- Crocodilo escreveu:
- Bem, se é justo que muitos esquerdinhas celebrem a Revolução Russa que pra eles ajudou a fazer um mundo melhor e mais justo,
por que os herdeiros militares não pdem ter o direto de comemorar a revolução deles??
Não é nem questão de ser justo ou não, ,mas fato.
Nosso ano novo é um, o judaico e chinês é outro.
Cada um sai com sua versão da história, tal qual dois bêbados que por causa de politica se socam na rua.
Um dá uma porrada mais bem dada que manda o outro quicar na calçada.
A partir daí cada um comemorará o aniversário da data a sua maneira.
O primeiro como herói, o segundo como mártir.
E ,como já disse H.L Mencken , ambos são de araque.
E sim, eles podem comemorar o quanto quiserem ,bem como o Blenq pode vomitar aos quatro ventos a supremacia da hq nacional, e celebrar as datas nas quais supostamente teríamos criado pioneiramente certos personagens que foram surrupiados pelos gringos.
Desde é claro que tenhamos o direito de igualmente gritar a insanidade e falcatrua que isso é.
As nossas forças armadas sempre foram um poder dentro do poder, a espreitar benefícios e comodidades do quintal do vizinho na praça dos poderes, como todo setor hierarquizado e institucional do país.
Suas comemorações ,de claro caráter político, são comunicados internos sobre seu alinhamento/insatisfação e não só uma happy hour festiva para relembrar velhas anedotas da caserna.
Vai de cada bancada comemorar o fuzilamento do Marighella, ou ir na tumba dele acender velas e rezar uma "missa marxista" pela sua "alma".
Desde que estas comemorações não venham a ganhar a rua, fantasiadas de a voz de L\'os, como vira e mexe já aconteceu por aqui.
Essa possibilidade hoje parece distante, mas sabe como é.
Tudo parece bonito e tranquilo quando a economia vai bem e há farinha pra cumbuca destes diversos setores.
Mas vai que...