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 Rpgistas e suas mancadas

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Clanker
Sobrinho do Tio Patinhas
Clanker

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Rpgistas e suas mancadas - Página 4 _
MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeSeg 7 Mar - 22:05

Eu acho que o RPG aqui tá estagnado.
Morto eu não sei, estagnado com certeza.

Misturar cardgames com RPG tem dado certo lá fora, como tem sido a última edição do Warhammer: onde tem card e livros.

E o 3D&T foi a única coisa boa que eu posso dizer que o Catarro fez justamente por não ser algo criativo, mas sim, técnico.

Afinal, o livro básico do 3D&T não tem cenário, mas só instruções de como conduzir o jogo.

O grande problema do RPG no Brasil, assim como do do cardgames é a mania besta de tratar RPG com ares professorais.

Enquanto Gary Gygax, o criador do Dungeons & Dragons cagava para toda essa soberba e vendia pra todo mundo em grande quantidade, fechava parcerias com fábricas de brinquedos para criar miniaturas e com estúdios de TV para criar uma série animada.

E isso em 1970 e 80!

Incrível que essa receita ainda funciona nos dias de hoje porque todo mundo que se deu bem com o filão da Licensa Aberta (Green Ronin, Paizo etc) continuam pelo mesmo caminho.

Já aqui no Brasil o pessoal faz RPG pro velho de 40 anos.
Sendo que esse velho não precisa de novidade e nem de produtos novos porque ele acha fácil coroas de 20 a 40 anos para jogar.

Enfim...

BK, tou matutando aqui com a namorada de criar um cenário com histórias, romances etc - e colocar também o card game, o RPG, o jogo de PC etc etc.

E justamente isso, o jogo puxa o cliente para o romance, o RPG etc etc.

Estamos matutando em cima do licenciamento do produto e vendo como anda o mercado para pensarmos na vendabilidade.

Pois o que quero é ganhar dinheiro, não prêmios.

Afinal de contas os irmãos Wright podem não ter ganhado muitos prêmios e reconhecimento, mas encheram o cu de grana enquanto Santos Dumont que era paparicado por todo mundo e ganhava vários prêmios, suicidou-se pobre e doente.
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B.K.
Passageiro do Den Liner
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Rpgistas e suas mancadas - Página 4 _
MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeSeg 7 Mar - 22:35

Kerdied escreveu:
Eu acho que o RPG aqui tá estagnado.
Morto eu não sei, estagnado com certeza.

Estagnado ele está já fazem uns bons anos. No que sumiram aqueles mega-eventos do caralho em que a Devir fazia um barulho da porra, sinto muito, a bagaça tá é morta mesmo.

Citação :
Misturar cardgames com RPG tem dado certo lá fora, como tem sido a última edição do Warhammer: onde tem card e livros.

O RPG como livro não funciona "de per si". Porque é chato, caro, complicado e a molecada não quer saber dessa merda. Fato.

Agora, tem que começar de algum lugar, meu amigo! A idéia do RPG, por mais que eu deteste, é sensacional! Olhaí o cara acompanhando essa bosta desde que era pequeno e não larga o osso! Sinal que o troço diverte, é legal, é bacana e cria clientes fidelíssimos.

Só que na atual conjuntura, lançar livro de RPG é a certeza do fracasso. Se fosse sucesso, a Folha já teria lançado encartado nas suas coisas, o Fantástico abriria espaço, o diabo.

Então, pra levantar o RPG, tem que fazer a mesma coisa pra levantar os quadrinhos: criar produtos paralelos e mesmo derivativos que puxem o leitor e o levem a querer brincar com RPG.
Não num primeiro momento, claro, absurdo. Mas é pra ir plantando a sementinha hoje para que, amanhã, o cara possa se interessar.

E me desculpem os conservadores, pra poder fazer isso, só rola com o desprezado cardgame.

Citação :
E o 3D&T foi a única coisa boa que eu posso dizer que o Catarro fez justamente por não ser algo criativo, mas sim, técnico.

Eu disse algumas vezes e repito: o Catarro é um péssimo autor, é um péssimo escritor e um péssimo roteirista.
Mas, tecnicamente falando, ele é bom.

Citação :
Afinal, o livro básico do 3D&T não tem cenário, mas só instruções de como conduzir o jogo.

O grande problema do RPG no Brasil, assim como do do cardgames é a mania besta de tratar RPG com ares professorais.

...o que eu acho louvável, mas há um ar de profissional ALÉM DA CONTA! Há um ar de APEGO MALUCO, com citações de autores disso, de desenvolvimento de histórias daquilo, mimimi, álbuns de bububu, preços de quiquiqui...

Mas caralho! NINGUÉM LÊ ESSA MERDA! NINGUÉM JOGA ESSA MERDA! Então porque ficar batendo boca na defesa de algo que FRACASSOU PERANTE O GRANDE PÚBLICO???

Ah, mas tem a editora disso. Ah mas tem a continuidade daquilo! Ah mas...

Reitero: sucesso é quando o autor alcança sua independência financeira por seu trabalho.
Sucesso é quando a editora amplia, cresce e tem uma carteira de leitores fiéis.
Sucesso é quando o produto tem MAIS E MAIS consumidores, e não menos e menos consumidores.
No Capitalismo é assim.

Citação :
Enquanto Gary Gygax, o criador do Dungeons & Dragons cagava para toda essa soberba e vendia pra todo mundo em grande quantidade, fechava parcerias com fábricas de brinquedos para criar miniaturas e com estúdios de TV para criar uma série animada.

E isso em 1970 e 80!

Mas por que o falecido fazia isso?
Porque ele não estava interessado em ser paparicado, ganhar prêmios ou fazer HQ com inseto tetudo!
O véio queria DINHEIRO! Queria sossegar na Vida, terminando sua existência dizendo "eu botei o pau na mesa, fiquei milionário, virei uma lenda por meus méritos, dei emprego pra milhares de pessoas, EU FIZ COISAS INESQUECÍVEIS!"

Mas é foda, brasileiro é vira-lata sarnento pra caralho, um vira-lata tão filho da Xuxa que se contenta em ficar num canto da vida IMAGINANDO que está fazendo sucesso.
Enquanto é paparicado por outros tantos fracassados e fodidos, apegados a um passado MORTO, criando uma EMPATIA de fodido para fodido!

Citação :
Incrível que essa receita ainda funciona nos dias de hoje porque todo mundo que se deu bem com o filão da Licensa Aberta (Green Ronin, Paizo etc) continuam pelo mesmo caminho.

Licença aberta nunca deu certo. O Linux é uma merda. Games de código aberto são uma bosta. Tudo que é feito pela "comunidade" é uma merda, nunca vi nada que prestasse.

Citação :
Já aqui no Brasil o pessoal faz RPG pro velho de 40 anos.
Sendo que esse velho não precisa de novidade e nem de produtos novos porque ele acha fácil coroas de 20 a 40 anos para jogar.

Mas aí que está: essa é a visão típica de burguês. Ele só faz produtos para si, para sua casta, para sua cor.
Isso rola direto no Brasil porque nós temos um pensamento elitizado pra caralho.
Somos uma nação de cães sarnentos, vira-latas sebosos mas que se acham verdadeiros lulus da Pomerânia!

Quantos consumidores de games de 40 anos curte brincar e quantos consumidores de 12 a 25 anos corte brincar?
É pra ESSE público que deveríamos buscar a grana e não pra um bando de múmia paralítica!

Citação :
Estamos matutando em cima do licenciamento do produto e vendo como anda o mercado para pensarmos na vendabilidade.

Pois o que quero é ganhar dinheiro, não prêmios.

Tenho duas notícias pra você. Uma péssima e outra ótima.
A péssima: não temos mercado.
A ótima: NÃO TEMOS MERCADO!
Portanto, PODEMOS FAZER NOSSO PRÓPRIO MERCADO!

Enquanto esses velhos caquéticos do caralho estão brigando com vacas chifrudas em guerras de bife e bofe, se você criar um universo ficcional legal, com histórias ótimas, desenhos ótimos e produtinhos simples mas excelentes...
Usando as redes sociais, você amplia seus negócios, atrai mais clientes, ganha mais leitores e TOMA O ESPAÇO desses caras que estão punhetando em editoras chulés!

Mesmo porque, essas editorazinhas de merda estão FECHANDO! Assim que o Ipad, Xoom, Galaxy e demais E-readers pegarem firme aqui, quem é que vai se ligar em livrinho de regra retardada, se pode jogar online com os manos?

Então, se você for esperto, comece a planejar AGORA um game de seus personagens pra ser jogado online. A tendência é essa.

Citação :
Afinal de contas os irmãos Wright podem não ter ganhado muitos prêmios e reconhecimento, mas encheram o cu de grana enquanto Santos Dumont que era paparicado por todo mundo e ganhava vários prêmios, suicidou-se pobre e doente.

Sem esquecer que o Santos Dumont era milionário de nascença e viado!

O mundo tá mudando e vocês não se ligam nisso...
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Clanker
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Rpgistas e suas mancadas - Página 4 _
MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeSeg 7 Mar - 23:17

Mas BK, não tem uma contradição quando você diz para liberar o personagem pros outros utilizarem - mas tu diz que licensa aberta não dá certo, não seria algo semelhante?

Desculpe se pareci burro, mas prefiro parecer burro perguntando do que cometer burrices achando que sabe.
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SuperSentai Saruman
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Rpgistas e suas mancadas - Página 4 _
MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 0:13

B.K. escreveu:

SuperSentai Saruman escreveu:
Sei bem que o RPG não é nada se comparado com videogames, mas a comparação é inócua. São mídias similares em concepção, mas bem diferentes na execução. Não é um valor de mérito que estou atribuindo aqui (mesmo pq não prefiro RPG aos games, mas gosto de ambas as mídias) mas assinalando as diferenças. Note que não há RPGs de videogame que se assemelhem a RPGs de mesa, tampouco RPGs de mesa conseguem simular a agilidade dos games. .

De novo: eu não vejo a menor diferença entre um e outro.
Porque TODOS os vídeogames se basearam em sistemas de jogos de tabuleiro para serem criados.
As diferenças é a interface, a interação, o maquinário e mimimi mas, na essência da programação, é tudo exatamente a mesmíssima coisa: leva-se em conta desgaste de arma, ponto de sorte, alinhamento de personalidade, aventuras, dungeons, progrtamação, renderização, trilha sonora, enfim, tá tudo lá, escondido mas está.
Se não estivesse, não funcionaria.

Quer jogo mais RPGístico que Diablo?
Halo?
Battlefield?
E nos jogos online então...

RPG emula as reações da vida real através de cálculos matemáticos. Games fazem o mesmo, daí...

A diferença está no modo de emulação, na interação e na possibilidade de criar e interpretar um personagem. Diablo, Halo, Battlefield emulam isso também, mas você está preso ao script do jogo, que é pré-determinado: Não importa o que seu personagem em Halo faça, ele segue uma linha até o confronto com o chefe final; Não importa quantos desafios Diablo ofereça, você sempre vai ter um jeito pré-determinado pra resolvê-lo, que é aquilo que foi programado pela classe do personagem, pela dungeon que ele está ou pelos itens que ele tem.

No RPG não há essa pré-determinação, pois é uma narrativa que se cria no momento, uma interação entre narrador e os jogadores, que vão determinando juntos a sequência de uma sessão de jogo. É um princípio básico do RPG: role play tanto que é o significado da sigla.

Sei que os jogos online (os MMORPG) estão cada vez mais próximos disso, e talvez até chegarão a esse mesmo grau de interação. Mas não há nenhum jogo que o faça ainda.

Citação :

Na verdade o cinema é derivatido da HQ. Pois todo filme passa pelo story-board. Que é uma história em quadrinhos!

Do mesmo modo que você afirma que os games vieram do RPG. Origens similares, mídia parecida. mas cada uma segue seus próprios parâmetros, cada uma é regida por suas próprias leis.

Um exemplo: pegue o quadrinho de Watchmen e o filme dirigido pelo Zack Snyder. Por mais que ele por vezes tenha feito "retratos" do quadrinho, transposto sequências idênticas...o resultado final ficou bem diferente: o filme é uma coisa, o gibi é outra.

Citação :
Não.
A Verdade tem brilho próprio e ela cega o Ego. Se o Ego se incomoda, então estamos diante da Verdade.

Se a Verdade, como você diz,

Citação :
...passa pelo crivo da Lógica e da Razão.

, então ela não tem brilho próprio e não existe por si só. Depende da lógica para validar ou não uma afirmativa, e a lógica é a conformação do pensamento consigo mesmo a partir da imagem oferecida pelo objeto.

Se você afirma que nada existe por si só e tudo se forma por imputação, essa imagem nunca será confiável porque vem carregada de valores morais e subjetivos.

Você está sendo cético e dogmático ao mesmo tempo, mudando o foco quando convém.

Citação :
Não, porque não estou atribuindo nada. Estou analisando uma situação criada pela massa e é ELA quem acredita nisso.

Eu não acredito mas não sou tolo de negar o que a massa acredita. Dessa forma, eu abordo o que a massa acredita a aperfeiçoo o enfoque. [/quote]

Então você está ratifica o que a maioria diz, simplesmente por ser maioria, não porque está assentado em uma base lógica. Se a massa acredita nisso, torna-se automaticamente verdade? Não é imputação, do mesmo modo?

Citação :
No momento em que a Razão aponta como sendo correto (e moralmente aceitável)... Plim! Verdade!

E como a Razão determina o que é correto e incorreto?

Citação :
Ao mesmo tempo, eu faço uma análise mercadológica que já possui uma base de imputação própria. Gigiggy goo!

Que pode ser verdadeira ou falsa, pois é é condicionada por valores atribuídos.

Citação :

Não sei se é, não sei se foi mas abro uma concessão.

Pesquise.

Citação :
Não sei. O mercado dos EUA me interessa até certo ponto mas não o faço de referência completa para tudo.

De fato, o que funciona aqui não funciona necessariamente lá, e é isso que estou querendo argumentar com você.

Citação :

O Fantástico já fez uma matéria sobre RPG. O Videoshow já fez matéria sobre RPG.
Existem trocentos sites que falam de e para quem curte ou quer conhecer RPG.

E-não-adiantou-nada.

Não adianta ter visibilidade se o produto é ruim.
Você pode tatutar todo o manual do AD&D na bunda da Sandy e fazer ela jogar pela pela avenida Paulista que...

Bom, aí vai ser interessante de se ver, mas dificilmente o jogo em si chamará a atenção.

As únicas matérias que me lembro são dos crimes de Ouro Preto. Lembro-me de algumas incursões ocasionais depois disso, mas sempre ficaram na superficialidade.

E como já disse você mesmo, Internet não é parâmetro de nada.

Citação :
E eu nunca disse que o público do RPG é o mesmo dos cardgames. Eu disse que ambos guardam muito mais semelhanças do que acreditam.

Guardam semelhanças óbvias. Mas as premissas de ambos os jogos são bem diferentes.

Citação :
Vocês, brasileiros, tem uma dificuldade louca de lidar com a auto-aceitação.
Seu nick é de RPG.
Você conhece os fundadores do RPG.
Você joga RPG.
Estamos falando de RPG!
Acompanhou livros, editoras, conhece nomes, lugares, pessoas...
Você é parte do movimento mas se recusa a ver-se como parte do movimento! Essa negação vai te fazer mal...

Ah sim, nesse sentido sim. Mas isso não me faz especial ou diferente de ninguém, nem tenho a arrogância de me afirmar entre um "seleto grupo de pessoas especiais".

Essa inferência é sua.

Citação :
Você se recusa a ver semelhanças entre RPG e demais mídias...

Não me recuso a ver semelhanças entre RPG, cardgame e videogame. Como eu disse lá em cima: são mídias afins, mas cada uma tem suas próprias premissas.

Citação :
Comecei a jogar RPG em certo momento da Dragão Brasil, com o 3D&T. Era acessível e visava, justamente, ao público como eu que não conhecia nada de RPG - mas gostava de outras coisas como quadrinhos, games, etc. A sacada na época foi transformar estas outras mídias em ambientações para RPG - lançar joguinho do Pokemon, Dragon Ball Z, essas coisas. E ao mesmo tempo, divulgar D&D, Tormenta, etc.

Sinto falta de algo assim em dias de hoje.

Citação :

BEM VINDO AO MUNDO DOS ADULTOS AÊÊÊÊÊÊÊÊ!
Sua adolescência morreu, seu tempo acabou e mate logo esse saudosismo maluco, aproveitando e jogando fora esse apego tolo e romântico!

Você havia questionado sobre a acessibilidade desses produtos. Te disse uma época onde estes produtos eram acessíveis, que remonta ao período que eu tive meu primeiro contato com o RPG. Não é um suspiro apaixonado, mas um exemplo para o seu questionamento. O que quis dizer é que não há iniciativas nesse sentido hoje.

Citação :
Mas anotaí, foi o contrário: o RPG é que pegou de carona. E não o contrário!

Com certeza, pensei que eu tinha deixado claro isso também.

Citação :
Eu estou! Porque o card colecionável PUXA o RPG, honey!

Pode ser, pode ser, mas não do jeito que é hoje. Para o card colecionável puxar o RPG é preciso uma reinvenção de ambos por aqui.

Citação :
Qual é a essência, então? Seja mais claro.

Citação :
O RPG é um sistema matemático de emulação de batalhas

Não só de batalhas, não só matemático. Eu prefiro definir RPG como uma mistura de teatro, narrativa e videogame. O sistema matemático existe porque é um jogo.

Citação :
A meu ver, você está se confundindo. As origens talvez sejam similares (não conheço cardgames a fundo, só joguei algumas vezes o Magic), o público talvez compartilhe os mesmos espaços ou seja o mesmo, mas a essência é completamente diferente, porque são jogos com premissas distintas.

Citação :
Quando eu morei no Japão eu vi como é que as coisas funcionam lá: a molecada lê mangá e conhece Dragon Ball.
Beleza.
A molecada vai nas gachapon (aquelas máquinas de brindes) e compra brinquedinhos.
Legal.
Depois, ficam sabendo dos cardgames do Dragon Ball. E compram esses cardgames e saem brincando.
E brincam.
Muito.
MUITO!
PARA CARALHO!
Ele se enfeitiça pela bagaça massificada e, NUM SEGUNDO MOMENTO, vai pros RPGs.

É que você mede o RPG a partir de sua visão pessoal. Eu meço o RPG pelos elementos do mercado internacional.

Eu concordo com você, e meu percurso foi o mesmo. Não m e interessei por RPG a princípio, mas teve uma instância de mediação, também.

Citação :
É, mas cê foi nas livrarias, sim.

Agora é você quem está medindo coisas por minha visão pessoal delas.

Minha opinião é de que deveria ser mais acessível, tão somente.

Citação :

Engano seu: se divulgação fosse ajudar em alguma coisa, o programa do Fausto Silva seria campeão de audiência.
E não é.

Hum...

Citação :
O que te escapa é não perceber o óbvio: O PÚBLICO NÃO QUER RPG! Não nesse formato que aí está. Se quisesse, o Catarro não trabalharia de empregado. Simples!

O público não se interessa pelo RPG. Por isso que é um nicho. Assim que abrimos essa conversa. Você está concordando comigo?

Citação :
Consolida a empresa, amplia os negócios, gera divisas, promove empregos, gera coisas boas, sucesso, etc.
Pô!

Tá. Mas não foi essa a minha pergunta. Minha pergunta foi: é indício de qualidade intrínseca do produto?

Tanto lixo é publicado lá fora...

Citação :
Wow! Que coisa sensacional! Temos uma produção nacional aê!
Pena que ninguém fique rico, pena que ninguém brinque, pena que ninguém leia.
MAS TEMOS UMA PRODUÇÃO NACIONAL!
Não produzimos nada, ninguém nos lê, os autores vivem na miséria mas "temos uma produção nacional".

Brasileiro é isso: tem orgulho de estar na merda. Mas tem orgulho!

Apontei um fato para opor à sua afirmação de que "todo mundo daqui correu pra ver os gringos".

Todo mundo não, pois há, sim, produção nacional. Não fiz nenhum juízo de mérito sobre ela.


Citação :

É engraçado: o velhinho que bolou o RPG encheu o cu de grana, publicou seu sistema no mundo todo e morreu coroado de glórias.

Aqui, você ainda se pergunta se há valor em ter seu trabalho reconhecido internacionalmente.

Mas não tem culpo: o brasileiro é que nem você.
Tenho uma pedra.
Sou dono dessa pedra.
Mostro essa pedra para meus amigos.
Portanto, sou o rei do mundo. Porque tenho uma pedra.

Mano! Que vergonha, mano!

O mercado brasileiro e o mercado gringo são diferentes. O que funciona aqui, não necessariamente vai funcionar lá. Já cogitou a possibilidade de um livro de RPG ser publicado aqui para atender ao público daqui?

Tenho dúvidas de que o Tormenta RPG fizesse sucesso lá fora, pois o mercado de lá já conta com o Pathfinder RPG, que preenche o mesmo segmento. O Tormenta acaba sendo uma alternativa à linha D&D 3.5, que se encerrou nos EUA e foi substituída pela 4º edição. Mas é uma alternativa que parece visar ao público brasileiro, enquanto o mercado americano conta com o Pathfinder RPG, que preenche esse mesmo segmento.

E tenho minhas dúvidas se o Pathfinder daria certo por aqui.

Citação :

Não tem nada de subjetivo. É a mais pura verdade.

Se você "acha"...

Citação :
Uma comparação imprópria, porque a suposição que você fez está errada na base. Stephen King não se compara a Monte Cook, pois escrevem coisas diferentes, para públicos diferentes.

Citação :
Que vitória e que glória teve um ÚNICO autor nacional de RPG?
Qual dessas sumidades, desses grandes homens, desses GIGANTES SOBRE A TERRA alcançou pelo menos a independência financeira?
Ou qualquer glória, qualquer mérito, qualquer coisa?
É isso que eu quero dizer, meu querido.

Você me pergunta algo que não tenho condições de responder. Mas imagino que não deva haver glória mais satisfatória para um autor do que ser lido e ter um público leitor que reconhece e admira seu trabalho.

Citação :

Eu lhe dei um exemplo. Quando você sair de seu canto confortável de mero observador, vai entender o que eu quero dizer.

Seu exemplo pressupõe que toda editora pequena é picareta.

Eu discordo, acho muita generalização.

SuperSentai Saruman escreveu:
Então por que perguntou onde estavam as continuações desses romances?

B.K escreveu:
Pra saber se elas eram lidas.

Então se há continuação, é sinal de que é lido? Chegamos a um consenso de que Tormenta é lido, então.


Citação :
Porque os produtos de RPG que essas editoras oferecem são de uma qualidade tão podre, tão mequetrefe, tão cagada, que você precisa ser apenas apaixonado pra gostar.

É que nem funk carioca: só um público de baixíssimo poder intelectual, gente burra mesmo, sem formação e sem conhecimento, é que pode curtir esse lixo.

Não estou sendo preconceituoso. Estou lançando um olhar meramente empresarial, técnico e autoral sobre o produto.

Você não justifica seu argumento. Não cita produtos, não aponta defeitos técnicos e autorais. Está emitindo uma opinião pessoal, como eu.

Citação :
Mas vocês, RPGistas, me fazem lembrar aquelas donas-de-casa que detestam novela, odeiam novela, falam mal de novela mas NUNCA deixam de assistir novela!
Há um prazer mórbido, bitolado e demente de ficar ali, em cima do produto, só pelo prazer de malhar, pelo delírio de malhar, por se sentir parte de um sistema de malhação
Caralho, mano!
Guerras táuricas! Um bando de vaca dando porrada! Vampirinho viado chupando pescocinho de mimimi!
Regras malucas, sistemas doidos, complicados, confusos, sem sentido, enfim, TUDO conspirta pra você ter jogado fora essa merda...

Mas olhaí você adorando a bagaça.

Não é nem mais uma relação de consumo mas, sim, de vício e bitolação.

Há RPGs que me agradam, nos quais vejo qualidade. Estes são os que eu consumo.


Citação :
... o RPG é seu vício. Que você disfarça, desconversa, detesta de um lado, odeia de outro mas é incapaz de deixar de lado porque ainda vê "valores" nele.

Ele te faz ser especial. Único.
Se abrir mão dele, perde uma parte de sua personalidade e isso seria a morte pra você.

Você faz muitas inferências e generaliza demais. Tem sua visão prototípica sobre leitores e jogadores de RPG e sai aplicando por aí.

Citação :

...e nada se conclui porque o importante é você ser feliz, não é mesmo?

Não estou aqui pra oferecer conclusões e soluções para o mercado. Não atuo na área e sou consumidor.

Quero um produto que me agrade. Se gosto, compro; se não gosto, não compro. É muito simples.

Até agora, como leitor, os produtos me agradam. E deve agradar uma boa parcela de outros leitores, pois seguem publicados.

Citação :

Se a Hasbro comprou a bagaça, meu nego, ainda ha uma bela sobrevida no sistema.

"sobrevida" é a palavra.

Citação :
Mas enquanto houver cardgame, o RPG sobreviverá.

Não necessariamente. Não há nenhum cardgame hoje em dia diretamente vinculado a um sistema de RPG. Sua afirmação não tem base, a não ser que os dois jogos são afins. É o mesmo que dizer: "enquanto houver quadrinhos, a literatura sobreviverá!"

Citação :
Ou seja, produtos para elite quando o game é e de apelo popular.
Brasileiro é foda, ele pega um produto das massas e automaticamente o elitiza!

Sim...é lamentável.

Citação :
Porque é estranho que algo tão bom, tão legal e tão yuuuupiii!!! não seja jogado por ninguém.

Acredito que é mais um problema de acessibilidade do que de qualidade.

Citação :
O Jamil está certo: a moda do RPG já era. Ninguém quer isso, cara. Conforme-se.

Concordo em parte com ele. RPG foi uma moda em 1995, 1996, e hoje não é mais. Mas se desde 1997 ainda temos RPG no mercado, é porque há público.

Deixar de ser moda não significa deixar de ter leitores.

Citação :
Não. A minha solução são os cardgames. Mas diversificar os produtos é algo que QUALQUER empresário deveria ao menos pensar.
Aqui, não se pensa.

Cardgame é uma coisa. RPG é outra. Você vai juntar os dois?

Citação :
Deu. Pra época, sim. Teve uma curta duração, mas funcionou.
Hoje? Não funcionaria. Pois os tempos são outros.

Por que não funcionaria?

Citação :

Eu me referi à empresa e depois a você. Dois pontos diferentes. Atenção pro foco do comentário!

O resultado para o consumidor é o mesmo.


Citação :
Agora você foi brasileiro até o talo, pois só pensa em si! Besouro

Você quem disse que é o "prazer pessoal" que está em jogo.

Se é o prazer pessoal, é algo que diz respeito só a mim. Se diz respeito só a mim, como você sugere, reitero: está tudo bem. Não se preocupe, BK: os produtos são ótimos.
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Quiof
Tia do Batemá
Quiof

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Rpgistas e suas mancadas - Página 4 _
MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 0:29

A Jambô lançou algum daqueles livros-jogos
http://www.jamboeditora.com.br/produtos/ff.htm

vejo vários em sebos, isso fazia um sucesso tremendo, hoje já na sei como tá.

falando em card game e RPG, a última edição da Dragão Brasil tentou fazer um marketing do Anachronism (publicado pela Devir), um card game que usa miniaturas e dados, não precisa dizer que a revista foi cancela, até algum tempo a Melody (ex-Trama, ex-Talismã) tava vendendo encalhe de revista ainda da época do Catarro, parece que com a internet a venda dessas revistas diminuiu, hoje tem vários site e blogs que fazem aquilo que o Catarro fazia: Reviews e adaptações franquias de outras mídias.

A Melody tirou o site da Dragão Brasil, parece que só pública a Guitar Player e Modern Drummer sob licença dos gringos.

sobre a Editora Catarro disse:

Citação :


4) Como surgiu a oportunidade de trabalhar com Street Fighter pela primeira vez?

R: Aconteceu que, no começo dos anos 90, a antiga Editora Escala (não a atual) publicou no Brasil um fanzine cômico japonês de SF. Note que não havia mangás nas bancas, mas um grande público otaku começava a se formar com a febre dos Cavaleiros do Zodíaco. As vendas foram altíssimas, chamaram a atenção da editora. Mas era difícil demais ter acesso a qualquer material oficial japonês.

A Escala chegou a publicar no Brasil os primeiros números de uma série norte-americana, que foi logo cancelada pela Capcom por fugir demais ao conceito dos personagens (só lembro que Sagat arrancava o escalpo de Ken a facada...). No fim, a editora optou por uma produção nacional, que eu fiquei encarregado de escrever e editar.


5) Conte-nos um pouco dessa experiência com as HQs de Street Fighter! Tanto a série da Escala quanto a mini-série da Trama


R: Não permaneci muito tempo na Escala, porque recebi uma proposta profissional melhor da editora Trama (Escala e Trama eram antes uma só empresa, mas então se separaram e tornaram-se grandes rivais). Recomendei o Alexandre Nagado — que sempre foi fera em assuntos ligados a anime e tokusatsu — para me substituir em SF e, na casa nova, comecei a Dragão Brasil.

Na Trama tive oportunidade de produzir bastante material autoral (Capitão Ninja e outras birutices...) e também trabalhar com muitos artistas em começo de carreira: Greg Tocchini, Joe Prado, André Vazzios, Rod Reis, Alex Sunder, Edu Francisco e tantos outros.
Um dia a editora assinou contrato com a Character, empresa que licenciava SF e outras marcas. Foi quando Sérgio Peixoto, que na época revelou muitos desenhistas de estilo mangá na revista Animax, nos apresentou vários bons artistas. Entre eles Erica Awano, que tinha ótimo traço e nunca, nunca atrasava a entrega do trabalho (pausa para um conselho profissional útil: um traço ou técnica espetacular não compensa uma produção vagarosa). Mais tarde, essa regularidade me deu certeza de que a Erica podia dar conta de uma série longa, uma tal Holy Avenger.


13) Você foi editor da Dragão Brasil durante anos. Como foi essa experiência? Como reuniam as matérias, criavam adaptações, faziam resenhas de livros, etc?
R: No começo, sem nenhuma idéia melhor, seguíamos o padrão das revistas americanas como a Dragon, Dungeon e Pyramid. Com o tempo descobrimos as diferenças entre o público americano e o brasileiro, passamos a oferecer menos material original e mais adaptações de games e animes. Inventamos o 3D&T porque brasileiros não querem regras difíceis e demoradas de aprender, eles querem jogar rápido. Claro, uma legião de jogadores “old school” ficou revoltada — até hoje não se conformam que RPG estilo anime seja mais popular — e nunca mais deixaram de reclamar.
Reclamações sobre resenhas, também houve muitas. Diziam que a gente falava mal de qualquer título nacional por “medo de concorrência”. Como se uma resenha, sozinha, pudesse acabar com um jogo realmente bom — aliás, se isso fosse possível, dois ou três blogs ou fóruns por aí já teriam acabado com as vendas de Tormenta, e 3D&T não estaria de volta. Logo havia um verdadeiro clube de autores frustrados que culpavam a Dragão por seu fracasso, em vez de culpar a si mesmos.
Críticos chatos à parte, cuidar da Dragão era muito legal, e 111 edições provam que fizemos tudo direito. RPG é muito divertido e sadio, e tenho orgulho por ter levado tanta gente a descobrir esse hobby.
14) E a DragonSlayer? Como está sendo essa nova experiência, principalmente com relação ao feedback dos fãs?
R: Eu e meus amigos deixamos a Dragão por problemas com a editora. Uma nova equipe assumiu e decidiu “ouvir as reclamações do público”, fazer tudo aquilo que os resmungões da internet queriam. Mudaram o estilo da revista, e então ela não durou mais um ano. Enquanto isso mudamos para a DragonSlayer (qualquer intenção oculta no título é pura sinceridade), que continua até hoje. Acho que existe uma lição aqui...
http://blog.sfrpg.com.br/post/Marcelo-Catarro.aspx


depois teve a RPGMaster na Mythos, não deu certo e veio a Dragon Slayer pela Manticora, a Manticora sumiu e o Catarro voltou pra Escala e tá lá até hoje.



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Mohamed
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MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 10:23

B.K. escreveu:
Mohamed escreveu:
SuperSentai Saruman escreveu:
Mohamed escreveu:
Eu acho que RPG foi moda. E essa moda já passou.

Por isso que publicam RPG até hoje, né?

Publicar não significa vender.
Nem ao menos ser consumido.
Taí o Penitente, Velta, Raio Negro...

E o caso mais triste de todos: Rudamon!
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MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 11:23

BK.
Esses cards do Mil Momes.

Teria que ter alguma inovação nas regras.
Devem ser simples, mas não simplórias.

Seria interessante você conhecer alguns cardgames diferentes.
Spellfire é totalmente diferente de Magic.
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MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 12:30

Citação :
Agora, algo que todos os fãs de 3D&T estão ansiosos por saber, está tudo acabado mesmo?

M. Catarro: Receio que sim, não tenho mais interesse em trabalhar com 3D&T. A primeira razão para isso é que 3D&T foi levado a seu limite. O Manual Turbo, em minha opinião, contém o máximo em resolução de situações com um mínimo de regras — ele não pode ser melhorado. Qualquer acréscimo faria o jogo ficar complicado, sem necessidade. A única forma de evoluir seria com uma mudança total, e isso foi feito em 4D&T.

A segunda razão: por pura falta de tempo, não tenho mais condições de trabalhar com vários sistemas diferentes. Estou satisfeito com o Sistema D20, quero melhorá-lo, fazê-lo mais rápido e enxuto. Quero que outros jogadores tenham acesso mais fácil a ele — isso ainda é um problema, seus livros básicos oficiais são muito caros e complexos. Por isso ajudei a preparar o jogo Primeira Aventura, e por isso decidi transformar 4D&T em algo que o próprio 3D&T havia sido: uma porta de entrada, desta vez para o Sistema D20.

A terceira razão: a Editora Talismã continua comercializando os antigos Manuais 3D&T sem minha autorização, sem pagamentos de direitos autorais. A renda dessas vendas vem sendo usada para cobrir os prejuízos da atual Dragão Brasil. E francamente, não tenho nenhum interesse em sustentar a atual equipe da revista com MEU esforço.
http://sites.google.com/site/dscommunity/entrevista:Catarro

aí ele vai e lança 3D&T de novo depois do fracasso de 4D&T pela JBC, até disponiblizou 4D&T pra download.
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MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 13:13

Mohamed escreveu:
B.K. escreveu:
Mohamed escreveu:
SuperSentai Saruman escreveu:
Mohamed escreveu:
Eu acho que RPG foi moda. E essa moda já passou.

Por isso que publicam RPG até hoje, né?

Publicar não significa vender.
Nem ao menos ser consumido.
Taí o Penitente, Velta, Raio Negro...

E o caso mais triste de todos: Rudamon!

Tormenta é um caso interessante. Já vi muita gente tentando, com as mais estapafúrdias conjeturas, tentar dizer que é uma ambientação de RPG que não dá certo.

Dizer que publicar um livo quase todo mês é sinal de que a editora é doida, e não de que as pessoas compram.

Dizer que Tormenta é de fato o mais vendido, mas não é jogado por ninguém.

Aí você vai no fórum de Tormenta da Jambô e tem mais membros do que o Clock-up todo; segundas edições dos romances sendo preparadas...

Pode não ser sucesso nos termos que o B.K coloca.

Mas é lido?

Com certeza.
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MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 13:29

Mohamed escreveu:
BK.
Spellfire é totalmente diferente de Magic.

Spellfire sim, era uma porta de entrada para o AD&D, ou vá lá, o cardgame de Dungeons & Dragons, pois se servia dos cenários dele (Greyhawk, Dark Sun, Forgotten Realms...)

Mas acabou.

Há muito, muito tempo. No tempo em que RPG era moda.
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MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 13:38

Quiof escreveu:
falando em card game e RPG, a última edição da Dragão Brasil tentou fazer um marketing do Anachronism (publicado pela Devir), um card game que usa miniaturas e dados, não precisa dizer que a revista foi cancela, até algum tempo a Melody (ex-Trama, ex-Talismã) tava vendendo encalhe de revista ainda da época do Catarro, parece que com a internet a venda dessas revistas diminuiu, hoje tem vários site e blogs que fazem aquilo que o Catarro fazia: Reviews e adaptações franquias de outras mídias.

A DB durou até a edição 111 nas mãos da equipe do Catarro. Lá pela edição, digamos, 54 (com Pokémon na capa) a revista passou a publicar cada vez mais material para gente nova, que ingressava no RPG. Lá pelo número 60, saiu o Manual 3D&T encartado na revista (o livro de regras mais barato até então: 5 reais) e depois disso, material de mangá e anime voltado pra 3D&T virou uma regra.

Que parece ter funcionado por muito tempo, pois durou até a edição 111 neste formato, sempre ouvindo as críticas dos jogadores "veteranos" de RPG, que queriam material mais complexo, melhor desenvolvido. A nova equipe da DB resolveu fazer o que os veteranos pediram, e não durou nem 5 números.

Quanto ao fato da equipe do Marcelo Catarro ter deixado a revista, parece que há algo mais além das baixas vendas da revista.


Citação :
depois teve a RPGMaster na Mythos, não deu certo e veio a Dragon Slayer pela Manticora, a Manticora sumiu e o Catarro voltou pra Escala e tá lá até hoje.

Ele está na Jambô. A revista Dragonslayer, lançada pela Escala, foi idealizada por ele mas está sob o comando de outra equipe agora.
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MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 13:43

Quiof escreveu:

A terceira razão: a Editora Talismã continua comercializando os antigos Manuais 3D&T sem minha autorização, sem pagamentos de direitos autorais. A renda dessas vendas vem sendo usada para cobrir os prejuízos da atual Dragão Brasil. E francamente, não tenho nenhum interesse em sustentar a atual equipe da revista com MEU esforço.

Concordo plenamente com essa parte.

Se a Editora Talismã continuava comercializando material de 3D&T, não fazia sentido lançar suplementos para o jogo, continuar dando suporte ao sistema.

Por isso o 4D&T, um sistema completamente novo, veio bem a calhar. Gostei dele por ser uma versão simplificada do D20, mas o Manual, tal qual publicado pela Jambô, era muito caro, pra um RPG voltado pra gente que nunca tinha ouvido falar do jogo, e ainda sofreu cortes, se comparado à versão lançada na net.
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MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 13:44

Lido por um bando de fãs fascistas (como é permeado o fórum da Jambô, pois experimenta criticar o objeto de adoração lá para ver o que acontece...).

Lá eles acham normal, correto e aceitável uma editora que quer ser "vanguarda do RPG" lançar um jogo (o Tormenta RPG) sem playtest, só porque "é baseado na licensa aberta e no Pathfinder" - e ai de você se tu criticar isso, corre o risco até de ser maltratado e desrespeitado pelos moderadores.

Só porque um fórum inteiro lê não significa que isso se aplique a todo o Brasil.

E não vemos as obras do Catarro, do Caldeia e do Trevisan aparecendo nas grandes mídias, nos jornais e nos sites mais populares, só em site e blog de fã fascista e babão, carregadíssimo de memória afetiva.

Enquanto os romances de R.A. Salvatore, que escreveu os romances do Drizzit Do'Urden (de Forgotten Realms, D&D) e da Margareth Weis (Dragonlance, D&D) ganharam e ainda ganham o mundo, aparecem no New York Times, são indicados por críticos literários.

É por aí que a gente critica, porque o Catarro pode aparecer em site de quadrinhos colocando banca de mestre do RPG, mas ninguém fora do fandom conhece o cara.
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MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 13:58

Kerdied escreveu:
Lido por um bando de fãs fascistas (como é permeado o fórum da Jambô, pois experimenta criticar o objeto de adoração lá para ver o que acontece...).

Acompanho pouco o fórum, mas acho que você está enganado. Veja os comentários às Guerras Táuricas.

Citação :
Lá eles acham normal, correto e aceitável uma editora que quer ser "vanguarda do RPG" lançar um jogo (o Tormenta RPG) sem playtest, só porque "é baseado na licensa aberta e no Pathfinder" - e ai de você se tu criticar isso, corre o risco até de ser maltratado e desrespeitado pelos moderadores.

Com certeza deveria ter sido feito um playtest. Por outro lado, o Tormenta RPG é um D&D com um ou outro elemento a mais, sem nada de alarmante ou que torne o jogo terrivelmente desequilibrado. Há desequilíbrios? Sim, infelizmente. Mas são os mesmos que o D&D 3.5 já apresentava.

Citação :
Só porque um fórum inteiro lê não significa que isso se aplique a todo o Brasil.

Nunca disse isso.

Citação :
E não vemos as obras do Catarro, do Caldeia e do Trevisan aparecendo nas grandes mídias, nos jornais e nos sites mais populares, só em site e blog de fã fascista e babão, carregadíssimo de memória afetiva.

Enquanto os romances de R.A. Salvatore, que escreveu os romances do Drizzit Do'Urden (de Forgotten Realms, D&D) e da Margareth Weis (Dragonlance, D&D) ganharam e ainda ganham o mundo, aparecem no New York Times, são indicados por críticos literários.

É por aí que a gente critica, porque o Catarro pode aparecer em site de quadrinhos colocando banca de mestre do RPG, mas ninguém fora do fandom conhece o cara.[/quote]

Concordo com você, mas com uma ressalva: os romances de RPG dão mais certo por lá pois o RPG se assenta sob uma base mais tradicional, desde a década de 70.
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MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 16:15

Tinha um jogo dó de dados, Dragon Dice, se não me engano.
Onde as criaturas eram os próprios dados e a posição que parava significava ataque, ou defesa ou sei lá.
A idéia era bastante interessante, mas os dados eram mais legais de colecionar do que jogar.
O problema é que era um produto muito caro pra algumas dadinhos de plástico colorido.

O ruim é que colecionar essas coisas dá margem à piadinhas como "tem dado em casa?' e coisas do tipo.
Não pela tentativa de zoar, mas mais pelo clichê da situação.
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MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 16:16

só de dados.
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MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 19:24

Mohamed escreveu:
Tinha um jogo só de dados, Dragon Dice...

Cara, o problema de vocês é achar que qualquer joguinho que utilize dados, use um "sistema matemático pra emular batalhas" e tenha premissa medieval é RPG. Pode puxar o RPG, pode ser similar à RPG, mas não é RPG.

Citação :
O ruim é que colecionar essas coisas dá margem à piadinhas como "tem dado em casa?'

Puxa, que postura adulta, realmente você tocou num ponto importante agora. O pior são aqueles jogos que usam dados de 4 lados, estes devem ser fracassos de vendas, pq dão margem à piadinha "tem dado de 4 em casa?"
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MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 19:26

Viu só?
Você ainda conhece uma variante.
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MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 19:28

Mohamed escreveu:
Viu só?
Você ainda conhece uma variante.

É sim. Ha-ha-ha, puxa vida, tão engraçado.
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MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 21:03

Kerdied escreveu:
Mas BK, não tem uma contradição quando você diz para liberar o personagem pros outros utilizarem - mas tu diz que licensa aberta não dá certo, não seria algo semelhante?

O Licença Aberta arreganha tudo e libera até o brioco, já eu guardo a virgindade (autoria) para mim. Ou seja, a parte comercial é minha, o licença aberta entrega tudo e ninguém ganha nada. É preciso deixare alguma coisa para a ganância!

Quiof escreveu:
depois teve a RPGMaster na Mythos, não deu certo e veio a Dragon Slayer pela Manticora, a Manticora sumiu e o Catarro voltou pra Escala e tá lá até hoje.

...sendo que a Escala não lança quase nada, não tem periodicidade, nem leitor, etc.

De novo, o cara na parte técnica pode até ser garndes coisas. Mas na parte criativa e administrativa, ele errou. E feio. Tanto que é empregado dos outros.
O que não é demérito nenhum, mas que vai na contra-mão do que o Capitalismo considera como sucesso.

Mohamed escreveu:
E o caso mais triste de todos: Rudamon!

Rudamon é o exemplo clássico de que tudo que começa errado, termina errado: um conceito podre, uma idéia horrível, com um autor sem planejamento e que apenas se fez usar da sede de "informação" que esses sites ordinários; divulgaram a tralha dele mas, de novo, não adianta divulgar porcaria. O povo não lê porcaria, porcaria não dá dinheiro e, por conseguinte, o autor explodiu em frustração...
Terminando com livros encalhados e ele pagando um mico fodido.

Neguinho só erra nessa merda, pelo amor do guarda!
Mohamed escreveu:
BK.
Esses cards do Mil Momes.

Teria que ter alguma inovação nas regras.
Devem ser simples, mas não simplórias.

Seria interessante você conhecer alguns cardgames diferentes.
Spellfire é totalmente diferente de Magic.

Seu Castanha, eu não manjo absolutamente porra nenhuma de cardgame. Essa praia é da patroa, ela é que sabe das coisas.
A japa consegue bolar trocentos sistemas de jogos com uma facilidade incrível. Porque ela pesquisou todas essas porras aí.

A gente ainda não entrou no conceito do game em si mas a idéia é simples: teremos um sistema de jogo que vai se ampliando a medida que o universo ficcional do Mil Nomes aumenta.
Se for necessário, e assim será, a gente cria regras mais complexas mas, agora, estamos focados no site.
SuperSentai Saruman escreveu:
Pode não ser sucesso nos termos que o B.K coloca.

Mas é lido?

Com certeza.

O que complica é que os caras param nisso. Para ali, no pessoalzinho que "lê". Eu não acredito que leiam porque o fã faz mais barulho do que gera lucro, mas na minha concepção, sucesso é quando o produto sai do gueto. Quando vai lá longe.
Eu não vejo maneira dessas baboseiras sairem do gueto se, no exterior, elas estão praticamente esgotadas.

Mas o Brasil é assim mesmo: o Espiritismo morreu na França mas aqui ele encontra um campo amplo de sucesso e lucro.
RPG não vai pra frente aqui porque a competição de outras mídias o sufoca.
SuperSentai Saruman escreveu:
Acompanho pouco o fórum, mas acho que você está enganado. Veja os comentários às Guerras Táuricas.

Outra coisa típica de brasileiro: ele assiste uma novela ruim, acompanha uma novela ruim, acessa a Internet pra falar mal da novela ruim...
Mas não deixa de falar, comentar ou comprar produtos da novelça ruim.

Porque a novela ruim dá aquela base à personalidade do cara se sentir pertencente a um bando de malucos que adoram novela ruim.

É patético. Mas muito brasileiro.

Citação :
Concordo com você, mas com uma ressalva: os romances de RPG dão mais certo por lá pois o RPG se assenta sob uma base mais tradicional, desde a década de 70.

Ou seja, é aquilo que comentamos antes: primeiro a história, depois o game.
O sistema pode até ser funcional mas se a história atrás dele for uma merda... Teremos um jogo de merda.
No caso, um jogo de merda e fãs de merda porque se esse produto fosse lançado no mercado real, certamente seria um fracasso.

Enfim, já sabemos que elitizar o RPG foi a certeza do fim dele.
Sabemos que elitizar as HQs foi a certeza idem.
Sabemos que elitizar o cinema nacional ibidem.

Até quando vamos manter essa mania imbecil de direcionar à elite produtos populares?
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MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 21:45

B.K. escreveu:
O Licença Aberta arreganha tudo e libera até o brioco, já eu guardo a virgindade (autoria) para mim. Ou seja, a parte comercial é minha, o licença aberta entrega tudo e ninguém ganha nada. É preciso deixare alguma coisa para a ganância!

Aqui você deixa claro que não conhece a Licença Aberta muito bem.

[quote]O que complica é que os caras param nisso. Para ali, no pessoalzinho que "lê". Eu não acredito que leiam porque o fã faz mais barulho do que gera lucro, mas na minha concepção, sucesso é quando o produto sai do gueto. Quando vai lá longe.
Eu não vejo maneira dessas baboseiras sairem do gueto se, no exterior, elas estão praticamente esgotadas.

Mas o Brasil é assim mesmo: o Espiritismo morreu na França mas aqui ele encontra um campo amplo de sucesso e lucro.
RPG não vai pra frente aqui porque a competição de outras mídias o sufoca.[/qupte]

RPG não faz menos sucesso aqui do que lá fora. Tanto aqui quanto nos EUA uma das grandes preocupações é a renovação do seu público. É o mesmo problema pelo qual os comics Marvel e DC passaram (e passam, creio) por muito tempo.

Uma renovação seria bem vinda, mas o que vejo é que, para que essa renovação se efetue, é preciso uma reinvenção completa do RPG como ele é.

Se como você diz, a molecada não quer saber de livros, folhetos de regras, o problema então é basilar: RPG, estritamente falando, sempre dependeu dessas coisas em sua concepção. Assim falando, a única conclusão possível é que o RPG não funciona mais para o grande público e é necessário um novo jogo, que se aproprie de elementos daquele.

E mesmo que esse novo jogo exista, duvido que extinguiria o antigo formato.

Quando vejo você falando de suas propostas, me lembro imediatamente do 3D&T: 3D&T era um RPG simples para iniciantes, mas de modo algum ele eliminou outros jogos do mercado, como AD&D e Vampiro: a máscara.

SuperSentai Saruman escreveu:
Outra coisa típica de brasileiro: ele assiste uma novela ruim, acompanha uma novela ruim, acessa a Internet pra falar mal da novela ruim...
Mas não deixa de falar, comentar ou comprar produtos da novelça ruim.

Guerras Táuricas é um livro acessório da linha Tormenta. Eu acompanho esta linha, porque me agrada, tem qualidades que já disse em algum outro tópico.

Porém, li algumas resenhas das Guerras Táuricas e não me interessei (menos pela concepção, que achei até interessante, e mais pela execução) -- mas isso não condena a linha como um todo; trata-se apenas de uma opção que não me interessa, e como consumidor, não vou adquirir.

Se o produto não me agrada, se não quero introduzir esse plot em minha mesa de jogo, é opção minha. Mas a perspectiva é plural: há pessoas que leram, e gostaram, e o padrão do gosto não é absoluto nem define toda a linha como ruim.

Quanto mais opções um RPG oferece, mais interessante ele é. Há quem queira colocar seus jogadores pra bater cabeça com bovinos ou jogar campanhas de guerra? No Guerras Táuricas tem isso. Eu já tenho outra preferência de jogo: gosto de campanhas urbanas, por exemplo. E Tormenta me oferece outro suplemento mais adequado ao meu gosto, o Valkaria: cidade sob a Deusa. . É essa versatilidade que me agrada.

Citação :
Porque a novela ruim dá aquela base à personalidade do cara se sentir pertencente a um bando de malucos que adoram novela ruim.

Que novela ruim?

Citação :
Concordo com você, mas com uma ressalva: os romances de RPG dão mais certo por lá pois o RPG se assenta sob uma base mais tradicional, desde a década de 70.

Citação :
Ou seja, é aquilo que comentamos antes: primeiro a história, depois o game.

Ele não estava falando de RPG aqui, mas de romances baseados em RPG.
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MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeTer 8 Mar - 23:03

SuperSentai Saruman escreveu:
Aqui você deixa claro que não conhece a Licença Aberta muito bem.

Eu sei o que é (tanto que não existe esse termo no direito autoral brasileiro), mas o forum está aqui para que leiamos a sua opinião.

Citação :
RPG não faz menos sucesso aqui do que lá fora. Tanto aqui quanto nos EUA uma das grandes preocupações é a renovação do seu público. É o mesmo problema pelo qual os comics Marvel e DC passaram (e passam, creio) por muito tempo.

Comparar países diversos, com culturas diversas e situações exonômicas diversas é complicado.

Mas o cerne da questão é a dificuldade de popularizar o RPG. Os comics conseguiram isso porque sairam das gibiterias, portanto o RPG só conseguirá novos usuários se sair do gueto. Meio óbvio.

Citação :
Uma renovação seria bem vinda, mas o que vejo é que, para que essa renovação se efetue, é preciso uma reinvenção completa do RPG como ele é.

Se livrar da imagem exclusivista do jogo, e jogar todos esses sistemas que estão aí no lixo, seria um bom começo.

Citação :
Se como você diz, a molecada não quer saber de livros, folhetos de regras, o problema então é basilar: RPG, estritamente falando, sempre dependeu dessas coisas em sua concepção. Assim falando, a única conclusão possível é que o RPG não funciona mais para o grande público e é necessário um novo jogo, que se aproprie de elementos daquele.

Nada depende de nada. Perceba sua visão é conservadora.
A solução é tirar o RPG das livrarias e leva-lo às ruas.
E pra chegar ás ruas não é preciso grandes complicações, tabuleiros complexos e regras malucas.

Citação :
E mesmo que esse novo jogo exista, duvido que extinguiria o antigo formato.

...mesmo porque o antigo formato já morreu mesmo... Cool FACE

Citação :
Quando vejo você falando de suas propostas, me lembro imediatamente do 3D&T: 3D&T era um RPG simples para iniciantes, mas de modo algum ele eliminou outros jogos do mercado, como AD&D e Vampiro: a máscara.

Não eliminou porque nenhum desses sistemas se popularizou como, por exemplo, o Buraco, Xadres ou Palitinho.
Mas é foda, nem eu sou louco de acreditar que isso aconteça porque o RPG, especialmente os títulos que você cita, são, por definição, excludentes e elitistas.

Citação :
Guerras Táuricas é um livro acessório da linha Tormenta. Eu acompanho esta linha, porque me agrada, tem qualidades que já disse em algum outro tópico.

Porém, li algumas resenhas das Guerras Táuricas e não me interessei (menos pela concepção, que achei até interessante, e mais pela execução) -- mas isso não condena a linha como um todo; trata-se apenas de uma opção que não me interessa, e como consumidor, não vou adquirir.

É incrível, mas você está endossando exatamente o que eu disse!
O jogo é uma merda, a concepção é uma bosta, é uma ofensa à inteligência das amebas, mas você vê "qualidades que me agradam".

Xuxa merda, brasileiro é isso! SEMPRE vê um valor no meio da bosta, desde que esse valor o satisfaça!

E, naturalmente, você só pensa em você, você, você...

Citação :
Se o produto não me agrada, se não quero introduzir esse plot em minha mesa de jogo, é opção minha. Mas a perspectiva é plural: há pessoas que leram, e gostaram, e o padrão do gosto não é absoluto nem define toda a linha como ruim.

Seu sofisma foi sensacional.
Cara!
Tire seu Ego da frente!

Citação :
Quanto mais opções um RPG oferece, mais interessante ele é. Há quem queira colocar seus jogadores pra bater cabeça com bovinos ou jogar campanhas de guerra? No Guerras Táuricas tem isso. Eu já tenho outra preferência de jogo: gosto de campanhas urbanas, por exemplo. E Tormenta me oferece outro suplemento mais adequado ao meu gosto, o Valkaria: cidade sob a Deusa. . É essa versatilidade que me agrada.

Saindo um pouco dessa sensacional viagem ao seu Ego sem fim, não existe isso de "quanto mais opções, mais interessante ele é".
Besteira.
Porque não é isso o que interessa ao grande público.
Interessa a VOCÊ e seu prazer onanístico mas, lamento lhe dizer, não é o seu prazer que determina a amplitude e qualidade do produto.

E mano!
Supondo que você tenha algum mínimo de exigência e formação intelectual, certamente não tem senso crítico: guerras táuricas?
Valkaria?
Que merda é essa?
Que caralho que é isso?

Na moral, você é um marmanjo com pelo no saco e que ainda está brincando com esses sistemas só porque eles "te agradam"?
Beleza.
Mas não bate um senso de ridículo, não, quando você vê um monte de vaca brigando?

Citação :
Que novela ruim?

Depois quando eu falo que fã de RPG não sabe pensar, neguinho fica bravo comigo...

Citação :
Ele não estava falando de RPG aqui, mas de romances baseados em RPG.

Bunda, cu, cu e bunda...

E nenhum romance baseado em RPG vale o papel que está escrito.
Porque cai naquele lance que eu disse: primeiro a história, depois o jogo.
Jogo na frente e história depois? Dá merda.
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Rpgistas e suas mancadas - Página 4 _
MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeQua 9 Mar - 0:30

B.K. escreveu:


Eu sei o que é (tanto que não existe esse termo no direito autoral brasileiro), mas o forum está aqui para que leiamos a sua opinião..

B.K, pesquise melhor o que foi a Licença Aberta (Open Game License), os documentos OGL, D20 System Reference Document e as suas repercussões no mercado editorial dos EUA e daqui, porque você parece estar confundindo as coisas.

Eu não estou expondo nenhuma opinião sobre a Licença Aberta.

Citação :
Comparar países diversos, com culturas diversas e situações exonômicas diversas é complicado.

Pois é. Disse algo similar lá em cima, quando repliquei seus comentários (e você ainda não respondeu).

Citação :
Mas o cerne da questão é a dificuldade de popularizar o RPG. Os comics conseguiram isso porque sairam das gibiterias, portanto o RPG só conseguirá novos usuários se sair do gueto. Meio óbvio.

Mencionei Marvel e DC. Você acha que eles são um grande sucesso hoje, mesmo lá nos EUA? Me parecem ser uma pálida sombra do que foram outrora.

Citação :
Se livrar da imagem exclusivista do jogo, e jogar todos esses sistemas que estão aí no lixo, seria um bom começo.

Pode ser. Mas simplesmente tirar o RPG das livrarias e apostar em jogos mais simples não funcionou, ou teríamos o 3D&T até hoje. Ou mesmo aqueles quadrinhos-jogo dos Trapalhões que o Catarro fez lá na década de 90.

Citação :
Nada depende de nada. Perceba sua visão é conservadora.

Por isso que eu digo: o RPG como conhecemos hoje, não pode atrair o grande público. Se desde a sua origem o RPG esteve atrelado à livros de regras,descrições de ambientações, dados... tirar estas coisas significa mexer na estrutura do jogo. Já é criar algo novo.

Citação :
A solução é tirar o RPG das livrarias e leva-lo às ruas.

Isso já foi feito um dia com o 3D&T em seus primórdios; Com First Quest, que o Kerdied lembrou; Até com revistinhas em quadrinhos.

Citação :
E pra chegar ás ruas não é preciso grandes complicações, tabuleiros complexos e regras malucas.

Concordo. Mas atenção: Há muito tempo o RPG prescinde de tabuleiro (exceto pelo D&D4 que tornou o uso de miniaturas quase que obrigatório, que parece ser mais uma imposição mercadológica do que outra coisa). Você precisa se atualizar, se vai trabalhar na área.

Citação :
...mesmo porque o antigo formato já morreu mesmo... Cool FACE

Estagnou-se porque não é capaz de atrair novo público. Mas "morrer" é um pouco exagerado quando se vê que duas novas editoras de RPG surgem, suplementos de Tormenta são lançados todo mês, e a Devir ainda investe em RPG. Poderá dizer que "Morreu" quando nada mais for lançado nesse campo. Mas não é o que parece.

[quote]Não eliminou porque nenhum desses sistemas se popularizou como, por exemplo, o Buraco, Xadres ou Palitinho.[/qupte]

O que eu quis dizer é que, mesmo um sistema extremamente simples, barato e acessível não excluiu aqueles jogos tidos como mais "complexos", "densos", "elitistas" e mais caros.

Citação :
O jogo é uma merda, a concepção é uma bosta, é uma ofensa à inteligência das amebas, mas você vê "qualidades que me agradam".

A concepção geral do cenário é ótima e a possibilidade de variar o enfoque, de ser versátil, é uma grande sacada. Se digo que são qualidades que me agradam, não é por uma questão de Ego, mas a consciência de que o padrão do gosto não é algo universal, e varia de pessoa para pessoa.

Você quer incutir padrões lógicos em algo que é subjetivo, o gosto. Mas qual é o seu parâmetro para algo ser bom ou ruim? É saber quanto há na conta bancária dos autores,algo que é completamente externo ao produto em si; é afirmar que "ninguém lê", o que me parece um paradoxo quando se observa que a linha tem suporte há mais de 10 anos. Alguém lê, portanto: se é muito ou se é pouco, novamente, a questão não é de qualidade, mas de divulgação adequada não só do produto, como também do RPG; É saber se publicaram lá fora, quando você mesmo afirma que o mercado americano e o brasileiro operam de maneiras diferentes, e que publicar lá fora não aponta a qualidade de nada;

Você fala em termos de mercado, imputa a objetividade desse campo para analisar algo subjetivo como o gosto.

Mas você também fala de defeitos "técnicos" e "autorais". O que seria louvável, se você os apontasse.

Citação :
E, naturalmente, você só pensa em você, você, você...

Citação :
Tire seu Ego da frente!

Você acredita que algo deve ser primeiro aceito em termos universais, que deve ser antes aprovado pelo grande público. A questão do gosto pessoal é secundária. Seguindo o seu raciocínio, eu deveria estar assistindo Big Brother agora, ou lendo Turma da Mônica Jovem , produtos que não me agradam, que não são destinados a mim, mas ei! O grande público aceita.

BK, gosto é subjetivo, depende só do sujeito, e não de fatores externos como público, patroa que sustenta o autor, etc.

Citação :
Saindo um pouco dessa sensacional viagem ao seu Ego sem fim, não existe isso de "quanto mais opções, mais interessante ele é".
Besteira.
Porque não é isso o que interessa ao grande público.

Creio que se o RPG não interessa ao grande público, é por falta de renovação no gênero. Falta produtos que interessam ao grande público, e por isso hoje o RPG não passa de um "nicho".

Como eu disse, não foi uma coisa que "pegou" por aqui, quando surgiu lá em 1995 e você encontrava estes jogos em tudo quanto é lugar. Diferente dos quadrinhos, que eram populares e hoje migraram para as livrarias, esse percurso nunca aconteceu com o RPG, e quando aconteceu, foi no sentido inverso: alguns foram para as bancas, outros continuaram nas livrarias.

A pergunta então é mais complexa: não se o fato de "ter muitas opções" atrai ao grande público, mas perguntar: O RPG atrai ao grande público? E a resposta, como se vê, é não.


Citação :
não é o seu prazer que determina a amplitude e qualidade do produto.

O que determina a amplitude e a qualidade do produto? Seja específico.

Citação :
E mano!
Supondo que você tenha algum mínimo de exigência e formação intelectual, certamente não tem senso crítico: guerras táuricas?
Valkaria?
Que merda é essa?
Que caralho que é isso?
Na moral, você é um marmanjo com pelo no saco e que ainda está brincando com esses sistemas só porque eles "te agradam"?
Beleza.
Mas não bate um senso de ridículo, não, quando você vê um monte de vaca brigando?

Posso enumerar os motivos que me agradaram e que não me agradaram em ambos os suplementos, do mesmo modo que posso enumerar o que gosto ou não numa revista em quadrinhos, num game, num livro, num filme. Há um preconceito aí da sua parte, o que já destrói o seu senso objetivo.

Citação :

Depois quando eu falo que fã de RPG não sabe pensar, neguinho fica bravo comigo...

É que, novamente, você fez uma comparação imprópria.


Citação :
E nenhum romance baseado em RPG vale o papel que está escrito.

Por que BK? Fale mais sobre estes romances e porque são ruins.

Citação :
Porque cai naquele lance que eu disse: primeiro a história, depois o jogo.

Nenhum romance baseado em RPG tem o jogo - as regras - como horizonte, e sim, apenas a ambientação. No caso de Dragonlance, se não me engano, os romances vieram antes do livro de regras. E no caso da Trilogia Tormenta, até hoje vemos os fã-náticos tentando absurdamente entender porque tal personagem fez tal coisa, que não está prevista nas regras...De novo, você precisa se informar melhor.


Por fim, há questões minhas que ficaram lá em cima em aberto. Se não consente com as respostas, peço que não as ignore.
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Rpgistas e suas mancadas - Página 4 _
MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeQua 9 Mar - 1:02

BK, a Licensa Aberta exige que você tenha uma cópia da licensa no final do livro, em inglês e deixando bem claro que o sistema está dentro do OGL criado pela Wizards of the Coast.

Ou seja, está assegurado a autoria inicial no nome da empresa.
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Rpgistas e suas mancadas - Página 4 _
MensagemAssunto: Re: Rpgistas e suas mancadas   Rpgistas e suas mancadas - Página 4 I_icon_minitimeQua 9 Mar - 2:28

SuperSentai Saruman escreveu:
B.K, pesquise melhor o que foi a Licença Aberta (Open Game License), os documentos OGL, D20 System Reference Document e as suas repercussões no mercado editorial dos EUA e daqui, porque você parece estar confundindo as coisas.

Eu não estou expondo nenhuma opinião sobre a Licença Aberta.

Obrigado pela dica mas não, não vou pesquisar: não me interessam sistemas de joguinhos que fracassaram. Ainda mais de segmentos que estão praticamente mortos.
Sei lá, seria como pesquisar sobre conjugação verbal do Esperanto!
Pra quem gosta é ótimo, mas pra mim... É inútil.

Citação :
Pois é. Disse algo similar lá em cima, quando repliquei seus comentários (e você ainda não respondeu).

As vezes respondo, as vezes não respondo.

Citação :
Mencionei Marvel e DC. Você acha que eles são um grande sucesso hoje, mesmo lá nos EUA? Me parecem ser uma pálida sombra do que foram outrora.

Tudo acaba sendo uma sombra do que foi e mimimi.

O que interessa é que a Marvel aprende com seus erros porque é movida pelo lucro. E, por aprender, ela se renova.

O máximo de renovação que o RPG apresentou foi "guerras táuricas" ou besteirinhas feito "tormenta".

A questão maior é essa: enquanto que a Marvel se fodeu indo pras livrarias, depois voltando aos quadrinhos populares, o RPG se estagnou exatamente por não ser IDEALIZADO pra ser popular.

Tanto que bastou eu citar o cardgame pra vir o nojinho porque, de novo, o cara que curte RPG tem um Xuxa preconceito sobre os cards...
Sendo que esses são excelentes modelos de produtos pra se reestruturar o RPG e trazer novos aficcionados.

Porra, nem minha filha que é alucinada por jogos se interessou por guerras táuricas!
Não por causa das regras em si mas pela TEMÁTICA IMBECIL!

"Ah, mas eu gosto."
Beleza, eu gosto de Ultraman mas o mercado não quer Ultraman, porque as pessoas não querem Ultraman.
Da mesma maneira que as pessoas não querem RPG.

Citação :
Mas simplesmente tirar o RPG das livrarias e apostar em jogos mais simples não funcionou, ou teríamos o 3D&T até hoje. Ou mesmo aqueles quadrinhos-jogo dos Trapalhões que o Catarro fez lá na década de 90.

Eu creio que não funcionou exatamente porque se desprezou o binômio "HISTÓRIA + JOGO".
Os editores desse segmento, por serem fãs e não empresários, lançaram um olhar... De fã! E fizeram aquilo que todo fã curte: trabalharam em cima das regras, êêêêêêêêêê, regras, dadinhos, êêêêêêêê!

Mas uma vez que os caras foram pra essa direção, o público novo, comum e normal, ao se deparar com uma história imbecil, cheia de baboseira, tolice e bobagem...

Largou mão e foi pra outro lado.

Eu meço essa derrocada do RPG como uma questão simples de PLANEJAMENTO! Optou-se por um público de elite NÃO PORQUÊ era esse o target. Mas porque os editores não sabem construir universos ficcionais pro pessoal brincar!

Eu, como escritor, ficaria humilhado se uma história porcaria minha fosse vertida pra um jogo.
No entanto, os caras fazem cada Xuxa BOSTA e fica por isso mesmo, exatamente porque vocês, fãs dessa merda, não tem um pingo de discernimento.

Vocês não param e pensam: hei, o cara criou essa bosta com o dedo enfiado no cu e outro na orelha! Olha que coisa mais sem sentido, que absurdo tão medonho, parece que um retardado que...

Porque-vocês-não-objetivam-a-história!
Vocês-objetivam-as-regras.


Mas o público quer história, meu nego!
Uma vez que a qualidade da história cai, pode deixar as regras em aberto, pode dar o jogo de graça que ninguém quer essa bosta.

É nisso que você deveria pensar.

Citação :
Por isso que eu digo: o RPG como conhecemos hoje, não pode atrair o grande público. Se desde a sua origem o RPG esteve atrelado à livros de regras,descrições de ambientações, dados... tirar estas coisas significa mexer na estrutura do jogo. Já é criar algo novo.

Eu tenho uma visão universalista.
Eu não vejo diferença entre Par-Ou-Ímpar e AD&D.
Pois ambos são sistemas matemáticos de confronto de dados.
Só isso.
Obviamente um é mais complexo que o outro mas não existem grandes diferenças além disso.

Por isso que não é preciso fazer coisas novas, criar algo novo e mimimi.

É só pegar um universo ficcional excelente e jogar regrinhas em cima.

Uai! Não fizeram isso com Senhor dos Anéis, com boa parte da Literatura de Fantasia? E não foi o sucesso que foi?

Então não tem jeito, RPG sem boa história só resta regras.
Os fãs adoram regras mas o público comum PRIMEIRO começa coma história, DEPOIS vai pras regras.

Citação :
Isso já foi feito um dia com o 3D&T em seus primórdios; Com First Quest, que o Kerdied lembrou; Até com revistinhas em quadrinhos.

Não foi o suficiente. Porque foi, de novo, uma visão elitista.
Só o termo 3D&T dá urticária em qualquer editor popular.
Frases em inglês, terminologia complicada...

Cacete, é a mesma coisa que falar da Liturgia Romana no tempo de São Aldabrão (o coxo) pra um evangélico que só quer falar com L\'os!

É foda, a mente dos caras é bitolada pra caralho porque não se liga que a grana boa está no grande público e não na classe-média.

Citação :
Há muito tempo o RPG prescinde de tabuleiro (exceto pelo D&D4 que tornou o uso de miniaturas quase que obrigatório, que parece ser mais uma imposição mercadológica do que outra coisa). Você precisa se atualizar, se vai trabalhar na área.

Ih, meu nego, eu não tô nem aí pra essas coisas! Eu escrevo, não crio jogos. Isso é com a patroa.

Mas a verdade é que a IMAGEM que o RPG tem é extremamente desagradável, rançosa, fresca.

Parece religião.

Citação :
Estagnou-se porque não é capaz de atrair novo público. Mas "morrer" é um pouco exagerado quando se vê que duas novas editoras de RPG surgem, suplementos de Tormenta são lançados todo mês, e a Devir ainda investe em RPG. Poderá dizer que "Morreu" quando nada mais for lançado nesse campo. Mas não é o que parece.

Um cadáver coberto de vermes que se alimentam do próprio escremento não é beeeeem um sinal de "vida"...

Mano!
Mata essa merda!

Citação :
O que eu quis dizer é que, mesmo um sistema extremamente simples, barato e acessível não excluiu aqueles jogos tidos como mais "complexos", "densos", "elitistas" e mais caros.

Exclui.
Porque as pessoas não querem enrolação.
As pessoas são simples e querem diversão simples.
Monopoly tem uma versão em cartas! Porque a Hasbro percebeu que o público quer mais simplicidade.
O único segmento de jogos que vai contra a simplicidade é o RPG!

Não é por nada que as editoras são nanicas, os jogadores são quase nada, os autores trabalham de empregados...

Citação :
A concepção geral do cenário é ótima e a possibilidade de variar o enfoque, de ser versátil, é uma grande sacada. Se digo que são qualidades que me agradam, não é por uma questão de Ego, mas a consciência de que o padrão do gosto não é algo universal, e varia de pessoa para pessoa.

Não.
Pode te parecer surpreendente...
Mas o público é condicionado a gostar das mesmas coisas.
Gostam dos mesmos temas, das mesmas histórias, dos mesmos arquétipos.
Essa sua idéia de "universalismo de percepções e gostos" é balela.

Prazer é um polvo com muitos braços mas todos levam a um lugar só: sexo. E todo ser humano adora sexo.

Se padrão de gosto não é universal, como é que o sexo vende tanto? Hm?

Claro que o RPG é uma grande sacada mas se não rolar um personagem carismático DE VERDADE em busca de algo PLAUSÍVEL, pode colocar o melhor desenhista do mundo, meu nego! Que a merda não vai vender.

[quote]Você quer incutir padrões lógicos em algo que é subjetivo, o gosto. Mas qual é o seu parâmetro para algo ser bom ou ruim? É saber quanto há na conta bancária dos autores,algo que é completamente externo ao produto em si; é afirmar que "ninguém lê", o que me parece um paradoxo quando se observa que a linha tem suporte há mais de 10 anos. Alguém lê, portanto: se é muito ou se é pouco, novamente, a questão não é de qualidade, mas de divulgação adequada não só do produto, como também do RPG; É saber se publicaram lá fora, quando você mesmo afirma que o mercado americano e o brasileiro operam de maneiras diferentes, e que publicar lá fora não aponta a qualidade de nada; [quote]

Seu gosto não é subjetivo. É objetivo. Eu digo o que você gosta só de saber sua classe-social, formação e raça.

A conta bancária do autor representa que ele obteve independência financeira e, portanto, seu produto funcionou. Significando, no Capitalismo, que ele obteve sucesso. Não é nada "externo" ao produto pois um carpinteiro que faz uma linda cadeira tem sua paga.
Um autor de merda tem uma paga de merda. Lamento, mas o Capitalismo é assim.

Eu te aponto uns 4, 5 autores que estão publicando há mais de 30 anos e suas publicações não são lidas. É incrível mas isso acontece.
Eu te aponto, na banca, um gibi que está sendo vendido há mais de 15 anos e que não dá lucro. Se paga. Mas não dá lucro.

Te dou um exemplo de como esse lance de divulgação é furada: existem trocentos sites que falam de RPG. Foruns, listas, o diabo.
Quantas pessoas no seu trabalho, na sua família ou escola, digo, pessoas NORMAIS, que jogam RPG?

Não rola Funk Carioca nas FMs aqui de SP. Mas TODO MUNDO na minha rua ouve direto.

O meu livrinho vendeu 70% da tiragem sem que os "grande sites especializados" dessem uma linha que fosse a respeito dele. Mas vendeu, tive lucro e estou aumentando meus trabalhos.

Enfim, meu querido, enfia na sua cabeça dura: não adianta divulgar bosta.
Bosta é bosta, RPG é bosta e o pessoal não quer bosta.

Citação :
Você fala em termos de mercado, imputa a objetividade desse campo para analisar algo subjetivo como o gosto.

Mas você também fala de defeitos "técnicos" e "autorais". O que seria louvável, se você os apontasse.

Ora, mas isso é muito fácil!

O defeito técnico MORTAL do RPG é sua INACESSIBILIDADE! Sua COMPLEXIDADE enche o saco. Não digo isso pela minha opinião pessoal mas pela minha visão de editor mesmo. Isso é um defeito mortal no RPG.

E na parte autoral... Fala sério, você quer MESMO que eu comente?
Guerreiros estúpidos, armaduras idiotas, ausência de pesquisa, elementos de junção do plot, personagens sem a menor Unidade Aristotélica... (estou falando dos quadrinhos e textos que tive acesso).

E o design porco.

É foda, eu vi um desenho aí, nacional, em que umna guerreirinha medieval fazia pose.
Beleza.
Ela usava calcinha. E mini-saia.
Ambas foram inventada nos anos 50/60.

As espadas tem design arrojado, pedras de não-sei-o-que, mas a FORJA da desgraçada demandaria uma tecnologia ABSURDA!

Enfim, eu vi tanta cagada que joguei as tralhas longe mas essa falta de cuidado, coerência e VEROSSIMILHANÇA é que fode essa parte autoral da brincadeira.

Entendo que é Fantasia, entendo que há "licença poética" mas, francamente, quando a gente lê um pouco mais e sai do gueto, percebe que esteve consumindo merda.

[uote]Você acredita que algo deve ser primeiro aceito em termos universais, que deve ser antes aprovado pelo grande público. A questão do gosto pessoal é secundária. Seguindo o seu raciocínio, eu deveria estar assistindo Big Brother agora, ou lendo Turma da Mônica Jovem , produtos que não me agradam, que não são destinados a mim, mas ei! O grande público aceita.[quote]

Eu não acredito em nada. Eu SEI, é diferente.

No seu caso, você é fã de RPG. O que não te torna diferente de um fã do BBB ou Turma da Mônica.

Porque o fã é um fanático. E o fanático, lamento, nunca tem razão.

Citação :
BK, gosto é subjetivo, depende só do sujeito, e não de fatores externos como público, patroa que sustenta o autor, etc.

Goebbels levou a Alemanha a acreditar que os judeus eram a causa de todos os males do país.
Mesmo as pessoas a favor dos judeus se tornaram anti-semitas.
Não porque gostavam ou desgostavam dos judeus.
Mas porque foram CONVENCIDAS.

Goebbels é um dos fundadores da propaganda.

Gosto não é subjetivo.
Gosto é IMPOSTO!
Somos bombardeados propaganda, por apelos de cores, luzes, sons e erotismo.
Somos guiados a acreditarmos em L\'os, Estado, política, vendas, comércio, RPG.

Por toda sua vida te contaram mais mentiras do que você jamais ousaria imaginar.

A maior delas é de que você é livre.
Livre pra escolher, pensar, agir e seguir o que quiser.
E que tudo o que estiver fora do alcance de sua CRÍTICA, não tem o menor valor...

Pois se você começar a pensar, vai ter que agir e se tem que agir, vai ter que romper os laços que te mantém aprisionado.

Uma das barras de sua prisão é o RPG. Porque desde que ele te dê o auto-reconhecimento que precisa, e que seja parte de sua "cultura" de "outsider", todo o resto não lhe interessa.

Você é um típico brasileiro e, portanto, ingênuo e iludido até o talo.

Citação :
Creio que se o RPG não interessa ao grande público, é por falta de renovação no gênero. Falta produtos que interessam ao grande público, e por isso hoje o RPG não passa de um "nicho".

Citando o filósofo contemporâneo Sergio Peixoto: "mentes simples, prazeres simples".
Você é um cara que se acha complexo. E pede, portanto, produtos complexos.

Só que 98% da população do mundo é composta de pessoas simples.
Que querem prazeres simples.

O RPG, pra ser popular de novo, precisa DESAPRENDER a ser complexo.

Só que isso não vai rolar porque as editoras, autores e turminha que consome essa tralha PRECISAM do RPG complexo.
Não porque ele dá lucro ou não, mas porque eles querem se sentir exclusivos.

Citação :
O que determina a amplitude e a qualidade do produto? Seja específico.

O prazer que ele proporciona.

Porque tantos gostam de cerveja? Porque é gostosa!
Porque tantos gostam de cocaína, mesmo sendo crime? Porque alguma coisa de boa ela deve dar.

Porque você gosta de RPG? Porque, além de te dar prazer, existe nele um VALOR ADICIONAL!

Que valor é esse?

É o seu ouro.
É onde você deposita o seu valor maior, aquilo que lhe é mais precioso: seu Ego.

A propaganda tem muito disso. Ela puxa o Ego das pessoas: seja mais bonita, tenha o melhor carro, estude na melhor escola, seja especial, mais forte, mais rápido, sucesso.

Você encontrou no RPG a qualidade que queria...

Só que, infelizmente tenho que lhe dizer, essa qualidade é FALSA!
Porque é seu Ego te dizendo que há valores ali.

Pois seu Ego tem prazer com o RPG.

Citação :
Posso enumerar os motivos que me agradaram e que não me agradaram em ambos os suplementos, do mesmo modo que posso enumerar o que gosto ou não numa revista em quadrinhos, num game, num livro, num filme. Há um preconceito aí da sua parte, o que já destrói o seu senso objetivo.

Cara!
Não tem nada a ver com gosto pessoal!
Vaca brigando, cara!
É ridículo!
Tu gosta de coisa ridícula!
Beleza, eu também gosto. Gosto menos, mas gosto.
Mas até eu tenho meu limite.

Caralho! E pare de se doer por uma bosta dum brinquedo! Assuma que é uma merda, SAIBA que é uma merda mas não me acuse de preconceito só pra livrar o seu prazer pessoal!

Citação :
Por que BK? Fale mais sobre estes romances e porque são ruins.

Porque não sairam do meínho dos fãs! Ficaram ali, no fiofó dos fãs!
Todo artista tem de ir aonde o povo está e essa merda não vai, mano!

Citação :
Nenhum romance baseado em RPG tem o jogo - as regras - como horizonte, e sim, apenas a ambientação. No caso de Dragonlance, se não me engano, os romances vieram antes do livro de regras. E no caso da Trilogia Tormenta, até hoje vemos os fã-náticos tentando absurdamente entender porque tal personagem fez tal coisa, que não está prevista nas regras...De novo, você precisa se informar melhor.

Ambientação É o jogo, mano!
E L\'os me livre que eu quero ver essas porras! Cacete, me deu até urticária só de pensar nisso!

Citação :
Por fim, há questões minhas que ficaram lá em cima em aberto. Se não consente com as respostas, peço que não as ignore.

Cara!
Você é ingênuo.
E eu não posso abrir tudo pra você.
Algumas coisas, senão todas elas, você precisa pensar sozinho.
E concluir por conta própria.

Mas você tem apego demais nessa merda, mano.

Te falta alguma coisa na sua vida que você completa com essa porra.
Nem vem com esse papo de que "é só um hobbie", que não é!

Eu escrevo meus livros porque eles são a razão da minha Vida. Ninguém vai tão a fundo num tema por "hobbie".
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