leitor contumaz de TMJ,

Spoiler:

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Cara, não dá para responsabilizar a boa solução da cena-chave meramente pelo domínio técnico e uso da receita de bolo típica: rolou sensibilidade artística nesse negócio! Funcionou muito bem para um público-geral, eu considero uma boa HQ, e não lembro de outras histórias em quadrinhos brasileiras deste ano que passou cujo roteiro funcionasse tão bem como aquele único one-shot (o resto da série continua dispensável, só essa aventura “honrou as calças que veste”).
E não podemos esquecer que ela não escreve sozinha: teve uma EQUIPE, e ela foi só um membro dessa equipe, foi um trabalho coletivo, mas ela levou as honras sozinha por causa dos votantes...

E estou em dúvida se o nome dela não foi lembrado MAIS PELO PROCESSO CONTRA O BK E OS PODCASTS do que pela contínua exposição dela aos eventos otakus...

Esse aí é aquele prêmio que os vencedores são escolhidos por votação na internet no estilo, cada pessoa pode votar quantas vezes quiser?

os autores fazem campanha nas redes sociais e esse é o resultado.

Quiof escreveu:

os autores fazem campanha nas redes sociais e esse é o resultado.

Sintetizou os resultados de forma prática.
Não foi uma HQ ou coisa que o valha que ganhou o prêmio.
Foi quem tinha mais fãs.

Luiz Fernando escreveu:

Esse aí é aquele prêmio que os vencedores são escolhidos por votação na internet no estilo, cada pessoa pode votar quantas vezes quiser?

Método moderno que nunca teria fraude.

Citação :

Pelo novo sistema, a apuração será automatizada – até então, os e-mails eram impressos e contabilizados manualmente.

Apesar do avanço, não existe ainda controle dos votantes (pelo endereço IP, cadastro prévio ou número de documento) para que sejam impedidos de preencher a cédula mais de uma vez. Isso deixa margem, por exemplo, para que determinado autor possa votar em seu próprio trabalho quantas vezes quiser.

Procurada pelo Papo de Quadrinho, a ACQ-ESP reconhece a falha, mas garante que há formas contorná-la: “Votos sequenciados com intervalos de segundos são abusivos e quando constatados serão discutidos entre nós”, respondeu Fernando dos Santos, quadrinhista e um dos integrantes da Comissão Eleitoral.

“Essa é a primeira tentativa de implementar o voto eletrônico e, ano que vem, devemos inserir o registro de IP do computador”, completou o veterano Bira Dantas, também da comissão.

A organização manterá os controles existentes no antigo sistema. Serão desconsiderados, por exemplo, votos para “Mestre do Quadrinho Nacional” em profissionais que já venceram na categoria em anos anteriores, ou os votos em trabalhos que não se encaixam na respectiva categoria.

Outra mudança em relação à premiação do ano passado é que a ACQ-ESP não publicou a lista com os indicados. Os interessados devem consultar os lançamentos do ano no blog da associação, e autores poderão avisar seus leitores e pedir votos.

Os vencedores serão anunciados em janeiro; a festa de premiação acontece em fevereiro, em datas ainda a serem divulgadas.

http://revistaogrito.com/papodequadrinho/2012/11/26/aberta-votacao-para-o-29o-trofeu-angelo-agostini/

O álbum do Astronauta e o Danilo Beyruth mereceram o prêmio, Astronauta - Magnetar foi o melhor lançamento de 2012, a arte do Beiruth e o roteiro que ele fez para essa graphic novel foram muito bons só escorregando na última páginma mas ainda assim, merecido o prêmio, os outros nem vou comentar são tão inexpressivos que não vale a pena.

@ Ricardol: Eu escutei alguns comentários de conhecidos sobre o álbum Magnetar e ao que parece foi bom mesmo.
Mas aqui cabe um questionamento: quem ganhou o prêmio foi o Danilo por ser queridinho do fandom, o Maurício, por ter uma fanbase imensa ou a HQ POR SER BOA MESMO ?
É isso que é chato nesse tipo de votação.
Se os fãs do cara querem, uma bosta de história ganha.
Se os fãs quiserem também, podem botar lá uma boa história, mas note que nesse caso eles não estão votando por qualidade no texto ou desenho e sim porque querem.
E isso fode a credibilidade de qualquer votação.

Credibilidade em votação feita pela internet?

Mas por outro lado estas votações são cobertas de uma coerência impressionante, pois outro dia, num famigerado país de picaretas , fizeram uma votação para eleger" o maior" conterrâneo de todos os tempos e, oras vejam só, elegeram justamente um tremendo picareta :

É o refelxo do povo meu colega de profissão.

Os senhores vão me desculpar, mas...

Aqui:
http://morningmanga.com/micc/index.html


Penso eu que se uma editora como a Kodansha pode organizar um concurso INTERNACIONAL de mangás, receber os trabalhos, analisar e premia-los usando conceitos técnicos e não "ah, eu conheço fulano!" ou "beltrano é meu amigo!" então qualquer um pode deixar esse papo de votação aberta ao público e ir pro que realmente importa.
Agora, vamos comparar algumas coisas...

No Brasil, o Angelo Agostini aborda principalmente quadrinhos nacionais. Tem lá seu espaço pros estrangeiros, mas o foco não é esse.
No Japão, a Kodansha abre espaço pra gente do mundo todo, gerencia todo o trabalho, avalia tudo e define quem ganha e quem perde.
Sem precisar de um otakinho palpitando NADA.
Aqui no Brasil os caras anunciam os ganhadores, rola encontro e blablabla, mas nossas bancas continuam VAZIAS.
Convenhamos, o Brasil ainda tem muito o que aprender com o Japão!

Ou seja: a maioria dos autores dos quadrinhos nacionais ficam se degladiando na internet e se auto promovendo. Enquanto ir para as bancas neca. O vamos ver nunca vemos, por isso que sempre o mercado de quadrinhos nacionais vai ser uma bosta. Sempre resumido a Mongolonica e Cerborréia e seus parentes do Morfético de Sirroze.