Citação :

Ledd é a nova HQ de Tormenta produzida
pelo roteirista J.M. Trevisan e pelo desenhista Lobo Borges. Os detalhes ainda são escassos, mas os autores prometem liberar mais informações em breve. Nós aqui do .20, no entanto, conseguimos com exclusividade o name (roteiro mais esboços) do primeiro capítulo e podemos dizer que está fodabagarai, mas o Trevisan nos ameaçou com a introdução de um C7L em lugares pouco apropriados se divulgasse-mos o plot antes dele, então estamos optando por preservar nossa integridade anal e psicológica.

Por hora, curtam um estudo inédito do protagonista da história. Detalhe, essas correntes não estão aí por acaso…

http://www.dot20.com.br/2011/02/16/ledd-nova-hq-de-tormenta/

Que merda! Merda de babacas fofoqueiros, merda de "autores" que liberam informações sobre um maldito rascunho!
Tudo acabou.

Ainda vai sair algo sobre Tormenta?

Ainda compro alguns livros de RPG do cenário, mesmo porque a qualidade do mesmo tem subido, afinal não é mais o Cassaro escrevendo, os caras (Cassaro não incluso, afinal, ele tá ocupado com o TMJ) finalmente tão juntando as pontas soltas e dando sentido as trolhas.

Só que quando vejo o J.M. Trevisan, um amigo bem próximo do Cassaro e que pensa parecido como ele, dizer que vai "escrever um roteiro" e realizam auê em cima de um rascunho eu prevejo que, a menos que aconteça um milagre, o gibi está fadado ao fracasso.

O Trevisan consegue escrever pior do que o Cassaro. É um idiota tentado copiar o incompetente.

E o que vem a ser "qualidade vem subindo"? Divague a respeito!

Fiquei atormentado com essa notícia.

B.K. escreveu:

O Trevisan consegue escrever pior do que o Cassaro. É um idiota tentado copiar o incompetente.

E o que vem a ser "qualidade vem subindo"? Divague a respeito!

Digamos que os atuais autores tem feito um pouco mais de pesquisa e texto.
Embora os Romances de Tormenta não sejam lá estas coisas, estão em um nível muito além do que o Cassaro OUSARIA fazer.

Claro, ainda falta MUITO a melhorar. O atual autor do cenário Tormenta (Leonel Caldeia, autor dos três romances de Tormenta e da maioria dos livros atuais) tem feito algo mais para agradar o público do que a punhetação que o Cassaro fez em 2000, quando o cenário foi lançado.

Tormenta, assim como Holy Avenger, fez sucesso porque não tinha concorrência. Os outros livros de cenário de RPG eram muito caros e de pouco acesso. Tormenta era um bocado mais barato (lembro-me que consegui comprar juntando o dinheiro do lanche do colégio).

Só que atualmente a própria editora que publica os livros, a Jambô, tem alternativas a Tormenta - e o público não tem mais só o cenário do Cassaro, Saladino e Trevisan como opção.

Então chamaram o Leonel Caldeia, que ainda tem muito a melhorar, mas tá a anos luz desses caras aí.

Mas o mais incrível é que quando o Cassaro põe a MÃO, FUDEU!
A editora Jambô e os demais autores permitiu lançar a última edição do RPG de Tormenta SEM UM PLAYTEST.

Playtest é como o Beta dos jogos eletrônicos: você chama uma cambada de jogadores e põe eles para testar TUDO, mas TUDO MESMO, com o intuito de encontrar erros, incoerências etc.

Sob a alegação de que "como foi baseado em outros jogos (como o Pathfinder, uma versão melhorada do antigo D&D)" o pessoal permitiu lançar um jogo sem uma única mesa de teste.

Cara, se é lá fora, nego taria comendo a bunda do Cassaro direto! NÃO SE LANÇA RPG NOVO SEM PLAYTEST, ISSO É INCONCEBÍVEL."

Mas aqui no Brasil, eu me deparo com o seguinte comentário:

Citação :

E a polêmica do Playtest?
Muita gente reclamou quando os autores anunciaram que TRPG não teria
Playtest o que gerou discussões entre a comunidade errepegística.
Digo-vos que isso é uma babaquice sem tamanho usada como argumento dos
detratores deste jogo!

Primeiramente devemos nos lembrar que cada grupo de RPG joga de uma
maneira e nenhuma delas está errada. Empurrar a maneira de jogar dos
autores e testadores oficiais como uma maneira "certa" de jogar é uma besteira sem tamanho.

Vale ressaltar também que Tormenta RPG usa praticamente as mesmas regras
de D&D 3ª edição, com algumas coisas de Pathfinder e Star Wars Saga Edition,
sistemas que foram plenamente testados e tem fãs ao redor do globo. Se
você usa um sistema que já foi exaustivamente testado pra que testar de
novo e perder tempo precioso que poderia ser usado na produção do texto?

E por fim, devemos lembrar que D&D 4ª edição possui uma página
inteira dedicada aos jogadores da fase de testes. O jogo teve toneladas
de playtests e mesmo assim tem uma errata toda semana e ainda nos dá um
dedo do meio enorme lançando a linha Essentials que nada mais é do que uma edição 4,5 com um nome pomposo. Tormenta RPG teve muito menos erratas sem nenhum playtest!

( Fonte: http://dragaobanguela.blogspot.com/2010/11/resenhas-tormenta-rpg.html )

Só que o sistema de Tormenta tem mudanças profundas no jogo que não são encontrados nem no Star Wars, nem no Pathfinder, o autor pecou peça babação de ovo e de fã cheio de memória afetiva.

Peguei o livro pra jogar e logo de cara já senti falta de muita coisa: de um índice organizado para magias, algumas classes me pareceram tortas, a mecânica dos monstros me pareceu inadequada (e foi preciso lançar um pdf para explicar isso).

Ou seja, dão dez passos para frente e nove passos para trás, fica foda.

E o público, imbecil como sempre, consome merda pensando que é ouro.

Um pouco mais de pesquisa e texto? Como assim?

Eu li alguns desses textos de RPG, bem como vi os characters designers... E achei tudo um lixo do caralho. A merda é absurdamente mal concebida, mal feita, fantasioso demais.

Por exemplo, Magia.
O cara aplica a Magia e pronto. É assim, acabou, não se fala no assunto...
Mas eu, como leitor, quero explicação. Como é que essa merda funciona.

Outra: como é que uma sociedade feudal tem restaurante. É IMPOSSÍVEL! Quem tinha restaurante eram os chineses. Não existam restaurantes na idade média, no máximo estalagens imundas, sem "bartender".

Pior ainda, como é que se forjam as armas tão facilmente?
Como é que nos caras andam por dias e dias com uniformes sem tomar banho, comer, mijar ou cair em depressão?

Eu vi num desses livros aí uma cidade erguiida sobre blocos de terra.
Jóia!
Mas como é os caras levaram lá pra cima aquelas Xuxa torres do caralho?
A troco de que?

E o sistema monetário? Só tem moedinha de ouro? E o sistema geo-político? Só tem rei nessa merda?

Tá, eu sei que o RPG é um banco Imobiliário de luxo.
Mas a mídia precisa evoluir.
A mídia precisa dar um passo além e tornar-se mais COERENTE e INTELIGENTE do que apenas dar tirinhos, explosões e vôos de mimimi.

E o lance do playtest foi cagada mesmo. O sistema é novo, a parada é nova, tem que testar. Não importa se o sistema de antes é mimimi. Se vai lançar essa merda, testa antes.

Não testou? Agora taí, com trocentas cagadas que não tem como consertar.

Vem cá, esses caras aí tem quantos anos? 13?

B.K. escreveu:

Um pouco mais de pesquisa e texto? Como assim?

Você vai se decepcionar com a parte do "pouco", porque foi a palavra que eu dei mais ênfase.

Vou dar um dos parcos exemplos: o reino dos minotauros, Tapista.

É a cópia cuspida e escarrada da Roma do período Republicano, antes mesmo de César.

Anteriormente simplesmente jogaram os minotauros lá em cima, no topo do mapa e foda-se, eles são romanos, andam com roupas romanas, falam latim e tem nomes greco-romanos.

O máximo da ousadia é o fato da raça só ter homens.
Eles se acasalam com mulheres humanas, e se nascer menina, sai humana, se nascer menino sai minotauro, show!

ENTÃO COMO É QUE OS MINOTAUROS FICARAM ISOLADOS por TANTO TEMPO?
Eles trepavam com o que? Se reproduziam e montaram cidades majestosas como?
Fertilização in Vitro e escravos?

Aí no Guerras Táuricas, o suplemento que detalha a queda-de-braço dos Minotauros com os reinos dos humanos ("O Reinado") explicava que existiam minotauros e humanas naquela região em quantidade suficiente para permitir o florescimento de uma civilização e que os minotauros (e as mulheres deles!) quando conheceram os humanos se surpreenderam ao descobrir que existiam humanos masculinos!

PORRA, UMA LINHA ESCLARECERIA ISSO TUDO, MAS OS AUTORES ANTIGOS NÃO COLOCARAM POR ANOS!

São nesses pequenos detalhes que pecam as coisas.

Beleza, a guerra aconteceu por razão religiosa (Tauron, sua divindade, se tornou o líder do Panteão), econômica (expansão territorial) e ideológica (os minos queriam testar a força dos humanos). No suplemento detalhou-se o sistema de leis, as forças militares, o comércio de escravos e a relação dos povos dominados e dos dominadores, lindo, maravilhoso!

Só que eu senti que aquilo poderia ter sido melhor detalhado já no começo da criação e não ficar esperando anos e anos e anos para explicar em alguns parágrafos.

B.K. escreveu:

Eu li alguns desses textos de RPG, bem como vi os characters designers... E achei tudo um lixo do caralho. A merda é absurdamente mal concebida, mal feita, fantasioso demais.

Por exemplo, Magia.
O cara aplica a Magia e pronto. É assim, acabou, não se fala no assunto...
Mas eu, como leitor, quero explicação. Como é que essa merda funciona.

Outra: como é que uma sociedade feudal tem restaurante. É IMPOSSÍVEL! Quem tinha restaurante eram os chineses. Não existam restaurantes na idade média, no máximo estalagens imundas, sem "bartender".

Pior ainda, como é que se forjam as armas tão facilmente?
Como é que nos caras andam por dias e dias com uniformes sem tomar banho, comer, mijar ou cair em depressão?

Eu vi num desses livros aí uma cidade erguiida sobre blocos de terra.
Jóia!
Mas como é os caras levaram lá pra cima aquelas Xuxa torres do caralho?
A troco de que?

E o sistema monetário? Só tem moedinha de ouro? E o sistema geo-político? Só tem rei nessa merda?

Tá, eu sei que o RPG é um banco Imobiliário de luxo.
Mas a mídia precisa evoluir.
A mídia precisa dar um passo além e tornar-se mais COERENTE e INTELIGENTE do que apenas dar tirinhos, explosões e vôos de mimimi.

Pior BK que os livros de RPG INTERNACIONAIS explicam TUDO isso aí acima - e não enfiam restaurantes onde não devem existir.

Por exemplo: WORLD OF WARCRAFT, O MMORPG MAIS JOGADO DO MUNDO.
Restaurante lá você só acha na Cidade-fortaleza de Stormwind (dos humanos), Ironforge, a cidadela-fortaleza dos anões e gnomos, e em Ratchet, a cidade dos Príncipes-mercadores Goblins. SÓ!

Não tem restaurante em cidades Orcs e Trolls que são tribais, nem dos elfos, nem dos mortos-vivos né né nada!

Só dos humanos, dos anões, dos gnomos e dos goblins PORQUE SÃO DE CULTURAS URBANAS E COSMOPOLITAS, que tem como principal atividade econômica O COMÉRCIO!

Em Forgotten Realms, o cenário de RPG mais famoso do D&D, o RPG mais famoso do mundo, tem tudo isso que tu questionou: eles explicam a magia, o sistema monetário (incluindo o câmbio), as relações geo-políticas e os quebra-paus resultante disso, a economia, a separação de idiomas e nomes por região... tudo tudo tudo!

Os personagens não vivem de armadura e uniforme 24h por dia e se sujam.

E restaurante tu só vai achar em cidades altamente urbanizadas e modernizadas.

O pior é que isso nem ocupa muito espaço no livro, é coisa de tu colocar no começo do livro, dá pra descrever em poucos parágrafos, sem cansar o leitor.

Mas quem disse que os autores de Tormenta o fazem? NECAS.

SÓ AGORA, que tão sentindo o cerco apertando, após perederem MUITO ESPAÇO para o material gringo, é que tão correndo atrás do tempo perdido.

B.K. escreveu:

E o lance do playtest foi cagada mesmo. O sistema é novo, a parada é nova, tem que testar. Não importa se o sistema de antes é mimimi. Se vai lançar essa merda, testa antes.

Não testou? Agora taí, com trocentas cagadas que não tem como consertar.

Nem me fale, isso é vergonhoso.
E o mais vergonhoso ainda é o fã babão, cheio de memória afetiva defender essa postura quando ELE deveria ter exigido que os autores FIZESSEM UM PLAYTEST.

Porra cara, o livro tem TROCENTAS MAGIAS, TROCENTAS.

E não TEM UMA PORRA DUM ÍNDICE PARA ELAS!

Sentimos FALTA de um índice para consulta rápida, ficou extremamente demorado e lento o jogo por isso!

"Ah, mas eles lançaram o índice na internet", disse outro infeliz.



Permita-me ser mais claro:



NÃO TENHO QUE FICAR BAIXANDO E IMPRIMINDO UMA MERDA QUE DEVERIA TAR DENTRO DO LIVRO.

QUALQUER AUTOR CABEÇA-DE-PORCO NOS EUA, EUROPA E JAPÃO FAZ SEM SUAR!

Tem magia, tem habilidade tem tudo?
PÕE UM ÍNDICE!
PRA FACILITAR A CONSULTA À MESA!

Cara, como é que um maluco que se diz experiente e uma editora que quer ser a vanguarda do RPG, DÁ UM VACILO DESSES? Nem um AMADOR FAZ ISSO!

B.K. escreveu:

Vem cá, esses caras aí tem quantos anos? 13?

Mentalmente deve ser menos de um ano.
O mais assustador é que você, BK, que não trabalha com o meio do jogo de RPG, TEVE MAIS VISÃO que os auto-procalamados vanguarda do RPG no Brasil.

Ah sim, e o Cassaro quando pode, coloca na revista dele, a Dragonslayer, indiretas para o Telles - ou seja, o MALUCO AINDA TÁ REMOENDO ESSA SITUAÇÃO.



E tem nego que aplaude, realmente o Brasileiro merece se fuder, somos todos um bando de merdas...

Olha... Eu jogo (Isso é relativo, pois já tem alguns anos que num tenho mais tempo pra isso) RPG a uma boa quantidade de anos, acho um hobby divertido.

E o pelo que eu vi de jogos tanto internacionais quanto naconais... Os bons mesmo, aqueles que fazem a diferença, são aqueles que são mais bem feitos, com cenarios bem detalhados e com grandes espaços para a criação de tramas.

Por que vocês acham que Vampiro A Mascara é tão vendido?? Por que existe toda uma mitologia por traz da historia basica do jogo, que é até bem simples. Eles explicaram cada linhagem, cada poder, cada época tem seus nomes, sua historia. É algo bem feito.

No Brasil temos o Trevas do Marcelo Del Debio, que pode ser uma figura meio controversa, mas ele soube criar um jogo sobre magos, anjos e demonios com base em magia hermetica e cabala, onde tudo é bem explicado e bastante simples para não ficar cansativo. (Na minha opinião é um jogo mais barato e milhões de vezes melhor que Tormenta)

O problema é que esse povo do Cassaro foi com muita sede ao pote, queis colocar tudo que eles gostavam de uma vez, fazendo uma mistureba de fetiches, e lançar o mais rápido possivel para os dasavisados comprarem... Como não lhes estava ao alcance nada melhor.

RPG de verdade tem historia de verdade, cenarios bem construidos, possibilidade enorme de interação. Tormenta pra mim é alto punhetação.

O Telles é um babaca. O Cassaro é um babaca maior ainda e todos deveriam ir tomar no cu.

Mas fiquei curioso: como é que os idiotas criam um jogo desses?
Eles desenvolvem a regra primeiro e depois cagam em cima qualquer história ou jogam qualquer elemento de mimimi?

Porque o correto seria PRIMEIRO criar o universo ficcional pra DEPOIS trabalhar as regras.
Estou certo ou errado?

Porque pelamor das pregas do meu saco! Essa porcaria de guerras táuricas eu não uso nem pra limpar a bunda do mendigo ali da esquina! Xuxa conceito imbecil do caralho.

Magia é outro lance.
Tem que ser econômico com esse recurso. Senão desmonta a seriedade do projeto e fica parecendo que neguinho vomitou merda só pra delirar ou dar uma de "criativo".
O jogo demanda exigências que devem ser cumpridas. Senão vira samba do RPG doido.

No caso da macacada aí, acho que eles são tudo uns boyzinhos com grana que podem ficar brincando de mimimi.
Duvido que esse tipo de sistema de game, se fosse lançado nos EUA, seria levado a sério.
Ou mesmo alguém jogaria, porque lá o público é outro. Mais exigente.

Mas se você sabe que o público daqui é idiota, por que não faturar em cima?

Existem cenários feitos para RPG's genéricos (que topam tudo, desde ficção científica até idade da pedra) que são construídos DEPOIS de um sistema de regras já pronto.

Muitos já o fizeram e deu bastante certo.

Prova maior está nos cenários de grande sucesso do AD&D e D&D: Ravenloft, Dragonlance e Forgotten Realms (que renderam quilos e quilos de romances e produtos licensiados de excelente qualidade).

A grande sacada é que os autores GRINGOS conseguem casar a credibilidade, verossimilhança e seriedade do cenário com as regras sem parecer artificial.

Infelizmente, a maioria dos autores nacionais de RPG não parece muito capaz disso não...

Você não tá errado nessa linha de pensamento não BK, o mais correto é isso: criar o cenário e, depois as regras - ou pelo menos ADAPTAR as regras ao cenário, como os gringos fazem com MUITA, mas MUITA habilidade.

Penso em criar um cenário verossímel para situar histórias no estilo Fantasia sem cair muito nesses erros e clichês batidos, quem sabe não dá samba hein?

Eu ia te falar a mesma coisa.
Eu tenho o universo do Mil Nomes, da Morganna e da minha morta-viva. São conceitos malucos e despirocados.
De repente a gente faz um bem bolado e eu colo nos gringos ou nos argentinos.
Porque chegar nesses caras aí é a certeza de dar merda.

Vão batê bola, uai!

Bom, não sei se minha idéia bate com a tua, porque pensei em fazer algo com uma temática de visual clássico, mas enfiando o pé na jaca, sendo bem polêmico, quebrando tabus e a porra toda...

...opa, acho que bate sim.

Hoje um livro de RPG tem que funcionar como um livro de ilustrações independentemente do jogo em si.
O que vende são as ilustrações.

A boa ambientação, o texto bem escrito, a pesquisa, etc, é o que vai fazer o cara jogar, ou não.

Mas ae ele já comprou o livro.

O público do RPG hoje é o adolescente nerd de classe média e média-alta.
Compra por impulso (as ilustrações). Não gostou, deixa num canto. Compra outro.

Eis o ponto da questão.
O RPG de autor. Cenário fantástico e original. Jogabilidade inovadora e o escambau.
Mas tem poucas ilustrações ou ruins.

Fica lá na prateleira da loja. Ninguém nem folheia.

Embora o RPG seja um jogo de "imaginação", seus produtos são muito visuais.

Acho que agora eu só vou falar rimando.
Mesmo que todo mundo fique estranhando.

Acho que é plenamente possível colocar bastante ilustração e um bom sistema de regras.

Um não precisa estar disassociado do outro.

E eu sei que você não quis dizer isso, mas é que tem gente que não põe a mão na consiência quando lança alguns livros...

Mas vejam vocês que coisa, o Trevisan pode se atrever a fazer uma HQ medieval "nova".
Já o Cassaro... ¬¬
Falando sobre a tal Leed ( de TV de plasma 72 polegadas ) não espero muito dessa coisa.
Espero um lance do nível do Cassaro pra baixo, sendo que o nível do Cassaro não me agrada em nada!

@ RPGs: BK, é que tu não procura muita informação sobre RPGs e tal, mas rolaram uns rpgzinhos aqui no Brasil com coisas mais condizentes, mas nenhum deles durou. Teve o Kriptus, da Editora Mitsukai, que foi pro saco. Era fantasia também!
Pessoal da Editora Daemon puxou o freio de mão e não estão soltando mais nada!
http://www.daemon.com.br

Agindo feito babaca
Estar ficando como uma Macaca

Kerdied escreveu:

Acho que é plenamente possível colocar bastante ilustração e um bom sistema de regras.

Mas quantidade não é qualidade.
Imagens inéditas, artísticas e de boa qualidade, são caras.

Imagina convidar um dos "autores' do quadrinho nacional pra ilustrar um RPG.
Mesmo pagando bem, acho que demora uns 3 anos pro cara entregar o serviço.

A não ser que seja ilustração tipo mangá.
Se for assim, em dois dias ele entrega.

Mohamed escreveu:

Embora o RPG seja um jogo de "imaginação", seus produtos são muito visuais.

Falou e disse.

Tipo, nunca joguei muito RPG, mas pelo menos os que eu já brinquei (Vampire The Mask, Forgotten Realms e GURPS Fantasy) eram super coerentes e divertidos.

E realmente tinha tudo lá bonitinho: explicação de magias, de cenários políticos e tal. Lembro que no GURPS tinha até teste pro caso de se você for um mago e fizer uma magia numa cidade de pessoas que nunca viram magia na vida, o pessoal não te achar um alien ou uma aberração qualquer e te levar preso na marra. Massa demais.

Por que ninguém faz um RPG sobre Espiritismo?
Porra!
PORRA!

Tem um estilo Vampiro. Se chama Wraith, ou algo assim.

Mohamed escreveu:

Tem um estilo Vampiro. Se chama Wraith, ou algo assim.

Vampirismo tem tudo a ver com Espiritismo!

Tem o RPG do Gasparetto?

Mohamed escreveu:

Tem um estilo Vampiro. Se chama Wraith, ou algo assim.

Esse Wraith é da white wolf, que também fez o "vampiro: a máscara", é absolutamente influenciado pelo espiritismo. Dizem q o criador do cenário é realmente um espírita.
Também tem o Kult que tem uma premissa ligeiramente semelhante ao do wraith, mas com uma forte influência do gnosticismo.
E existe também um RPG nacional da década de 90 q mexe com o tema espírita que é o Noturnos, q é uma extensão do "Era do caos".

Acho que os caras que curtem RPG conseguiram ser mais cansados e ultrapassados que os velhinhos que jogam damas na praça pública.
Ou bocha.
Porque a bitolação, o exclusivismo e a extrema caretice é a mesma.
Essa merda não anda! Não anda, NÃO AVANÇA NADA!