Eu acho o Penitente um desperdício.
Sim, o personagem tem potencial, apesar de suar conceitos já conhecidos. Tudo carece de uma coisa só: saber contar a história.
O autor parte da premissa de um herói nacional, mas apresenta algo batido e plagiado. Ele deveria explorar a realidade nacional e inserir o personagem na mesma. Mas ele gasta seu tempo com conceitos batidos e crises de estrelismo na internet.
Se nota a pomposidade do cara quando o mesmo adota um nome artístico que não se sustenta pelo produto que apresenta, aliás que nome artístico não quer dizer nada sem uma obra de êxito no mercado. Pra mim vira algo banal que Travestis e Drag Queens usam na noite. Aliás é o que Babaquinha dos Pampas pretende: brilhar que nem purpurina. Agora produto de sucesso que é bom nada.
Se ele usasse seu empenho em melhorar suas criações ao invés de ficar perdendo seu tempo com comportamento de carência de bajulação ele ganharia mais.
Mas este se contenta com pouco: faz qualquer coisa com uma história genêrica e tá bom, pior é querer ser usado como parâmetro para quem quer iniciar no ramo.
Pior que eu até pensei em boas idéias para o personagem, mas essas precisam ser lapidadas com um boa história. Claro que o que andei pensando aqui não é nada de "inovador" admito, mas cairia no gosto popular. Às vezes precisamos descobrir novas maneiras de se recontar uma história e um Spawn inserido na realidade nacional bem como na cultura e sociedade que vivemos ainda presa a uma religião e com suas ramificações ficaria bem interessante. Abriria diálogo para vários dilemas.
Isso exigiria muita mente e dedicação, coisa que o Lobobinho não tem. Ele quer ser diva! Enquanto tiver esse pensamento não vai progredir.