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 Quadrinhos Nacionais

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Quiof
Tia do Batemá
Quiof

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Quadrinhos Nacionais - Página 22 _
MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeSáb 13 Ago - 22:32

Apache 7 consta no Checklist do UHQ
http://www.universohq.com/quadrinhos/checklist_indice.cfm#americas

Citação :
Lei discute reserva de mercado para quadrinhos nacionais

Tramita na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados o projeto de lei nº 6060/2009 que estabelece mecanismos de incentivo para a produção, publicação e distribuição de revistas em quadrinhos nacionais.

Pelo projeto, as editoras serão obrigadas a destinar 20% de suas publicações aos quadrinhos brasileiros.

A mesma regra se aplica também às distribuidoras, obrigadas a terem pelo menos 20% de seu catalogo com trabalhos nacionais.

O projeto entende como quadrinho nacional toda obra realizada por artista brasileiro ou estrangeiro radicado no Brasil e que seja publicada por empresa sediada no Brasil. Mas não especifica o quanto desse material deve ser inédito ou não.


As editoras teriam um prazo de 4 anos para se adaptarem à lei. O percentual estipulado seria atingido da seguinte forma: 5% no primeiro ano de vigência desta lei; 10% por cento no segundo ano; 15% por cento no terceiro ano, atingindo-se a cota de 20% no ano subseqüente.

Em relação às tiras em veículos impressos de circulação diária, semanal ou mensal a lei prevê a proporção de uma tira nacional para cada tira estrangeira.

A lei ainda estipula que o poder público estimule a linguagem promovendo “eventos e encontros de difusão do mercado editorial de HQ voltadas para o público infanto – juvenil e a inserção de disciplinas práticas, tais como roteiro e desenho, no currículo das escolas e universidades públicas”.

Vale lembrar que desde a década de 1960 quadrinistas lutam por uma lei que preserve seus interesses, mas nunca foi concretizado tal objetivo.

O deputado Rui Costa (PT-BA), relator do projeto, soltou uma nota dizendo que pretende realizar uma audiência pública no intuito de debater o assunto com os segmentos interessados na lei (quadrinistas, editores, distribuidores etc.), mas não definiu nenhuma data.

Se você se interessou em discutir e aprimorar a proposta entre em contato com alguma associação representativa de quadrinistas, como a ACB, a AQC-ESP ou alguma outra organização de quadrinistas de seu estado para participar dos debates.

Resta-nos esperar que a comunidade quadrinistica se una, debata, analise, aprimore e faça aprovar a lei, de forma que ela beneficie a todos os fãs da nona arte no país.



http://impulsohq.com/noticias/lei-discute-reserva-de-mercado-para-quadrinhos-nacionais/

Citação :
ANÁLISE DO PROJETO DE LEI DO DEPUTADO SIMPLÍCIO MÁRIO

(Edgard Guimarães, editor do Zine Quadrinhos Independentes)edgard@ita.br
http://www.gibindex.com/content/edgard-guimarães
"O texto completo do Projeto de Lei foi publicado no “QI” 89
(e aqui nesse blog)
-
Primeiramente algumas observações. Como este Projeto é de 2006, a esta altura é bem provável que já tenha sido esquecido pelos parlamentares. Mesmo assim, acho que vale a pena analisar seu texto. Acho também que uma lei relacionada às histórias em quadrinhos é importante, e poderia enfocar o tema sob vários aspectos, cada um com seus pontos positivos e negativos. Considero, no entanto, este Projeto de Lei do Deputado Simplício Mário confuso, mal redigido, com muitas falhas e omissões, texto muito geral e vago, e com algumas determinações impossíveis de se colocar em prática.
A frase inicial do texto, que é repetida quase sem mudanças no Artigo 1º, diz uma coisa, mas o assunto principal do Projeto de Lei é outro. No início, “estabelece mecanismos de incentivo para produção, publicação e distribuição de revistas de quadrinhos nacionais”. No entanto, o cerne do Projeto de Lei é a obrigatoriedade de uma cota de 20% de publicação de quadrinhos nacionais. Ora, obrigar não é incentivar, na verdade um é o oposto do outro. É melhor esquecer esta frase inicial e o Artigo 1º e considerar a Lei como uma lei de cotas obrigatórias. Aproveito para dizer que não vejo nada errado em uma lei que obrigue as editoras a publicar uma certa porcentagem de quadrinhos nacionais. Todos nós somos obrigados a um monte de coisas. Somos obrigados a pagar impostos, a obedecer regras de trânsito, enfim, uma infinidade de obrigações. Ser obrigado a alguma coisa faz parte do contrato que define uma sociedade organizada. A luta que se deve travar não é para deixar de ser obrigado, mas para que as obrigações sejam justas. O ponto criticado no Projeto de Lei é que se apresentou como um mecanismo de incentivo, quando de fato não é. Mecanismo de incentivo seria, por exemplo, diminuição de impostos para publicação de quadrinhos nacionais. Mas este Projeto de Lei não menciona nada disso.
Voltando à análise do Projeto de Lei considerando que seja uma lei de cotas. O Artigo 2º está bem redigido, de forma bastante clara. “As editoras deverão publicar um porcentual mínimo de 20% de histórias em quadrinhos de origem nacional.” O parágrafo 2º estipula de forma clara como esta porcentagem irá crescendo gradualmente. O parágrafo 1º começa bem redigido, mas é atropelado no final. A redação correta seria: Considera-se história em quadrinhos de origem nacional aquela criada por artista brasileiro ou estrangeiro radicado no Brasil e que tenha sido produzida para empresa sediada no Brasil. É uma boa definição, engloba toda produção feita dentro do país para publicação original no próprio país. Inclui HQs de personagens estrangeiros, como Disney, feitas por estúdios brasileiros, e exclui HQs feitas por brasileiros para editoras estrangeiras, como Marvel e a DC, por exemplo. Com isso, procura-se valorizar o trabalho de produção feito por brasileiros e de publicação feito por empresa sediada no Brasil. Determinar se uma produção é brasileira ou se uma editora está sediada no Brasil é coisa fácil, não dá margem a dúvidas, portanto a posterior fiscalização do cumprimento da lei seria de fácil implementação. O artigo não impõe uma obrigatoriedade de “temática brasileira” nas HQs, algo bastante subjetivo, de difícil determinação.
Este Artigo 2º tem duas falhas gravíssimas. A primeira é 20% de quê? Do número de títulos? Do número de páginas produzidas? Da tiragem? Não tem sentido estipular 20% da tiragem, pois uma lei pode obrigar uma editora a publicar mas não um leitor a comprar. Portanto, a tiragem de cada revista tem que continuar definida pela lei de mercado. Se uma revista do Homem-Aranha vender mais do que uma revista nacional, paciência. O mais razoável é que os 20% sejam de páginas publicadas. A distribuição dessas páginas em quais e quantas revistas fica de acordo com a conveniência da editora. A outra falha desse Artigo 2º é que não se estabelece pena para o não cumprimento da cota. A editora é obrigada a publicar 20% de quadrinho nacional? É, e se não publicar, acontece o quê? Uma lei para ser cumprida precisa deixar clara a penalidade para seu não cumprimento.
O Artigo 3º teve boa intenção, mas da forma que foi redigido é totalmente irreal. A lei quer que o distribuidor também obedeça à cota de 20%. Mas o distribuidor não tem poder para dizer o que a editora deve produzir. Se a editora chega com um lote de revistas para distribuir e não tem nenhuma com material nacional, a distribuidora deve fazer o quê? Recusar o lote? O objetivo do artigo foi querer impedir que uma editora, para burlar a lei, imprimisse uma pequena quantidade de revistas com material nacional e não as enviasse para o distribuidor. O pensamento está correto, mas deve ser dirigido à editora. Ou seja, a editora é obrigada a publicar e entregar ao distribuidor a cota de 20%.
No Artigo 4º, o projeto quis incluir na obrigatoriedade de publicação também as tiras para jornais. Mas por que não manteve a cota de 20%, que pareceu boa para as revistas de banca, e, sem explicação, aumentou a cota para 50%? Há atualmente jornais que publicam mais de 50% de tiras brasileiras, a lei não impediria isso, mas para viabilizar a publicação de tiras em todos os jornais, seria coerente manter a cota mínima de 20%.
Os Artigos 5º e 6º são muito bonitos, mas totalmente inúteis, pois são suficientemente vagos para significar alguma coisa. Claro que o que está escrito nesses artigos têm importância, mas não creio que seja matéria para esta lei específica. Por exemplo, a criação desta ou daquela disciplina dentro de um determinado curso é atribuição das universidades sob a fiscalização do Conselho Federal de Educação. Também não creio que seja da alçada desta lei o tipo de programa a ser estabelecido pelas agências de fomento. Creio que há um grande equívoco nestes artigos. Uma lei deve ser objetiva, com determinações fáceis de colocar em prática.
O trecho inicial da justificação é uma sucessão de informações jogadas sem muita coerência, cuja quantidade de erros conceituais e dados falsos impressiona. A revista “O Tico-Tico” foi a primeira do mundo a trazer histórias completas? O que é esta ‘As Canções de Cego’, considerada a primeira HQ do mundo? A maioria dos autores brasileiros segue o estilo comics? E por aí vai. Mas, apesar deste “samba do cartunista doido”, a certa altura o texto traz informação importante. “O projeto de lei (...) leva em conta não apenas o potencial econômico do mercado consumidor brasileiro, que hoje beneficia apenas a indústria de entretenimento norte-americana e outras nacionalidades, mas também a importância de fomentar um elemento de identidade cultural e manifestação artística.” Este parágrafo está muito bem colocado. Enfatiza a importância de um quadrinho nacional dos pontos de vista cultural e econômico. Mais à frente, o texto vislumbra a produção de quadrinhos brasileiros como um produto de exportação e arrecadador de divisas. É preciso ter em mente essa possibilidade. Quando uma multinacional como a Panini se instala no país, de um lado, ela pode trazer de fora material para publicar aqui, mas, de outro, deve levar o material produzido aqui para fora.
Alguns comentários adicionais são necessários, mas agora sem ficar restrito ao texto do Projeto de Lei.
Muitas pessoas ficam incomodadas quando o assunto é uma lei de reserva de mercado para os quadrinhos nacionais. Algumas perdem todo o equilíbrio emocional e partem para agressões, no mínimo, verbais. A impressão que se tem é que uma pessoa assim não conseguiria viver sem esses quadrinhos estrangeiros. E no caso específico do Projeto de Lei do Deputado Simplício Mário, na pior hipótese, seria a redução de 20% da publicação de revistas com HQs estrangeiras. Isso se considerarmos que o mercado já está saturado e que para publicar 20% de quadrinho nacional precisaria diminuir 20% na publicação de quadrinho estrangeiro. Ou seja, uma redução de 20% nos quadrinhos estrangeiros já tem provocado reações extremadas em várias pessoas. Ora, qual é este quadrinho estrangeiro publicado no Brasil? Por acaso é a fina flor da produção internacional, aquele material que realmente faria falta à formação cultural de uma pessoa? Do volume total de quadrinhos estrangeiros publicado no Brasil, a grande maioria é totalmente dispensável. As fases atuais dos super-heróis da Marvel e DC constituem-se em verdadeiras afrontas ao leitor mais antigo. Essa Crise de sei lá o quê, esta guerra civil, tudo isso é uma verdadeira arapuca criativa. Os roteiristas entraram num beco sem saída. Logo, a solução será fazer de conta que isso não aconteceu para conseguirem criar novas histórias. Dos mangás, nem se fala. É um mais nojentinho que o outro. A grande maioria das obras de qualidade feita em outros países continua inédita por aqui. Só recentemente o leitor brasileiro pôde terminar de ler a série original de Ken Parker, que é da década de 1970. O mesmo em relação a Lobo Solitário. E no caso de Ken Parker ainda faltam várias histórias, sem perspectiva de saírem por aqui. Também só recentemente as histórias de Carl Barks tiveram publicação decente no Brasil. E as obras-primas do quadrinho argentino? “El Eternauta”, “Mort Cinder” e “Sherlock Time” são inéditas por aqui. “Alvar Mayor” teve publicação truncada já há algumas décadas. Nem merece comentário a salada que tem sido a publicação da linha Vertigo no Brasil. E as centenas de séries européias de qualidade, cadê? “Blake e Mortimer”, “Vagabundo dos Limbos”, “Valerian”, etc. Todo leitor brasileiro que busca trabalhos de maior qualidade tem sobrevivido muito bem nesses anos todos sem todo esse material. Qualquer pessoa pode muito bem sobreviver à diminuição de 20% desse atual lixo norte-americano e japonês. Pois, se não puder, o caso é grave e exige tratamento especializado. A boa notícia é que atualmente há tratamento para qualquer coisa. A má notícia é que o mesmo não se dá com a cura.
Outra questão muito alardeada é que uma obrigatoriedade de qualquer coisa é coisa de ditadura. Ou melhor, que num regime democrático cada um deve ter liberdade para comprar o que quiser. Ah, sim, “eu trabalhei, ganhei o meu dinheiro e compro o que eu quiser com ele”. Certo? Errado! Espero não estar desfazendo uma de suas mais caras ilusões, mas L\'os não criou o Universo para girar em torno de você. Existe um interesse coletivo que é maior do que o interesse particular de cada um. A Constituição e suas leis deixam claro que o interesse da sociedade tem precedência sobre os interesses individuais. E cabe ao Estado o gerenciamento do país de modo que seu funcionamento seja estável. O que isso significa? Que o país como um todo deve ser capaz de gerar riquezas que sirvam primeiramente ao seu próprio povo. Se o que é produzido serve à população e há excedentes, estes podem ser exportados. Se o capital produzido é suficiente para os investimentos internos para manter e aprimorar a estrutura do país, e há sobra, esta pode ser gasta com importações. Se esta equação básica não é satisfeita, o país definha, empobrece, degenera, como já se viu muitas vezes na História mundial. Na própria História do Brasil, o desperdício de divisas por governos irresponsáveis tem sido mais a regra do que a exceção. Nos governos democráticos, procura-se usar uma série de mecanismos que não sejam visivelmente autoritários. Por exemplo, para evitar que a importação de determinados produtos destrua a indústria local, criam-se taxas de importação. Em certos casos pode-se mesmo proibir a importação de determinado produto. De uma maneira simplificada, a idéia é que toda área de atividade econômica, independentemente, fizesse cumprir o balanço necessário para a estabilidade do país. Ou seja, na área editorial, a maior parte da produção deveria ser de material impresso no país a partir de trabalhos feitos no país. O excedente poderia ser gasto com importações de publicações estrangeiras ou de material estrangeiro para publicação no país, desde que esta porcentagem não comprometesse a estabilidade do setor. E qual seria esta porcentagem? Certamente não é o 80% que o Projeto de Lei estipula. Quem imagina que um setor econômico possa sobreviver produzindo 20% do consumo e importando 80%? E, no entanto, é esta proporção definida no Projeto de Lei em análise que tem provocado a ira das pessoas que não suportariam viver sem os quadrinhos estrangeiros. Um país sério, como há tantos no mundo, seja com mecanismos mais autoritários ou com recursos mais democráticos, como tarifação ou leis de incentivo, não permitiria que algum de seus setores da atividade econômica ocupasse apenas uma faixa de 20% do mercado, sofrendo uma sangria de 80% dessas divisas para países estrangeiros. Um país sério estabeleceria mecanismos, quaisquer que fossem, que garantissem ao menos 80% da produção de um determinado setor a cargo da população do próprio país. É claro que uma sociedade moderna é bastante complexa e permite que em alguns setores a porcentagem de produção feita no país seja menor, compensada por uma produção maior em outros setores, de modo que no total a estabilidade se mantenha. O que isso significa é que o domínio quase total de quadrinhos estrangeiros nas bancas e livrarias brasileiras, com os pagamentos de direitos enviados para o exterior na quase totalidade, tem que ser compensado por outros setores de atividade econômica para que haja equilíbrio na economia geral do país. Então quando uma pessoa gasta seu dinheiro, que ganhou com o seu trabalho e sobre o qual tem todo o direito, comprando apenas quadrinhos de origem estrangeira, está lesando outros setores da atividade econômica que tiveram que produzir mais para compensar este desperdício. Como já foi dito, este tipo de coisa é permitido numa sociedade capitalista complexa sob regime democrático, e por isso cada um pode continuar gastando seu próprio dinheiro do jeito que quiser sem dar satisfação a ninguém, como se este dinheiro tivesse sido gerado por uma fonte metafísica absoluta, e não fosse o resultado de um emaranhado de relações de produção envolvendo uma quantidade inimaginável de pessoas efetivamente produzindo riquezas. Com exceção de um ou dois ermitões esquecidos nos cafundós do Judas, toda atividade econômica exercida por uma pessoa sofre influência do resto da sociedade, e, por sua vez, o influencia. Portanto, seu dinheiro não é tão seu assim. Para ele chegar até você, de um jeito ou de outro, seja vendendo biscoito, recebendo salário do governo ou pedindo mesada para a mamãe, ele não poderá ser desviado pelo caminho, porque um outro sujeito achou que tinha todo o direito de mandá-lo para fora do país em troca de um gibi importado.
Assim, vivemos nesta sociedade onde uma parcela da população gasta uma riqueza que não produziu em sua totalidade, enquanto outra parcela deverá compensar este gasto produzindo mais do que deveria. As revistas de quadrinhos são uma parcela, imagino que até bem pequena, em meio à quantidade de produtos estrangeiros que entram no país, limpando o excedente de riqueza gerado por setores realmente produtivos. Filmes, seriados, automóveis, equipamentos eletrônicos, roupas de grife, uma infinidade de coisas que poderiam ser produzidas por brasileiros, gerando empregos dentro do país, aumentando a renda média da população, e melhorando a sociedade como um todo. Por fim, esta defesa intransigente da liberdade de mercado, cada um faça o que quiser com o dinheiro que por ventura recebeu, não tem todo esse apoio incondicional da parte dos países ricos, quando o prejuízo é para eles. Os Estados Unidos, o berço desse capitalismo inconteste, não tem qualquer pudor em impedir importações que não lhes sejam convenientes, e toda a pressão que tem feito para que se feche o acordo da Alca não é por qualquer tipo de altruísmo ou idealismo."

http://aqcsp.blogspot.com/2011/08/analise-do-projeto-de-lei-do-deputado.html
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Quiof
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Quadrinhos Nacionais - Página 22 _
MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeSeg 22 Ago - 22:39

Sobre o fim do Apache:
Citação :
Conversando com o Tony Fernandes, e passando o linque aqui do fórum para ele, sobre a edição encadernada, ele disse que vai rolar, essa edição, estão vendo (ele e a ex editora responsável, Ed. As Américas), sigamos no aguardo!!

Quanto a saga, ele disse que em breve teremos novas, ou lança sob demanda - compra direta ou uma das duas editoras interessadas, lançará a edição, vamos também aguardar!!


O papo está rolando aqui:
https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=232548653449071&id=100000041125079¬if_t=share_reply
para quem tem facebook, rsrs!!


http://www.texbr.com/forum/viewtopic.php?t=3904&postdays=0&postorder=asc&start=45&sid=0f2a90a4837f23f3e45669edd587d6a6


Citação :
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeTer 23 Ago - 0:29

Revista Udi-grudi eu lembro! oO nunca comprei, mas lembro dela!

E o fim de Apache era prevísivel.
Agora, como assim ressuscitaram essa lei do quadrinho nacional? Lembro que até o Bk foi fazer média com o Simplício Mário sobre isso, será que agora vai??
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeTer 23 Ago - 0:48

Aliás, que fim levou o site do NHQ?

http://www.nhq.com.br

E fecharam o blog também.
Justo quando o Bk deu um exemplar do Mil Nomes pro carinha lá! D:
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeQua 24 Ago - 10:29

http://turmadamonicajovemmania.blogspot.com/2011/07/entrevista-exclusiva-com-Pietra-leao_25.html
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeQua 24 Ago - 10:31

Sêo Ráider, o wordfilter fodeu o link pra entrevista, este aqui deve dar: http://migre.me/5ygJO
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeQua 24 Ago - 17:55

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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeSex 26 Ago - 19:05

Fábio Leite escreveu:
Sêo Ráider, o wordfilter fodeu o link pra entrevista, este aqui deve dar: http://migre.me/5ygJO

Olha a bajulação do caralho nos comentários, Xuxa merda!
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeSeg 5 Set - 10:12

Citação :
Lobo-Guará em versão web
Quadrinhos Nacionais - Página 22 Lobo_guara_webcomics
Especializa em webcomics, a editora Mobicomics publicará Lobo-Guará, de Carlos Henry

Publicado pela primeira vez no começo do ano 2000 na revista Impacto – Fabricado no Brasil n°2 , da Taquara Editorial, o personagem Lobo-Guará teve sua estréia em P&B com a HQ Sagrado Coração da Terra.

Seu retorno foi em título próprio, no selo Escala Graphic Talents n° 16, em outubro de 2003, num arco completo com três HQs coloridas: Sagrado Coração da Terra, Inferno Verde e Irmãos de Sangue.

Agora a editora Mobicomics, especialiada em webcomics, irá publicar o mesmo material em versão digital para plataformas como iPhone, tablets e similares. O aplicativo está disponível na App Store.



http://impulsohq.com/noticias/lobo-guara-em-versao-web/

Citação :
1000 Palavras – Tiras 100 desenho



O roteirista Marcelo Saravá acaba de publicar o álbum 1000 Palavras – tiras 100 desenho, que reúne suas melhores tiras (publicadas originalmente em seu site), escolhidas pelos internautas. A curiosidade de seu trabalho, como avisa o título, é que suas tiras não tem desenho algum, apenas os textos e balões.

A publicação reúne duzentas tiras sem personagens fixos. Os temas incluem política, religião, casamento, arte e sexo, com abordagens ora cômicas, ora dramáticas. A ausência de desenhos faz o leitor se perguntar se certos diálogos são dos personagens ou do próprio autor, que de fato mistura invencionices com passagens de sua vida. Algumas séries fixas estão presentes, como Centro de Valorização da Morte, Famosas Últimas Palavras e Como Estragar uma Piada.
http://impulsohq.com/noticias/1000-palavras-tiras-100-desenho/

Citação :
Lord Kramus 4: capa e novo preço
Quadrinhos Nacionais - Página 22 CAPA-LK4-Arte-100dpis

Gil Mendes, editor e roteirista de Lord Kramus, divulgou a arte da capa da quarta edição da revista. A autoria é do artista Allan Goldman e as cores são de Fred Marinho, artista agenciado pelo Rascunho Estúdio.

A capa mantém o padrão de tamanho duplo (quando a arte ocupa a capa e contracapa da publicação) dos títulos deste herói bárbaro.

Outra novidade envolvendo a edição é o preço. Anteriormente previsto para R$ 9,90, o próximo número do bárbaro vai custar R$ 7,50. Segundo nota divulgada, a baixa no preço se deve às novas parcerias firmadas com as empresas Art Reis e Nova Evolução Logística.
http://impulsohq.com/noticias/lord-kramus-4-capa-e-novo-preco/

Citação :
Turma do Gabi em Quadrinhos Digitais


Quadrinhos Nacionais - Página 22 Gabi
Depois de fazer muito sucesso nas revistas e livros impressos, a “Turma do Gabi”, criada pelo cartunista e escritor Moacir Torres a 35 anos, agora está sendo lançada na versão “Digital”.

Os personagens: Gabi, Fred, Seginho Bacana, Lorenço, Piruquinha e Geninha são os protagonistas dessa nova revista.


http://impulsohq.com/noticias/turma-do-gabi-em-quadrinhos-digitais/#more-20810

Citação :
Laudo fala sobre Histórias do Clube da Esquina
Quadrinhos Nacionais - Página 22 Capa_CLUBE_fechada_alta

A editora Devir recentemente publicou a HQ Histórias do Clube da Esquina, de Laudo Ferreira e Omar Viñole, que faz um resgate histórico do famoso movimento musical vindo de Minas Gerais encabeçado pelo cantor e compositor Milton Nascimento.
http://impulsohq.com/entrevistas/laudo-fala-sobre-historias-do-clube-da-esquina/#more-20742

Citação :
Carcará
Quadrinhos Nacionais - Página 22 Carcara


Graphic novel de ficção tem como tema principal, o cangaceirismo no nordeste brasileiro, no início do século XX

“Carcará”, de Aloisio de Castro, é uma graphic novel que é um dos dez projetos de história em quadrinhos selecionados e viabilizado com o incentivo e apoio do Programa de Ação Cultural – ProAc de 2010 da Secretaria de Estado da Cultura – Governo de São Paulo.

Com apresentação feita pelo escritor José Feliciano, o albúm apresenta as violentas disputas entre famílias poderosas e a falta de perspectivas de ascensão social numa região de grande miséria levaram ao surgimento de bandos armados, gerando o fenômeno do cangaço.

A HQ conta a trajetória de dois fazendeiros, inimigo um do outro, que carregam histórias de sangue e ódio em seus passados. Na disputa por terras e pela água escassa, naquela região agreste, muitos já tombaram.

http://impulsohq.com/noticias/carcara/

Citação :
Sequência de Cangaceiros – Homens de Couro
Quadrinhos Nacionais - Página 22 Lampi+%C3%BAo_canga+%C2%BAo_cangaceiros

Citação :
Lançamentos da Turma do Xaxado
Quadrinhos Nacionais - Página 22 Convite-lan%C3%A7amento-Lendas-bIBLIOTECA

Após o sucesso de “A Turma do Xaxado: Lendas e Mistérios volume 1″, a turminha está novamente envolta em mistérios fantásticos com os personagens do folclore brasileiro. São histórias transmitidas de pai para filho há várias gerações, contadas através do talento mágico de Antonio Cedraz.

O folclore brasileiro é recheado de figuras incríveis, com suas histórias maravilhosas e poderes mágicos, que são tão fantásticas quanto as fadas, os duendes, magos, bruxas, sereias, dragões e elfos das culturas de outros países. As personagens apresentadas na edição são baseadas em entidades do folclore, são parte desta nossa cultura brasileira, tão desconhecida de muitos de nós.
http://impulsohq.com/noticias/lancamentos-da-turma-do-xaxado/

Citação :
Tormenta e Vulto juntos!
Quadrinhos Nacionais - Página 22 Untitled-11
Publicados pela Editora Júpiter II desde 2007, os personagens Tormenta (criado por Edu Manzano) e Vulto (de Wellington Santos) irão se encontrar numa edição especial. Na trama, o vigilante mineiro segue o rastro de uma quadrilha de traficantes até a capital de São Paulo, cidade-base de operações do Tormenta. Como se pode esperar de qualquer crossover que se preze, os ânimos dos heróis irão se exaltar num primeiro momento… E se tratando de pessoas tão parecidas entre si, não há o que se estranhar.

O Tormenta foi publicado originalmente em 2001 no fanzine Heróis Brazucas, editado por Francinildo Sena, e ganhou título próprio seis anos depois, quando o editor e roteirista José Salles, um dos maiores entusiastas da HQ nacional, assumiu os roteiros em parceria com diversos artistas ao longo de 7 edições, até agora.

http://impulsohq.com/noticias/tormenta-e-vulto-juntos/
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeDom 11 Set - 11:43

Vou ler todos esses quadrinhos. Ou não.
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeDom 11 Set - 20:52

Hã... não.
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeQua 14 Set - 22:50

[quote]Porque sou contra editais de financiamento para HQs

Há alguns anos a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo criou o PROAC, este projeto se destina a apoiar a produção artística com recursos do estado. Veja:

A Lei nº 12.268 de 20/02/06 instituiu o Programa de Ação Cultural e providências correlatas.

São objetivos do Programa de Ação Cultural:
• Apoiar e patrocinar a renovação, o intercâmbio, a divulgação e a produção artística e cultural no Estado;
• Preservar e difundir o patrimônio cultural material e imaterial do Estado;
• Apoiar pesquisas e projetos de formação cultural, bem como a diversidade cultural;
• Apoiar e patrocinar a preservação e a expansão dos espaços de circulação da produção cultural.

O Programa de Ação Cultural é dividido em duas formas de apoio:
1. Editais/Concursos: apoio por meio da seleção pública de projetos cuja premiação é proveniente de recursos orçamentários da Secretaria de Estado da Cultura;
2. Incentivo Fiscal (ICMS): apoio por meio de patrocí­nio(s) de contribuintes habilitados do ICMS a projetos previamente aprovados pela Secretaria de Estado da Cultura.

Entre diversas categorias artísticas foram incluidas as histórias em quadrinhos. Todos os anos este edital seleciona dez projetos de criação de HQs aos quais são concedidos 25 mil reais para a sua produção, divulgação e distribuição.

Este projeto não é inovador, pelo menos desde 2003 conheço iniciativas semelhantes de editais de cultura que fornecem recursos para a publicação de HQs em outros estados, seja através de patrocínio direto ou através do modelo de captação de recursos, onde os artistas recebem uma espécie de autorização do governo para captar os valores junto a empresas privadas, que depois descontam os mesmos valores em impostos devidos ao governo.


O PROAC em São Paulo é um sucesso, este ano foram 137 inscrições. Eu fiquei realmente surpreso quando percebi a enorme quantidade de quadrinistas que se interessam em publicar com recursos do governo.

E também fiquei decepcionado, sabe por quê? Por que sou contra editais de financiamento.

Observando a lista de trabalhos contemplados com o PROAC desde 2008, percebi uma tendência a produção de gibis focados em temas históricos como a Segunda Guerra Mundial, os cangaceiros, aspectos históricos da cidade de São Paulo e na cultura regional.

Parece que existe, não sei se da parte dos próprios artistas ou da equipe de seleção destes projetos um certo direcionamento da temática abordada. É uma coisa tipo: "vamos fazer um projeto sobre isso aqui e o governo aprova, depois compra tudo pra usar como livro didático nas escolas públicas." Daí em vez de o cara produzir algo que tenha relevância comercial e artística, ele faz uma cartilha escolar disfarçada de gibi.

Outra coisa que me decepciona nesse PROAC é um certo desejo de artistas de que o governo assuma a publicação de quadrinhos no Brasil como uma política pública. Quer dizer, em vez do cara ser um empreendedor, ele espera que o Estado seja sua mamãe e financie seus gibis. Em vez dos artistas juntarem forças para montar uma editora, publicar com recursos próprios ou criarem projetos que sejam comercialmente viáveis e possam interessar as editoras e ao público, eles preferem se submeter a burocracia dos "editais".

Ao que parece, alguns projetos interessam editoras como a Devir e Zarabatana, que "investem" na forma de renúncia fiscal de ICMS. Ou seja, basicamente é o governo que paga de forma indireta. O estado é mamãe e todo mundo quer mamar nas tetas dessa vaca velha. O PROAC é o bolsa-artista. A única coisa que os quadrinistas fazem é uma contrapartida na forma de oficinas de arte e palestras para crianças pobres.

Há autores como Danylo Beyruth que buscam estes editais apenas como um auxílio, mas já desenvolvem seu trabalho de forma independente ou junto as editoras, com PROAC ou sem. Este tipo de ação eu apoio. Mas sinceramente, acredito que não deveriam existir editais de financiamento, não é disso que precisamos para impusionar a produção e publicação de HQs no Brasil.

Precisamos sim de empreendedorismo e de qualidade nos trabalhos. Muitas das obras produzidas através do PROAC são claramente ruins, sem nenhum apelo comercial. Quando estes artistas conseguiriam vender seu trabalho, caminhar sem a muleta do estado? NUNCA! Coisa ruim não vende.

Há exemplos interessantes de artistas que conseguiram se destacar com seu trabalho sem ajuda estatal, temos Fábio Moon e Gabriel Bá. Eles publicaram de forma independente o fanzine Dez Pãezinhos, até conseguir lançá-lo por uma editora. Paralelamente eles divulgaram seu trabalho nos EUA, onde conseguiram se firmar no mercado, com um trabalho autoral. O mesmo foi feito por Rafael Grampá, que publicou o gibi Mesmo Delivery nos EUA com recursos próprios, até chamar a atenção das editoras. Nem preciso citar a história de Maurício de Souza, cujo empreendedorismo é admirável. Turma da Mônica é hoje um dos gibis mais vendidos do mundo.

Você pode não gostar do trabalho desses artistas, que é comercial demais para alguns, mas o caminho seguido por eles é a solução. Duvido que se eles ficassem pelos cantos chorando o paitrocínio do estado e pedindo esmola em editais teriam chegado em algum lugar. Duvido que qualquer artista independente no mundo chegue em algum lugar sendo financiado pelo estado. Imagine Robert Crumb esmolando para publicar a Zap Comix. Imagine Moebius escrevendo a Metal Hurlant em um edital? Imaginou? Não, é inimaginável! Talvez só em países comunistas, onde o estado controla todas as instâncias da vida do cidadão, isto seja uma prática comum.

Outra aberração de determinado grupo de quadrinistas brasileiros é o apoio ao ex-deputado Simplício Mario, do PT do Piauí. Em 2006 ele elaborou o Projeto de Lei 6581/06, que ele imagina ser um incentivo para a produção, publicação e distribuição de revistas em quadrinhos nacionais. Em seu artigo 2o, ele prevê que “as editoras deverão publicar um percentual mínimo de 20% de HQs de origem nacional”. Os lançamentos seriam graduais – apenas 5% no primeiro ano de vigência da lei, 10% no segundo e assim sucessivamente – levando quatro anos para atingir a cota de 20%.

E o cara acha que com isso vai ajudar os artistas dos quadrinhos no Brasil, OBRIGANDO as editoras a publicá-los. Esta fantasia demagógica e stalinista estaria baseada nas leis de proteção ao mercado que existem com relação a diversos produtos para salvaguardá-los da competição estrangeira.

Não seria mais interessante que os artistas produzissem algo que despertasse o interesse das editoras? Não seria mais interessante fazer como Mauricio de Souza, que utilizou o merchandising para transformar seus personagens em ícones do imaginário popular. Não seria mais interessante abrir linhas de crédito para empreendedores que desejassem investir em quadrinhos, diminuir os impostos para baixar o preço das revistas e torná-las mais acessíveis que os produtos estrangeiros? Eu acho que sim.

Quer uma atitude louvável? Recentemente a editora Barba Negra realizou um concurso caça talentos, onde ofereceu um prêmio de 20 mil reais para o melhor projeto de graphic novel original. É dessas atitudes que precisamos.

Enfim, empreendedorismo, de todas as formas, é a solução para os quadrinhos nacionais, aliado a uma produção de qualidade e independência de qualquer forma de amparo estatal.
Citação :


http://www.emquadrinho.com/2011/09/porque-sou-contra-editais-de.html


Silêncio

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Para inaugurar nosso espaço de quadrinhos online, o QaQ apresenta uma HQ de faroeste escrita por mim e com a arte de Adalfan (que assina como FAN), uma história que nos rendeu um ótimo exercício narrativo. Como vão perceber o FAN já é um artista completo com todo talento para brilhar no mundo da nona arte,...


[quote]

http://quadro-a-quadro.blog.br/?p=9654
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeSáb 17 Set - 3:09

@ Quadro-a-quadro: Pessoal desse site é estranho. Eles colocam lá no nome do site, bem grande: "Indo onde a Nona Arte estiver!"
Colocam assim ok.
Mas passeando despreocupadamente pelo site, noto uma coisa: eles não falam de Webcomic brasileiras.
SÓ COISA IMPRESSA!
Soltaram essa webcomic aí, eu achei muito sem sal. Mas tirando essa webcomic não tem mais nada lá.
O que, os senhores sabem muito bem, não é verdade. Tem pelo menos meia dúzia de sites por aí com webcomics.
Aqui, no meu blog:
http://otolofala.blogspot.com/2010/09/onde-publicar-sua-hq.html?zx=1cdd945364364688

Tudo Brasileiro, tudo uma merda, mas tudo Brasileiro!
Cadê eles nesse sitezinho?
Ah, as dúvidas!
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeSáb 17 Set - 17:01

Pessoas, o Emílio Baraçal do site Zap HQ está fazendo uma pesquisa de mercado entre o pessoal que lê e não lê quadrinhos.
Quem quiser responder vai aqui:
http://zaphq.wordpress.com/2011/09/17/pesquisa-de-mercado-de-quadrinhos/

A seguir quote do blog, seguindo o esquema Quiof de ser! 8D
Citação :

PESQUISA DE MERCADO DE QUADRINHOS

09/17/2011 por zaphq 2 comentários

Seja bem-vindo à nossa pesquisa de mercado de histórias em quadrinhos.

:: ALVO
Qualquer pessoa, leitor ou não-leitor. Se você lê, ótimo, clique direto no link do formulário, responda as perguntas e envie para pessoas conhecidas que também não tem o hábito de ler quadrinhos. O objetivo da pesquisa não é apenas conhecer melhor o perfil do leitor brasileiro, mas saber também porque as pessoas que não lêem quadrinhos pararam de ler e nunca mais voltaram a ter o hábito, além de traçar o perfil delas.

:: REGISTRO DE INFORMAÇÕES
A nossa pesquisa não pede informações como nome, números de documentos, endereços, e-mails ou qualquer outra maneira que possa identificá-lo. As perguntas não possuem qualquer coisa que dê qualquer chance a identificar quem participa da pesquisa.

:: COMO RESPONDER
As perguntas foram divididas em três blocos:

Questões gerais (da 1 a 18) – devem ser respondidas por todos, independente de ser leitor ou não-leitor.

Questões para leitores (19 a 46) – se você não tem o hábito de ler histórias em quadrinhos atualmente, pule estas questões.

Questões para não-leitores (47 a 60) – se você é leitor de histórias em quadrinhos, ignore estas questões.

:: RESULTADOS
Os resultados serão divulgados no dia 18/12/2011. Não iremos manter os resultados em segredo conosco. A ideia é divulgar os resultados para todos a fim de que cada um – leitor, quadrinhista, editor ou qualquer outra pessoa interessada – possa interpretar esses dados a fim de entender melhor o público brasileiro e assim melhorar o mercado nacional.

:: AÇÃO
Então, não espere mais: divulgue para todas as pessoas que você conhece, peça para realizarem a pesquisa, independente de ser leitor ou não de HQs. Envie este post para o maior número de pessoas que você conhece, explicando a importância de tal pesquisa. Todos – não apenas nós – contam com você.

Para começar a pesquisa, CLIQUE NO LINK ABAIXO:

https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dHYtcnNhQ0s4MEVLOTI2Q0loNnhjUWc6MQ
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeSeg 19 Set - 10:53

Quadrinhos Nacionais - Página 22 Multicomics-img01-15092011
O Multicomics - www.multicomics.com.br -, site de quadrinhos gratuito lançado em meados de julho, atingiu mais de 15 mil acessos no começo de seu segundo mês de vida, sendo 5 mil deles ainda nos primeiros 30 dias. Quase 50% desse número representam visitantes que retornam dia após dia, demonstrando a grande aceitação que o site obteve junto ao público.

O webcomic que está em cartaz no site é o Força Mestra. Além do acesso gratuito, o Multicomics promove concursos culturais frequentes com distribuição de prêmios e ainda oferece a possibilidade do leitor decidir o rumo das histórias. “O segredo do sucesso do Multicomics reside não em oferecer webcomics gratuitos, mas em fazê-lo com quadrinhos de qualidade comercial, utilizando profissionais da área para o roteiro, desenho e colorização”, explica Vitor Coelho, editor do projeto.

Vitor acredita que a aceitação do público é resultado de uma nova visão da web: "Já foi tempo que o ditado sobre ‘cavalos dados’ caiu por terra. A palavra grátis não é desculpa para oferecer falta de compromisso e qualidade. O foco não era um webcomic aprovado por um círculo de amigos. Queríamos oferecer quadrinhos que fossem competitivos com o que é vendido no mercado, com o diferencial de ser gratuito".

Com atualização semanal, às sextas-feiras, o site tem conquistado desde leitores entusiasmados com o rumo das histórias até artistas da área querendo participar do projeto. A boa resposta do público foi gratificante para a equipe criadora, comenta Vitor: "Uma grande surpresa foi receber desenhos dos personagens de leitores sem nenhuma pretensão em conseguir um trabalho. Isso demonstra um alto vínculo afetivo do público com os personagens. Tivemos uma resposta significativa, como se o público estivesse realmente carente desse produto". Para validar a afirmação do editor, um dos feedbacks recebidos no lançamento do site dizia: "Esperei toda a minha vida por isso".

Os visitantes podem ler os quadrinhos de forma totalmente gratuita e os cadastrados podem votar nas decisões da história, comentar as páginas e participar dos concursos para ganhar prêmios sem sorteio.

Multicomics é uma iniciativa da Multi, agência carioca de marketing promocional com 19 anos de mercado, com assessoria da editora Eras.

[/quote]

http://hqmaniacs.uol.com.br/principal.asp?acao=noticias&cod_noticia=31983
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeSeg 19 Set - 12:00

Numa primeira vista, o Multicomics parece algo do naipe do Red Luna, dos Marcos Inoue, mas a parada é pra super-heróis, o que restringe o público pra caramba!
Mandei e-mail para o cara do site perguntando se rolava entrar outras histórias e ele disse que por enquanto não.
Pena. =(
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeSeg 19 Set - 19:12

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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeTer 20 Set - 3:09

"Estamos aqui falando com nosso COLABORADOR, Emir Ribeiro..."

Ah, a brodagem de sempre! Tanto faz aqui em SP ou na PB, tudo igual! u_u

"O Quadrinho da Paraíba precisa de AÇÃO!"

Mano, senti uma vontade de trollar a Ação Magazine com esse dito do Emir! xD

"Meu Quadrinho é Impresso!"

Legal o Emir citar os problemas de se ter webcomic: falta de luz que não deixa acessar a net...eita terceiro mundo!

"Meu primeiro quadrinho foi de Humor. Mas não sirvo pra fazer Humor."

Boa Emir, falta notar isso com respeito aos Super-heróis! Cool

"Ao invés de começar como amador, comecei como profissional!"
Dorgas Dorgas Dorgas Dorgas Dorgas Dorgas Dorgas Dorgas
São as dorgas, manolo!
Dorgas Dorgas Dorgas Dorgas Dorgas Dorgas Dorgas Dorgas

"Eu comecei nos EUA graças ao Deodato!"
Brodagem...

"Eu fazia arte-final porque MEU DESENHO NÃO AGRADAVA OS AMERICANOS."
Emir, pensa, pensa, porque tu acha que os gringos não gostavam do teu traço???
50 anos perdidos!

"Deodato ganhou visibilidade com a Mulher-maravilha."
Enquanto isso, Emir tenta a toda lei fazer a Velta ficar na mente do povo! Aff! >_>

"Assinamos muita coisa com o nome do Deodato."
Isso já sabia.

"Cansei por causa dos editores ( dos EUA ). Eles são díficeis de lidar."
Brasil é mais fácil, né? =(

"Estou resgatando material antigo, de 1975, quando comecei a desenhar."
Oh, noes, mais lixo!
Plus, notem que ele nem falou de Doroti - 40 anos. Pegou na mão e nem falou dele!
Ah, Emir, tu sabe que faz merda, confesse! x)

"Tente sempre fazer o melhor."
Casa de Ferreiro, o espeto é de pau! x)

"Tente buscar a excelência na produção!"
Belo Emir, só falta tu começar a fazer isso! xD

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Quadrinhos Nacionais - Página 22 _
MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeTer 20 Set - 3:12

Mais do mesmo?



Quadrinhos Nacionais - Página 22 Herois_misteriosos_alta

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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeTer 20 Set - 13:35

Citação :
Foi uma rasteira nos editores de quadrinhos. O governo federal reduziu sensivelmente o volume de obras do setor na lista do PNBE (Programa Nacional Biblioteca da Escola).

A relação foi publicada na quinta-feira passada no "Diário Oficial da União". Dos 250 títulos selecionados para serem levados às escolas no ano que vem, 7 são em quadrinhos.

Proporcionalmente, significa 2,8% do total. Na edição passada, beirava 30 publicações. O objetivo é comprar acervos para formar bibliotecas de escolas públicas do país.

O que se manteve foi a preferência por adaptações literárias. Três dos sete títulos são versões quadrinizadas de clássicos. É quase a metade.

***

A opção pelas adaptações consta no edital de seleção, semelhante ao das edições anteriores.

A menção aos quadrinhos é acompanhada da frase "dentre os quais se incluem obras clássicas da literatura universal, artisticamente adaptadas".

Foi o que levou à seleção das versões de "Drácula" e de "Frankenstein", ambas da Companhia Editora Nacional, e de "Turma da Mônica - Romeu e Julieta", da Panini.

Os demais títulos são "Bando de Dois" (Zarabatana), "O Ratinho se Veste" (Companhia das Letrinhas), "Aya de Yopougon" (L&PM) e "365 Dias na Mata do Fundão" (Globo).

***

Os quadrinhos entraram na lista do PNBE em 2006. Eles têm sido selecionados anualmente desde então. O volume da compra varia entre 15 mil e 48 mil exemplares.

As gordas vendas têm atraído diferentes editoras, tanto as que publicam quadrinhos quanto as que não. Muitas apostam nas adaptações para entrar na relação do governo.

Foi o que pautou o lançamento de quase três dezenas de versões literárias em quadrinhos em 2011. Neste ano, o ritmo têm se mantido o mesmo.

Observando criticamente, vê-se que a lista do PNBE ainda tende a ver os quadrinhos com ressalvas. Não se trata de leitura em si. Mas de ferramenta para se chegar à literatura.
http://blogdosquadrinhos.blog.uol.com.br/arch2011-09-01_2011-09-30.html#2011_09-19_21_34_11-135059040-28
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeQui 22 Set - 16:47

Ué, mas se esperava o quê?
Achei legal ir na biblioteca da escola e achar gibis lá. li Retalhos, Necronauta, Fradim ( mesmo estando naquela antologia ruim ) e se pudesse leria mais coisas.
Mas isso aqui é Brasil, e a real é que todo mundo quer mamar nas tetas do Estado, de um jeito ou de outro.
Daí essas coisas não vão pra frente mesmo!
O Bk comentou num podcast que tava um tal de abrir estúdio de animação pra pegar grana da Cultura que tava uma loucura, porque os gibis seriam diferentes?
Triste Brasil!
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeDom 25 Set - 18:30

Citação :
DC Made in Brazil, da Panini Comics, traz o trabalho de artistas nacionais
Em setembro, a Panini Comics lança uma coletânea especial para celebrar a presença atual dos artistas brasileiros no mercado norte-americano de quadrinhos.

DC Made in Brazil (formato americano, 144 páginas) trará a reedição de histórias ilustradas por Ivan Reis, Joe Prado, Paulo Siqueira, Ed Benes, Rafael Albuquerque e Eddy Barrows em revistas e especiais da editora.

São HQs publicadas originalmente em Superman/Batman Secret Files #1, Superman #217, Green Lantern/Sinestro Corps Secret Files & Origins #1, Teen Titans #56, JLA Classified #49 e Superman/Batman #62.




http://www.universohq.com/quadrinhos/2011/n30082011_02.cfm

Citação :
Lançamento do livro de arte Bárbaros, de Alexandre Jubran
No próximo dia 1º de outubro, das 15h às 17h30min, na Comix Book Shop (Alameda Jaú, 1998, São Paulo/SP), acontecerá o lançamento do livro de arte Bárbaros - Guerreiros e guerreiras, do ilustrador Alexandre Jubran.

A obra reúne dezenas de sketches, ilustrações e rascunhos sobre guerreiros bárbaros, produzidas pelo capista de diversas edições brasileiras do gibi Conan.

Bárbaros - Guerreiros e guerreiras, publicação da editora Criativo, tem 120 páginas e custa R$ 56,00.




http://www.universohq.com/quadrinhos/2011/n23092011_02.cfm

Citação :
Iscola... o crime, de Rose Araujo, ganha coletânea de tiras
Não é novidade para ninguém que, no Brasil, o professor não tem a valorização devida. Mas a cartunista carioca Rose Araujo, que leciona artes em escolas, resolveu usar os quadrinhos para retratar, com bom humor, esse triste cenário. Ela está lançando a coletânea de tiras Iscola… o crime (formato 22,5 x 16 cm, 104 páginas, R$ 18,00).


http://www.universohq.com/quadrinhos/2011/n22092011_06.cfm

Citação :
O Samurai de Curitiba: Claudio Seto em documentário
No próximo dia 20 de setembro, será lançado, na capital do Paraná, o documentário O Samurai de Curitiba, curta-metragem sobre a produção de HQs de Claudio Seto (1944 - 2008) - criador de Maria Erótica e outros personagens que marcaram a história dos quadrinhos brasileiros -, publicadas nas décadas de 1960 a 1980, pelas editoras Edrel e Grafipar.

"Seto dedicou-se a diversos estilos de histórias, como de samurais, terror, policiais e eróticas. Além dos enredos inovadores para a época, foi um dos pioneiros do estilo mangá no Brasil, por meio da revista O Samurai, publicada nos anos 1960, pela Edrel", anota o press release do lançamento.

O filme, dirigido por José Padilha e Rober Machado (que também assina a produção e o roteiro), tem 20 minutos de duração e mostra outras qualidades artísticas de Seto, que fez trabalhos nas áreas de literatura, artes plásticas e fotografia, dentre outros.

O evento de lançamento de O Samurai de Curitiba - incluindo a venda de cópias do DVD, contendo extras - acontecerá no Hara Palace Hotel (Av. Iguaçu, 931-A - Rebouças - Curitiba), às 19h30min, ocasião em que também será lançada a segunda edição de AYUMI - Caminhos percorridos, livro escrito por Claudio Seto e Maria Helena Uyeda, sobre a imigração japonesa em Curitiba e no litoral paranaense.



http://www.universohq.com/quadrinhos/2011/n16092011_01.cfm

Citação :
Blog do DiVasca: verdadeiro ou falso?

Se você não conhece o Blog do DiVasca, então antes de dizer o meu veredicto vamos aos fatos: DiVasca é um ilustrador nos conta que ele é apenas um ilustrador que encheu o saco e resolveu desabafar os causos que já aconteceram com ele. São situações que em alguns momentos são tão absurdas (e engraçadas) que despertam a nossa suspeita.



http://impulsohq.com/artigos/blog-do-divasca-verdadeiro-ou-falso/

Citação :
Quarto Mundo Pra Todo Mundo

Para comemorar os quatro anos de atividade o Coletivo Quarto Mundo criou a promoção “Quarto Mundo Pra Todo Mundo”, que está sorteando desde o dia 12 de Setembro, dezenas de quadrinhos para todos que “curtirem” sua página no Facebook.

Para participar acesse e curta a página do Quarto Mundo no Facebook e responda à pergunta da semana. As respostas mais divertidas e originais levam os títulos autografados de graça.

Entre os títulos sorteados estão Sideralman, de Will, Nanquim Descartável, de Daniel Esteves, Pieces, de Mario Cau, Patre Primordium de Ana Recalde, A3 Quadrinhos, Escorpião de Prata de Eloyr Pacheco, Salomão Ventura, de Giorgio Galli, e muitos outros! São 240 revistas no total.

O Coletivo Quarto Mundo surgiu em 2007 a partir de conversas dos autores na internet sobre os meandros da publicação de quadrinhos independentes no Brasil. O Coletivo foi a forma encontrada por eles para se ajudarem mutuamente na divulgação, distribuição e impressão de suas revistas.

Mas hoje é mais do que isso. Participa de eventos, debates, mostras e oficinas sobre HQs em todo o Brasil. Participou também de festivais internacionais, como o Angoulême em 2010, o FIBDA, na Argélia. Em novembro o coletivo estará presente no 7º FIQ, em Belo Horizonte.

O Quarto Mundo conquistou diversos prêmios desde sua fundação, como o Ângelo Agostini, o Bigorna, o DB Artes e o HQMIX.




http://impulsohq.com/noticias/quarto-mundo-pra-todo-mundo/
Citação :
Zap! HQ divulga a equipe criativa de Cosmos

Depois de anunciar que o desenhista cearense Geraldo Borges (da editora americana DC Comics) e do arte-finalista paulista Denis DYM Freitas (também fez alguns trabalhos para a DC Comics) fariam parte da equipe do título Cosmos, o Zap! HQ ontem anunciou o nome de Matheus Lopes, natural do Espírito Santos, como o colorista oficial da publicação, um dos quatro títulos – junto com Anarquia, Os Bandeirantes e Arkanus – da linha de super-heróis da editora.

E a primeira arte completa dessa equipe você confere na ilustração que abre essa notícia.

Lopes divulgou para a imprensa como está ansioso em trabalhar com Geraldo Borges: “Sobre o Geraldo, o que basicamente todo mundo acha: a arte do cara é de tirar o fôlego. O Geraldo manda muito, prova disso é o sucesso que ele já tem lá fora. Além disso o estilo dele, apesar de único é mais puxado para o clássico de HQs, que é um estilo que eu tenho muito facilidade e prazer em trabalhar. Poxa, o Denis é um cara que apesar de novo, já tem experiencia com o mercado americano, e essa fato já fala por si só. Ele é versátil como um arte finalista deve ser, sem perder sua pegada. Além disso, eu já vi o que ele em pareceria com o Geraldo pode fazer e garanto que só vem coisa incrível por aí.”

Matheus fala também sobre o que ele espera da série: “Bom, eu acho que tanto a série com o personagem Comos são únicos. A gente tem um montão de super-heróis por aí, tanto nos EUA quanto fora, mas nenhum roteirista ou universo, em particular parece mostrar como seria se eles existissem de verdade, ainda mais com o herói sendo um alienígena”.

Para Emílio Baraçal, o roteirista do título, a equipe está bem entrosada: “Isso mostra que Matheus pegou bem o espírito da coisa. Sempre me incomodei que nos quadrinhos de super-heróis há zilhões de raças agindo na Terra e não são mostradas as consequências econômicas, religiosas, sociais, entre outras”.

Baraçal ainda acrescenta que está surpreso que o mercado ainda não tivesse descoberto o talento de Lopes.“Não sei como isso, de existir um talento desse nível longe dos olhos dos editores, aconteceu. Quando conheci Matheus e o trabalho dele, pensei que já era alguém veterano, há anos no mercado. O estranho é que eu não lembrava do nome. Já pensando em convidá-lo para o Zap! HQ, procurei saber mais e me surpreendi ao ver que era um desconhecido de apenas 19 anos apenas procurando um lugar ao sol. Com certeza ele brilhará não só em Cosmos, mas também no mercado americano. O trabalho dele não deve nada para os coloristas gringos”.

Geraldo Borges e Denis dão as boas vindas ao rapaz: “O Matheus tem uma excelente visão pra tons de cores, acredito que esse seja o grande diferencial do trabalho dele”, opina Geraldo. Já Denis revela: “O trabalho dele é incrível. Matheus é genial. Ele tem umas cores que fazem o queixo de artistas grandes caírem e perguntar coisas como ´Nossa, esse colorista trabalha no mercado há quantas décadas?´. Ele faz um trabalho no nível dos mais experientes coloristas do mercado americano. Ele é pra mim um dos mais promissores talentos do Zap! HQ. Mesmo sendo tão novo, tem um talento grandioso que me encanta cada vez que ponho os olhos nas cores que ele faz”.

Baraçal completa dizendo porque sua preocupação com a arte de Cosmos e porque está mais do que feliz de ter Matheus à bordo junto de Geraldo e Denis: “O Cosmos é um híbrido de alienígena e humano. Queria que ele fosse diferente, aparentasse ser mesmo diferente. Não queria que fosse como o Superman, que é um alienígena e é visualmente igualzinho a nós. Queria que Cosmos realmente fosse, visualmente, uma mistura de duas raças, daí ele é albino, tem globos oculares totalmente negros, três dedos nas mãos e nos pés e um cabelo loiro quase branco. Fora que ele precisa ter uma maneira única de se mexer, de enxergarmos sentimentos em seu rosto. Geraldo é um desenhista bem sensível a esses nuances e como Matheus pegou bem a ideia da série e do personagem, estou feliz de que as pessoas certas estão nela”.



http://impulsohq.com/noticias/zap-hq-divulga-a-equipe-criativa-de-cosmos/
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeSeg 26 Set - 22:55

Entrevista Paulo Hamasaki ao Tony Fernandes
http://tonyfernandespegasus.blogspot.com/2011/09/entrevista-com-paulo-hamasaki-o-homem.html


Entrevistas Carlos henry:
1)Ao Tony Fernandes
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2) Ao Blenq
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeTer 4 Out - 22:11

Kamen Rider escreveu:

Foda é saber que os heróis nacionais ainda emulam os super amigos, enquanto os estrangeiros têm visões que vão além do colã, das máscaras e dos poderes. Por isso que o Deadpool tá até em jogo de playstation 3 e ninguém que não seja "fã" de velta e companhia conhece os heróis nacionais.

40 anos de um gibi que só as múmias do fotolog conhecem. Um festival de picareta. Se eles fossem bons no que fazem, Teríamos heróis tão fodas quanto o Karas da Tatsunoko e o Homem Aranha.

Mas, parafraseando o BK, só temos punheta do ego. Não dá pra levar a sério uma personagem cujas histórias se parecem com pornochanchadas dos anos 70 misturadas com arquivo X. Ou um troglodita vestido de super mouse, surfando numa prancha torta com um bicho preguiça.
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitimeQua 19 Out - 23:40

O problema não está nos super-heróis.
O problema está na concepção dos personagens e na apresentação gráfica-técnica dos mesmos.

O Red Luna simplesmente mostra como é que se trabalha: desenhos ótimos, história funcional, apresentação excelente, até o site deles é caprichado.

Ou seja, há toda uma preocupação SÉRIA em querer agradar o leitor e os possíveis investidores.

Por isso eles não lançar três livros enquanto que os demais autores nacionais estão aí, passando o pires e apelando pro ufanismo burro.
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MensagemAssunto: Re: Quadrinhos Nacionais   Quadrinhos Nacionais - Página 22 I_icon_minitime

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