O recorte da editora parece ter como objetivo apresentar o universo de Ruas para novos leitores. O formato de 20,5 cm × 20,5 cm e a impressão em papel me lembram os (ótimos) encadernados de Calvin & Haroldo da conrad. Quem sabe a intenção não é iniciar uma nova coletânea? Quem acompanha o blog sabe que o autor tem material para mais livros. Resta saber se o sucesso do mundo online vai se repetir no meio offline.



O trabalho da Devir em Um Sábado Qualquer... talvez decepcione no preço de R$35, um pouco caro para um material de apresentação para quem não conhece o trabalho de Ruas ou para quem já as leu na web. O conteúdo tem um ótimo recorte. Funcionando tanto para fãs saudosistas que queiram se tornar colecionadores ou para curiosos. Ponto para editora e autor nessa curadoria.

Vivemos uma época onde nossa sociedade leva mais a sério humoristas do que políticas. Um Sábado Qualquer... usa um tema que tradicionalmente evitamos discutir: religião. O grande mérito de Ruas é fazer graça com um assunto delicado de uma forma simples.

Nota: 7

Um Sábado Qualquer...
Roteiro e Desenhos: Carlos Ruas
Acabamento: Brochura com laminação brilho, cartão 250 g/m²
Miolo:128 páginas coloridas em papel couchê 90 g/m²
Formato: 20,5 cm × 20,5 cm
Preço: R$35

Bugman não é ateu
http://www.interney.net/blogs/melhoresdomundo/2011/10/19/um_sabado_qualquer/

Porra! 35 contos pro um livro de apenas 128 páginas??
Gostaria muito de comprar, mas assim não dá! Vou ler essas coisas pela internet mesmo!

Comprar um livro de tirinhas que tem de graça na internet e nem são tão boas assim...

Isso serve pros criadores verem que, produzindo, a bagaça vai pra frente.
Mesmo que não seja tão boa assim.

olha...
Até que pensei agora em comprar

Não é tão bom quanto Calvin e Haroldo, mas...

Esse é um fato muito bacana em termos de HQ nacional: o cara começou do nada e, hoje, conseguiu publicar por uma editora grande.

Taí um exemplo de como se trabalhar com webcomics pra se chegar às editoras: primeiro o público aprova, depois os caras investem.

E nesse meio tempo, o autor vai fazendo seu público e ganhando sua grana.

É assim tão difícil pro autor nacional sair da merda? O exemplo aí diz que não.

Sem contar os produtos agregados que você sempre fala

Esse ai pensou mesmo como fazer o trabalho dele

Agronopolos escreveu:

Sem contar os produtos agregados que você sempre fala

Esse ai pensou mesmo como fazer o trabalho dele

Enquanto isso, olha a choradeira do Lord Lobobão, com participação especial do chorão-mor Emir Ribeiro:

http://fotolog.terra.com.br/lordelobo:639

Fazia tempo que não entrava no flog do lobaço, vou ver as postagenss anteriores pra rir um pouco.

Mas que as tirinhas são desprovidas de graça, isso são.
Não sei como ninguém reclamou de o cara usar L\'os como personagem.

É que o cara não colocou Deush chupando uma pica ou fodendo uma criança.
Mas se ele fizesse isso...

B.K. escreveu:

É que o cara não colocou Deush chupando uma pica ou fodendo uma criança.
Mas se ele fizesse isso...

...iria preso e diriam que até os FETOS BRASILEIROS estão aptos a processá-lo.

Fábio Leite escreveu:

B.K. escreveu:

É que o cara não colocou Deush chupando uma pica ou fodendo uma criança.
Mas se ele fizesse isso...

...iria preso e diriam que até os FETOS BRASILEIROS estão aptos a processá-lo.

Realmente! 8D
O ponto é que o Ruas pegou L\'os como personagem, mas em momento algum o desabona de sua condição.
Daí até os religiosos que poderiam cair em cima dele, ficam, leem, gostam das tirinhas...
E assim vai indo! /paulista

Eu acho USQ mto foda!

O modelo de trabalho do Ruas deveria ser perseguido pelos artistas. Funciona, ora pois!