A Livraria Cultura já pôs em pré-venda o Kobo, que não apenas oferece um E-reader com tela E-ink, mas também serviços de venda de Ebooks no estilo do que a Amazon faz com o Kindle lá fora. Finalmente os leitores monotarefa otimizados para leitura desembarcam nesta s pradarias depois de anos de expectativa.

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/ereaders/index.asp

O lado ruim é que o aparelhos chegou caro , R$ 399,00 pelo dispositivo intermediário, sendo que o Top ainda fica pra um segundo lançamento.
Outra notícia pouco auspiciosa é que na negociação entre a Amazon e as editoras nacionais, todas com o cu na mão diante da chegada da gigante do ramo, os pretendidos 70% de desconto nos preços de capa para a bversão eletrônica dos livros caíram a modestos 30%, que se pesarem sobre o preço de lançamento não irão fazer grande diferença.

Mas já é um começo. Quando Kobo e o Kindle estiverem juntos no mercado, a disputa e promoções se farão presentes. Sem falar que já em fase final de tramitação está um projeto de lei que fará o óbvio, garantir a isenção de impostos que a constituição garante já aos livros de papel.
O PL também terá efeito sobre os dispositivos de leitura, o que deve fazer em breve os 399 caírem bem abaixo dos 300 pilas.

Gostaria de ver como será a próxima Bienal do livro, já que a última ignorou sumariamente os ebooks.

E a gigante finalmente põe o pé no mercado brazica.
http://www.amazon.com.br/
Mas chega com o passinho ainda tímido e vacilante do "ih, pisei no cocô!"
A Amazon abriu sua página br para a venda e ebooks, mas além de ainda não dispor da venda do aparelho Kindle em sí, a Amazon abriu as pernas para as reivindicações das editoras nacionais, que ,com o cu na mão diante da nova realidade do mercado, colocam todos as barreiras possíveis, senão para impedir, ao menos para retardar ao máximo o avanço do comercio de livros em formato digital.

Por isso os preços, com algumas exceções ,ainda estão longe do ideal para fazer o formato decolar.

Mas é apenas o despontar da "cabecinha" e brevemente devem pintar descontos melhores, mais diversidade de títulos, sem falar de plataformas de auto-publicação que já são comuns lá fora.
E se algum dia o tal projeto de lei equiparando ebooks a livros de papel realmente conseguir regulamentação, a coisa melhorará ainda mais.

De qualquer forma, a verdade é que o desembarque já começou...